O que significa infinitude formal? Uma consideração das virtuosidades da concepção de música em Schopenhauer

Autores

  • Roberto de Almeida Pereira de Barros Universidade Federal do Pará, Belém, PA

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378633789

Palavras-chave:

Música absoluta, Vontade, Efetividade

Resumo

O texto a seguir visa abordar aspectos que possibilitem uma compreensão ampla da interpretação schopenhaueriana da música. Isso, porém, partindo não apenas dos posicionamentos do autor sobre o tema, mas de um quadro geral de alguns aspectos decisivos para a concepção musical do século XIX. O objetivo prioritário é demonstrar a recepção de Schopenhauer destas temáticas, indicando a importância delas para os seus posicionamentos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Roberto de Almeida Pereira de Barros, Universidade Federal do Pará, Belém, PA

Doutor em Filosofia pela Universidade Técnica de Berlim. Professor da Faculdade de Filosofia e do PPGFIL/UFPA. Membro do grupo de sustentação do GT Nietzsche da ANPOF.

Referências

ABBATINO, L. Ich, Schopenhauer bleibe Mozart und Rossini treu. In: Koβler, M. (Org). Musik als Wille und Welt. Würzburg: Königshausen und Neumann, 2011.

ALBERTINI, T. Mauricio Ficino: Das Problem von Denken und Welt in einer Metaphysik der Einfachheit. Wilhhelm Fink Verlag, 1997.

ARISTÓTELES. Poetik. Stuttgart: Philipp Reclam, 2010.

ARISTÓTELES. Politik. Stuttgart: Philipp Reclam, 2013.

BARBOZA, J. A metafísica do Belo de Arthur Schopenhauer. São Paulo: Humanitas, 2001.

BOND, M. E. Absolute Music. 2014.

BRITTO, F. L. de. Lutero e a intenção da tradução erudita alemã. Revista Índice [http://www.revistaindice.com.br], vol. 01, n. 01, 2009/ 2, p 49-67.

CACCIOLA, M. L. Sobre o gênio na estética de Schopenhauer. Florianópolis: Ethic@, vol. 11, n. 2, pp. 31-42.

GILLIPSIE, C. The Edge of Objectivity. New Jersey: Princeton University Press, 1990.

GOETHE, J. W. Escritos sobre arte. Tradução brasileira de Marco Aurélio Werle. São Paulo: HumanitasImprensa oficial, 2008.

HEISENBERG, W. A imagem da natureza na física moderna. Lisboa: Livros do Brasil, sd.

KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Fundação Caloustre Gulbenkian, 2001.

KANT, I. Crítica da Faculdade do juízo. Tradução de Valério Rohden e António Marques. 2ª edição. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.

LAUXTERMANN, P. F. Schopenhauer´s broken world-view. Colours and Ethics between Kant and Goethe. Dorbrecht: Springer, 2000.

LÜTKEHAUS, L. Die Welt als Wille und Musik. Arthur Schopenhauer Musiksphilosophie. In: Koβler, M. (Org). Musik als Wille und Welt. Würzburg: Königshausen und Neumann, 2011.

MATTOS, C. V. Winckelmann e o meio antiquário de seu tempo. Revista de história da arte e Arqueologia, 9, 2008. 69-79.

SCHOPENHAUER, A. Werksausgabe. Zürich: Haffmans Verlag, 1987.

SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e como representação. Tradução brasileira de Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005.

SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e representação. Tomo II. Tradução brasileira de Eduardo Ribeiro da Fonseca. Curitiba: Editora UFPR, 2014.

PALISCA, C. V.; MATHIESEN, T. J. Music and ideas in the sixtennth and seventeenth centuries. Illnois: University of Illinois, 2006.

RICHTER, S. A history of Poetics. German scholarly aesthetics and poetics in international context, 1770-1960 / by Sandra Richter; with bibliographies by Anja Zenk … [et al.].

STEINER, G. Arte e estética segundo Goethe. Tradução brasileira de Marcelo da Veiga Gruel. São Paulo: Antroposófica, 1998.

SÜSSKIND, P. Schiller e os gregos. Revista Kriterion, Belo horizonte, n. 112, Dez/2005, pp. 243-259.

SÜSSKIND, P. A Grécia de Winckelmann. Revista Kriterion, Belo Horizonte, nº 117, Jun./2008, pp. 67-77.

WERLE, M. A. Winckelmann, Lessing e Herder: Estética do efeito? Trans/form/ação, 23: São Paulo: UNESP, 2000, pp. 19-50.

WINCKELMANN, J. J. Gedanken über die Nachahmung der griechischen Werk in der Malerei und Bildhauerkunst. Stuttgart: Philipp Reclam, 1969.

WUCHTERL, K. Die Struktur philosophischer Revolutionen und die Gegenwart der Philosophie. In: Stachowiak, H, Modelle – Konstruktion der Wirklichkeit. Frankfurt am Main: Fink Verlag, 1983, p. 239 – 282.

Downloads

Publicado

2015-12-01

Como Citar

Barros, R. de A. P. de. (2015). O que significa infinitude formal? Uma consideração das virtuosidades da concepção de música em Schopenhauer. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 6(2), 16–29. https://doi.org/10.5902/2179378633789

Edição

Seção

Artigos