Reglamentación de la tercerización en Brasil: nuevas configuraciones de las relaciones de trabajo, nuevos desafíos a la acción sindical
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236672536153Palabras clave:
Acción sindical, Flexibilización, Regulación del trabajo, Relaciones de trabajo, TercerizaciónResumen
La implantación de un estándar flexible en las relaciones de trabajo se caracterizó por el uso sistemático de la subcontratación de empresas y de trabajadores, recurso que en Brasil fue llamado de tercerización. Elemento central en la organización del trabajo, permite a las empresas mayor facilidad para contratar y dispensar trabajadores, aumentando un tipo de empleo temporal o por tiempo determinado. Sus resultados inmediatos han sido, principalmente en Brasil, la precariedad en el empleo y en la remuneración y fragilización de la actividad sindical. Recientemente, entró en vigor la Ley 13.429 / 2017 que regula, liberalizando, la tercerización. La vigencia de la Ley 13.429 / 2017, en la práctica, libera la tercerización de todas las etapas del proceso productivo, incluyendo las principales actividades desarrolladas por las empresas. En este sentido, apoyado en bibliografía acerca de las relaciones de trabajo, así como en análisis documental y entrevistas con dirigentes sindicales, especialmente de la categoría bancaria, este artículo pretende analizar la larga disputa trabada entre patronos y sindicalistas en torno a la regulación de la tercerización y, principalmente, sus consecuencias en la precarización de las relaciones de trabajo, así como en la fragmentación de la organización y acciones sindicales. Se entiende que, ante los cambios en la regulación del trabajo, la estructura sindical oficial ya no es suficiente para una acción sindical eficaz de defensa de los intereses de los trabajadores.
Descargas
Citas
ARAÚJO, A. M. C.; VÉRAS DE OLIVEIRA, R. O sindicalismo na era Lula: entre paradoxos e novas perspectivas. In: VÉRAS DE OLIVEIRA, R.; BRIDI, M. A.; FERRAZ, M. (Orgs.). O sindicalismo na era Lula: paradoxos, perspectivas e olhares. Belo Horizonte: Fino Traço, 2014.
AUGUSTO JUNIOR, F. et al. Terceirização no setor público brasileiro. In: DAU, D. M.; RODRIGUES, I. J.; CONCEIÇÃO, J. J. (Orgs.). Terceirização no Brasil: do discurso da inovação à precarização do trabalho (atualização do debate e perspectivas). São Paulo: Annablume; CUT, 2009.
BIAVASCHI, M. B.; TEIXEIRA, M. Regulamentação da terceirização em perspectiva comparada: Brasil, Argentina e Uruguai. In: SALAS, C. et al. (Orgs.). Trabalho e regulação em perspectiva comparada. São Carlos: EdUFSCar, 2017.
BLANCO, M. C. O Processo de Terceirização nos Bancos. In: MARTINS, H. H. T. S.; RAMALHO, J. R. (Orgs.). Terceirização: Diversidade e negociação no Mundo do trabalho. São Paulo: Hucitec; CEDI/NETS, 1994.
CARDOSO, A. M. Os sindicatos e a segurança socioeconômica no Brasil. In: SANTANA, M. A.; RAMALHO, J. R. (Orgs.). Além da Fábrica: trabalhadores, sindicatos e a nova questão social. São Paulo: Boitempo, 2003.
CARVALHO, C. E.; VIDOTTO, C. A. Abertura do setor bancário ao capital estrangeiro nos anos 1990: os objetivos e o discurso do governo e dos banqueiros. Nova Economia, Belo Horizonte, Vol. 3, nº. 17, pp. 395-425, 2007.
CNI – Confederação Nacional da Indústria. Terceirização. Sondagem Especial. Ano.7, nº. 2, pp. 1-16, 2009. Disponível em: https://bucket-gw-cni-static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/57/d4/57d42b93-be62-40f3-b682-c94f2e7e48c0/sondespecial_terceirizacao_abril2009.pdf. Acesso em 27 de julho de 2018.
CNI – Confederação Nacional da Indústria. Terceirização. Sondagem Especial Indústria Total. Ano.4, nº. 2, pp. 1-10, 2014. Disponível em: https://bucket-gw-cni-static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/b9/38/b938b8f3-6245-4cd0-8c57-bcce8d740ffd/sondespecial_terceirizacao_julho2014.pdf. Acesso em 27 de julho de 2018.
CONCEIÇÃO, M. C. V. Uma empresa, dois modelos de relações de trabalho: a terceirização da Volkswagen no ABC e em Resende. In: RODRIGUES, I. J.; RAMALHO, J. R. (Orgs.). Trabalho e Sindicato em antigos e novos territórios produtivos: comparações entre o ABC Paulista e o Sul Fluminense. São Paulo: Annablume, 2007.
