A arquitetura e Schopenhauer. O problema da fruição e o lugar da arquitetura na teoria estética schopenhaueriana
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179378633793Palavras-chave:
Arquitetura, Artefato, Fruição estética, NeoclassicismoResumo
No presente artigo, esboço uma problematização acerca do pensamento estético de Schopenhauer, particularmente no que diz respeito à sua análise sobre a arquitetura e a fruição do objeto arquitetônico. Pretendo abrir duas vertentes de análise, relativas a duas inquietações minhas: primeiramente, a compreensão da arquitetura em termos da submissão a relações causais e fins utilitários, deixando entrever, com isso, certa filiação de Schopenhauer aos cânones da arquitetura neoclassicista. Depois, o modo mesmo de fruição do objeto arquitetônico, limitada à contemplação visual, tendo como corolário a distinção, a meu ver, precária, entre a arquitetura e o artefato. A guisa de conclusão, procuro amalgamar tais inquietações levantando a necessidade de uma distinção entre hierarquia e transversalidade no que tange a uma compreensão da leitura estética presente no Livro III de O mundo como vontade e como representação.
Downloads
Referências
SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade como representação (MVR). Trad. Jair Barboza. São Paulo: UNESP, 2005.
SCHOPENHAUER, Arthur. El mundo como voluntad y representación II. Complementos (MVR-II). Trad. esp. Pilar L. de Santa María. 2ª. Ed. Madrid: Trotta, 2005.
GRAEFF, Edgar. “A forma na arquitetura”. In: XAVIER, Alberto (org.). Arquitetura moderna brasileira: depoimento de uma geração. São Paulo: ABEA/FVA/Pini, 1987. Pp. 211-7, p.212. Publicado originalmente em 1969, na Revista GAM (20).
NICOLELIS, Miguel. Muito além do nosso eu. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
NIETZSCHE, Friedrich W. Crepúsculo dos ídolos (CI). Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. 5ªed. Trad. Maria Isabel Gaspar; Gaëtan M.de Oliveira. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original.
A Voluntas é um periódico de acesso aberto sob a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0).