Intuição e causalidade na crítica de Schopenhauer à epistemologia kantiana
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179378648404Palabras clave:
Causalidade, Intuição, Entendimento, Categorias, Crítica, EpistemologiaResumen
Pode-se afirmar que a filosofia crítica kantiana é uma espécie de suporte para a fundamentação epistemológica de Schopenhauer, mas que a teoria schopenhaueriana de modo algum a ela se reduz até porque Schopenhauer reprova desde a compreensão de Kant a respeito do papel que desempenham intuição e razão até a arquitetônica kantiana que exige doze categorias como alicerce do processo de conhecer. Nosso texto versará sobre a importância que Schopenhauer concede à intuição e, principalmente, sobre a justificação de Schopenhauer acerca da causalidade como única “categoria” necessária e suficiente para a percepção dos objetos.Descargas
Citas
CACCIOLA, M. L. O. M. A crítica da razão no pensamento de schopenhauer. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade de São Paulo. 95f. São Paulo, 1981.
CACCIOLA, M. L. O. M. Schopenhauer e a crítica da razão: a razão e as representações abstratas. Discurso, Sao Paulo, n. 15, 91-106, jul-dez. 1983. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/discurso/article/view/37913>. Acesso em: 25 jul. 2020.
CACCIOLA, M. L. O. M. Schopenhauer e a questão do dogmatismo. São Paulo: EDUSP, 1994.
CIOLINO, D. Schopenhauer e il fondamento della conoscenza: dalle aporie kantiane ai lineamenti di una fenomenologia trascendentale. Padova: CLEUP, 2014.
DEBONA, V. Schopenhauer e as formas da razão: o teórico, o pratico e o ético-místico. São Paulo: Annablume, 2010.
FONSECA, E. R. Uma estreita passagem: o conceito de corpo nas obras de Schopenhauer e Freud. Curitiba: UFPR, 2016.
KANT, I. Crítica da razão pura. Trad. Valério Rohden e Udo Baldur Moosburger. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
LAZZARETTI, L. P. Resenha de “Uma estreita Passagem: o conceito de corpo nas obras de Schopenhauer e Freud”, de Eduardo Fonseca. Voluntas, Rio de Janeiro, v. 7 n. 2, p. 153-159, jul-dez. 2016. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/voluntas/article/view/33728>. Acesso em: 25 jul. 2020.
LEBRUN, G. O subsolo da Crítica: uma conferencia inédita de Lebrun sobre Kant. Discurso, Sao Paulo, v. 46, n. 2, p. 53-84, jul-dez. 2016. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/discurso/article/view/123669>. Acesso em: 25 jul. 2020.
LEFRANC, J. Compreender Schopenhauer. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
SALVIANO, J. O. S. O fundamento epistemológico da metafísica da vontade de Arthur Schopenhauer. Trans/Form/Ação, São Paulo, v. 32 n. 2, 101-118, jul-dez. 2009. Disponível em: <http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/1010>. Acesso em: 25 jul. 2020.
SCHOPENHAUER, A. Crítica da filosofia kantiana. Trad. M. L. M. e O. Cacciola. In: Os Pensadores. Schopenhauer. São Paulo: Abril Cultural, 1997.
SCHOPENHAUER, A. Tradução dos capítulos 2 e 6 do Tomo II (Suplementos) de O Mundo como Vontade e Representação (Para a Doutrina do Conhecimento Intuitivo, ou do Entendimento (Cap.2) e Para a Doutrina do Conhecimento Abstrato, ou Racional (Cap.6)). Trad. Dax Moraes. Voluntas, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1-2, p. 326-347, 2012. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/voluntas/article/view/34043>. Acesso em: 25 jul. 2020.
SCHOPENHAUER, A. Sulla quadruplice radice del principio di ragione sufficiente. A cura di Sossio Giametta. Milano: BUR Rizzoli, 2014a.
SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e representação. Tomo II: Complementos. Trad. Eduardo Ribeiro da Fonseca. Curitiba: UFPR, 2014b. 2 v.
SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação: primeiro tomo. Trad. Jair Barboza. São Paulo: UNESP, 2015a.
SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação: segundo tomo. Trad. Jair Barboza. São Paulo: UNESP, 2015b.
Bibliografia adicional consultada
CACCIOLA, M. L. O. M. A questão do finalismo na filosofia de Schopenhauer. Discurso, São Paulo, n. 20, p. 77-98, jan-abr. 1993. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/discurso/article/view/37957>. Acesso em: 25 jul. 2020.
CACCIOLA, M. L. O. M. Prólogo: Schopenhauer é um verdadeiro discípulo de Kant? Aurora, Curitiba, v. 30 n. 49, p. 8-17, jan-abr. 2018. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/aurora/article/view/23521>. Acesso em: 25 jul. 2020.
CAYGILL, H. Dicionário Kant. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000.
FAZIO, D. M.; KOβLER, M.; LÜTKEHAUS, L. (Org.). 2009. La scuola di Schopenhauer: testi e contesti. Lecce: Pensa MultiMedia, 2009.
KAMATA, Y. Ideia platônica e o mundo intuitivo em Schopenhauer. Trad. L. L. Valente. Voluntas, Rio de Janeiro, v. 8 n. 2, p. 150-164, jul-dez. 2017. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/voluntas/article/view/33654/18236>. Acesso em: 25 jul.
KAMATA, Y. A recepção de Kant pelo jovem Schopenhauer em “Sobre a quádrupla raiz do princípio de razão suficiente”. Aurora, Curitiba, v. 30 n. 49, p. 236-254, jan-abr. 2018. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/aurora/article/view/23512>. Acesso em: 25 jul. 2020.
KOßLER, M. “Um absurdo audacioso”: intuição e conceito na crítica de Schopenhauer a Kant. Aurora, Curitiba, v. 30 n. 49, 159-172, jan-abr. 2018. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/aurora/article/view/23572>. Acesso em: 25 jul. 2020.
PERNIN, M.-J. Schopenhauer: decifrando o enigma do mundo. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1995.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La sumisión de los originales para este periódico implica la transferencia, por parte de autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos autorales para los artículos publicados son del autor, con derechos del periódico sobre la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente este periódico como el medio de publicación original. En virtud de ser un periódico de acceso abierto, está permitido el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educacionales, científicas, no comerciales, desde que referenciada la fuente (por favor, vea la licencia Creative Commons en el pie de página de este periódico).