Le 13e Amendement en tant que projet politique de déni des droits de la population noire

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.5902/2236672586443

Mots-clés :

Incarcération de masse, Documentaire, Le 13ème amendemen, Le colonialisme, Le racisme

Résumé

L’article vise à discuter des questions liées à l’incarcération massive de la population noire à partir de l’analyse du documentaire du 13ème amendement (Netflix, 2016), en faisant des corrélations entre le Brésil et les États-Unis dans la conduite de leurs politiques d’État travestis "sécurité publique". Comme justification, il est nécessaire de diffuser constamment des études qui clarifient la complexité des questions raciales dans les pays structurés par le colonialisme, avec la recherche comme question : la communion de similitudes entre les pays quant à l’exercice du pouvoir étatique punitif contre les corps racialisés par le colonialisme. Ses objectifs rassemblent les efforts pour discuter de la façon dont le racisme opère pour élire les noirs et les moines comme ennemis de l’État et de la société, à partir des stéréotypes raciaux construits et diffusés sur eux par les médias hégémoniques. L’argumentation critique fera des réflexions sur le racisme, le colonialisme et le système de justice, Foucault (2015), Angela Davis (2016) et Silvio de Almeida (2019) étant quelques exposants bibliographiques de l’étude de nature technique qualitative. En conséquence, l’auteur plaide pour le langage filmique comme outil d’illustration de problème central pour la réduction des disparités sociales au Brésil : notre racisme quotidien.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur

João Paulo da Silva, Universidade Federal do Piauí

Graduado em Direito e mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Piauí. Residente na cidade de Macapá, é servidor do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá e pesquisador em ciências sociais, com interesse nas temáticas: colonialismo, colonialidade, territorialidade e racismo

Références

ALMEIDA, S. O que é racismo estrutural. 1 ª edição. São Paulo: Sueli Carneiro: Editora Pólen, 2019.

ANDRADE, V. R. P. de. A ilusão de segurança jurídica: do controle da violência à violência do controle penal. 2ª ed, Porto Alegre: Livraria do advogado, 2003.

BORGES, J. O que é encarceramento em massa. 1 ª edição. Belo Horizonte –MG: Letramento: Justificando, 2018.

CESAIRE A. Discurso sobre o colonialismo. 1ª edição. São Paulo: Veneta, 2020.

DAVIS, A. A liberdade é uma luta constante. 1.ª Edição. São Paulo: Boitempo, 2018.

DAVIS, A. Estarão as prisões obsoletas. 2.ª Edição. Rio de Janeiro: Difel, 2018.

DAVIS, A. Mulheres, cultura e política. 1.ª Edição. São Paulo: Boitempo, 2017.

DAVIS, A. Mulheres, raça e classe 1.ª Edição. São Paulo: Boitempo, 2016.

DAVIS, A. O sentido da liberdade: e outros diálogos difíceis. 1.ª Edição. São Paulo: Boitempo, 2022.

DAVIS, A. Uma autobiografia. 1.ª Edição. São Paulo: Boitempo, 2019.

DUVERNAY, A. A 13ª emenda. Longa metragem. EUA: Netflix, 2016.

FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. 28ª edição. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2014.

FOUCAULT, M. As regularidades discursivas. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

FLORES, J. H. A (re) invenção dos direitos humanos. Tradução de Carlos Roberto Diogo Garcia; Antônio Henrique Graciano Suxberger; Jefferson Aparecido Dias. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2009.

HOOKS, B. Olhares negros: raça e representação. Tradução de Sthephanie Borges. São Paulo: Elefante, 2019.

KILOMBA, G. Memórias de Plantação – episódios de racismo cotidiano. Tradução Jess Oliveira. 1ª edição. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

LIMA, I. F. F. de; Oliveira, Ilzver de Matos. Desmilitarização das polícias, política criminal e direitos humanos no Estado Democrático de Direito. Brasília: Revista de Criminologias e Políticas Criminais, v. 2, n. 1, p. 1 – 19, jan/jun. 2016.

MBEMBE, A. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política de morte. N-1 edições, 2018.

PASTANA, D. R. Justiça penal no Brasil contemporâneo. Discurso Democrático, prática autoritária. São Paulo: UNESP, 2009.

QUIJANO, A. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires. Clacso, 2005.

SANTOS, B de S. Epistemologias do Sul. Biblioteca Nacional de Portugal: Coimbra, 2009.

ZAFFARONI, E. R. Em busca das penas perdidas: a perda da legitimidade do sistema penal. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2014.

Téléchargements

Publiée

2022-12-18

Comment citer

Silva, J. P. da. (2022). Le 13e Amendement en tant que projet politique de déni des droits de la population noire. Século XXI: Revue Des Sciences Sociales, 12(2), 74–88. https://doi.org/10.5902/2236672586443

Numéro

Rubrique

Articles