Schopenhauer e os Cínicos: elementos do cinismo na eudemonologia de Schopenhauer

Autores

  • Leandro Chevitarese Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378633987

Palavras-chave:

Eudemonologia, Cínicos, Ética Empírica

Resumo

O presente artigo pretende investigar as raízes cínicas que se fazem presentes na eudemonologia schopenhaueriana, tendo em vista a possibilidade de melhor compreender tal orientação para uma “vida menos infeliz”. Partindo da leitura que Schopenhauer desenvolve acerca da prática de vida dos cínicos, compreendida como matriz da elaboração teórica do estoicismo, pretende-se considerar quais elementos estariam significativamente presentes em sua proposta de uma “ética empírica” para enfrentar o “mal de viver”.

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Biografia do Autor

Leandro Chevitarese, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ

Doutor em Filosofia pela PUC-Rio e Professor Adjunto de Filosofia da UFRRJ.

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Publicado

2012-07-01

Como Citar

Chevitarese, L. (2012). Schopenhauer e os Cínicos: elementos do cinismo na eudemonologia de Schopenhauer. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 3(1 e 2), 20–29. https://doi.org/10.5902/2179378633987

Edição

Seção

Em torno da eudemonologia schopenhaueriana