A arte de ter razão
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179378633799Palabras clave:
Schopenhauer, Dialética, ErísticaResumen
Este artigo pretende mostrar de que maneira a “dialética erística”, que Schopenhauer define como “a arte de ter razão”, surge da combinação de duas linhas de pensamento sobre a dialética: a tradição aristotélica, que concebe a dialética como um discurso argumentativo baseado em opiniões geralmente aceitas; e aquela, inaugurada por Kant, que concebe a dialética como uma lógica das aparências ou lógica da ilusão. Este trabalho argumentará a favor da seguinte interpretação: ao absorver e tentar superar os ensinamentos de ambas as tradições, Schopenhauer acaba produzindo os rudimentos de uma espécie de racionalidade comunicativa na qual o funcionamento polêmico da linguagem, concebida como instrumento eficaz de certa “vontade de poder”, torna-se o único responsável pela consolidação das crenças e valores sociais.
Descargas
Citas
ARISTÓTELES. Aristóteles. Obras Completas. Tópicos. Tradução, introdução e notas J. A. Segurado e Campos. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2007.
BERTI, Enrico. As razões de Aristóteles. Tradução Dion Davi Macedo. São Paulo: Edições Loyola. 1998.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Tradução Manuela P. dos Santos e Alexandre F. Morujão. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1994.
LEBRUN, Gérard. A dialética pacificadora. In: Marta Kawano, Maria Lúcia Cacciola e Carlos Alberto R. Moura (Orgs). A filosofia e sua história. São Paulo: Cosacnaify, 2006, pp. 89-127.
SALVIANO, Jarlee. O Novíssimo Organon: lógica e dialética em Schopenhauer. In: João Carlos Salles (Org.). Schopenhauer e o idealismo alemão. Salvador: Quarteto Editorial, pp. 99-113.
SCHOPENHAUER, Arthur. A arte de ter razão: exposta em 38 estratagemas. Organização e ensaio de Franco Volpi. Tradução Alexandre Krug e Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
SCHOPENHAUER, Arthur. Eristische Dialektik. In: Schopenhauer in Kontext (Werke auf CD-ROM). Kap. Nr. 446, VI 393 – VI 428.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Da certeza (edição bilíngue). Tradução de Maria Elisa Costa. Lisboa: Edições 70, 1990.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La sumisión de los originales para este periódico implica la transferencia, por parte de autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos autorales para los artículos publicados son del autor, con derechos del periódico sobre la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando claramente este periódico como el medio de publicación original. En virtud de ser un periódico de acceso abierto, está permitido el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educacionales, científicas, no comerciales, desde que referenciada la fuente (por favor, vea la licencia Creative Commons en el pie de página de este periódico).