A necropolítica na eminência do devir-negro do mundo
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179378640049Palabras clave:
Necropolítica, Biopolítica, Devir-negro do mundo, SoberaniaResumen
A globalização atual trouxe uma infinidade de novos recursos tecnológicos e possibilidades para a realização de uma novo e tão esperado sonho de humanidade livre de todas as mazelas. Porém, como podemos notar, o mundo contemporâneo tem se mostrado, ao invés disso, uma máquina perversa de distribuição global das desigualdades, principalmente raciais anti-negros. Será por meio das críticas, conceitos e reflexões de Mbembe, Foucault e Agamben que buscaremos caracterizar esse mundo racistamente estruturado, desde a biopolítica, passando pela ideia de soberania e instituição da necropolítica, até as atuais possibilidades de um devir-negro do mundo.
Descargas
Citas
AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: O poder soberano e a vida nua. Tradução de Henrique Burigo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004.
FOUCAULT, M. Nascimento da Biopolítica. Tradução de Pedro Elói Duarte. Lisboa: Edições 70, 2010.
FOUCAULT, M. É preciso defender a sociedade. Curso do Collége de France (1975-1976). Tradução de Carlos Correia M. de Oliveira. Lisboa: Livros, Brasil, 2006.
FOUCAULT, M. Resumo dos Cursos do Collége de France (1970-1982). Tradução de Andréa Daher. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
HEGEL, G. Friedrich. Princípios de Filosofia do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
MBEMBE, Achille. Necropolítica: Biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. Rio de Janeiro: n-1 edições, 2018.
MBEMBE, Achille. Crítica da Razão Negra. Lisboa: Antígona, 2014.
NASCIMENTO, A. O genocídio do negro brasileiro. Processo de um Racismo Mascarado. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1978.
NOGUERA, Renato. Dos condenados da terra à necropolítica: diálogos filosóficos entre Frantz Fanon e Achille Mbembe. Revista Latino Americana do Colégio Internacional de Filosofia, n. 3, 2016.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La sumisión de los originales para este periódico implica la transferencia, por parte de autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos autorales para los artículos publicados son del autor, con derechos del periódico sobre la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente este periódico como el medio de publicación original. En virtud de ser un periódico de acceso abierto, está permitido el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educacionales, científicas, no comerciales, desde que referenciada la fuente (por favor, vea la licencia Creative Commons en el pie de página de este periódico).