Schopenhauer e o misticismo: sobre suas supostas críticas apimentadas à religião

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378635568

Palavras-chave:

Schopenhauer, Misticismo, Religião

Resumo

O tema central desse artigo diz respeito ao tratamento dado por Schopenhauer à religião. Ao longo de nossa exposição, esclareceremos para quem são, de fato, direcionadas as apimentadas críticas do nosso autor, comumente atribuídas à religião, com o intuito de desfazer o mal-entendido de que Schopenhauer seria um inimigo impiedoso da religião. Nosso objetivo, portanto, é mostrar que a estima de Schopenhauer pela religião em geral e pelo misticismo é algo indubitável. Para comprovar a nossa interpretação, faremos uso sobretudo do diálogo “Sobre a religião” e do Suplemento 17.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gleisy Picoli, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, São Roque, SP.

Professora Doutora de Filosofia do IFSP, Campus São Roque.

Referências

BARBOZA, J. Os limites da expressão. Linguagem e realidade em Schopenhauer. VERITAS, Porto Alegre, v. 50 n. 1, março 2005, p. 127-135.

DURANT, W. A história da filosofia. Tradução de Luiz Carlos do Nascimento Silva. Rio de Janeiro: Nova Cultural, Coleção Os Pensadores, 1996.

PICOLI, G. Ich bin nicht Philalethes. In: 98. Schopenhauer-Jahrbuch. Würzburg: Königshausen & Neumann, 2017; pp.129-144.

PICOLI, G. Os limites da linguagem e o místico na filosofia de Arthur Schopenhauer. Tese (doutorado em filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, departamento de filosofia. Universidade Estadual de Campinas, 2018.

REGEHLY, T. Wohltat oder Fessel? – Schopenhauer und die zwei Seiten der Religion. In: Die Wahrheit ist nackt am Schönsten Arthur Schopenhauers philosophische Provokation, herausgegeben von Michael Fleiter, Frankfurt am Main, 2010.

SCHMIDT, A. Die Wahrheit im Gewande der Lüge. Schopenhauers Religionsphilosophie. München, Zürich, 1986.

SCHMIDT, A. Religion als Trug und als metaphysisches Bedürfnis. Zur Religionsphilosophie Arthur Schopenhauers. In: Schopenhauer-Jahrbuch, 2010.

SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação, tomo I, 2ª. edição. Tradução de Jair Barboza. São Paulo: Unesp, 2015.

SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação, tomo II, 1ª. edição. Tradução de Jair Barboza, São Paulo: Unesp, 2015.

SCHOPENHAUER, A. Parerga und Paralipomena I. Zürich: Haffmans, 1988. Edição “letzter Hand” de Ludger Lütkehaus.

SCHOPENHAUER, A. Parerga und Paralipomena II. In: Sämtliche Werke. Edição de Wolfgang von Lohneysen. Frankfurt/M: Suhrkamp, 1986.

SCHOPENHAUER, A. Über die Universitäts-Philosophie. In: Parerga und Paralipomena I. Zürich: Haffmans, 1988. Edição “letzter Hand” de Ludger Lütkehaus.

Downloads

Publicado

2018-12-24

Como Citar

Picoli, G. (2018). Schopenhauer e o misticismo: sobre suas supostas críticas apimentadas à religião. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 9(2), 84–92. https://doi.org/10.5902/2179378635568