CONCEIÇÃO, J. J.; LIMA, C. R. Empresários e trabalhadores diante da regulamentação da terceirização: é possível um acordo mínimo? In: DAU, D. M.; RODRIGUES, I. J.; CONCEIÇÃO, J. J. (Orgs.). Terceirização no Brasil: do discurso da inovação à precarização do trabalho (atualização do debate e perspectivas). São Paulo: Annablume; CUT, 2009.
CUT – Central Única dos Trabalhadores; DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Terceirização e desenvolvimento: uma conta que não fecha: / dossiê acerca do impacto da terceirização sobre os trabalhadores e propostas para garantir a igualdade de direitos. São Paulo, 2014.
DAU, D. M. A expansão da terceirização no Brasil e a estratégia da CUT de enfrentamento à precarização do trabalho. In: DAU, D. M.; RODRIGUES, I. J.; CONCEIÇÃO, J. J. (Orgs.). Terceirização no Brasil: do discurso da inovação à precarização do trabalho (atualização do debate e perspectivas). São Paulo: Annablume; CUT, 2009.
DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos; CUT – Central Única dos Trabalhadores. Terceirização e desenvolvimento: uma conta que não fecha. São Paulo, 2011.
DRUCK, G. et al. BANCÁRIO: um emprego de múltiplos riscos. Caderno CRH, Salvador, Vol. 15, nº. 37, pp. 217-233, 2002.
FARIA, Aparecido de. Terceirização – um desafio para o movimento sindical. In: MARTINS, H. H. T. S.; RAMALHO, J. R. (Orgs.). Terceirização: Diversidade e negociação no Mundo do trabalho. São Paulo: Hucitec; CEDI/NETS, 1994.
FONTES, P.; MACEDO, F. As ambivalências das conquistas: os dilemas do Sindicato dos Bancários de São Paulo na era Lula. In: VÉRAS DE OLIVEIRA, R.; BRIDI, M. A.; FERRAZ, M. (Orgs.). O sindicalismo na era Lula: paradoxos, perspectivas e olhares. Belo Horizonte: Fino Traço, 2014.
GALEAZZI, I.; HOLZMANN, L. Precarização do trabalho. In: CATTANI, A. D.; HOLZMANN, L. (Orgs.). Dicionário de trabalho e tecnologia. Porto Alegre: Zouk, 2011.
JINKINGS, N. As formas contemporâneas da exploração do trabalho nos bancos. In: ANTUNES, R.; SILVA, M. A. M. (Orgs.). O avesso do trabalho. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
KREIN, J. D. O Aprofundamento da Flexibilização das Relações de Trabalho no Brasil nos Anos 1990. 2001. Dissertação (Mestrado em Economia), Programa de Pós-Graduação em Economia Social e do Trabalho, Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, p. 202.
KREIN, J. D. A regulação do trabalho entre 2003 e 2014: tendências conflitantes. In: SALAS, C. et al. (Orgs.). Trabalho e regulação em perspectiva comparada. São Carlos: EdUFSCar, 2017.
KREIN, J. D. O desmonte dos direitos, as novas configurações do trabalho e o esvaziamento da ação coletiva: consequências da reforma trabalhista. Tempo Social, São Paulo, Vol. 30, nº. 1, pp. 77-104, 2018.
LADOSKY, M. H. G.; RAMALHO, J. R.; RODRIGUES, I. J. A questão trabalhista e os desafios da ação sindical nos anos 2000. In: VÉRAS DE OLIVEIRA, R.; BRIDI, M. A.; FERRAZ, M. (Orgs.). O sindicalismo na era Lula: paradoxos, perspectivas e olhares. Belo Horizonte: Fino Traço, 2014.
LARANGEIRA, S. Reestruturação produtiva no setor bancário: a realidade dos anos 90. Educação & Sociedade, Campinas, Ano XVIII, nº61, pp. 110-138, 1997.
LARANGEIRA, S. Reestruturação em bancos e telecomunicações no Brasil: excluídos e beneficiados. In: Trabajo, género y ciudadanía en los países del Cono Sur, 2001. Disponível em: http://www-ilo-mirror.cornell.edu/public/spanish/region/ampro/cinterfor/publ/gen_sur/pdf/larang.pdf. Acesso em: 14 de setembro de 2007.
NORONHA, E. G.; DE NEGRI, F.; ARTUR, K. Custos do trabalho, direitos sociais e competitividade industrial. In: DE NEGRI, J. A.; DE NEGRI, F.; COELHO, D. (Orgs.). Tecnologia, exportação e emprego. Ipea, 2006.
OLIVEIRA, R. G. “Desterceirização” e a intensificação do trabalho: idas e vindas da flexibilidade no setor bancário estatal. 2009. Dissertação (Mestrado em Sociologia) Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, p. 157.
OLIVEIRA, R. G. Pragmatismo e idealismo sindical: legitimar ou legitimar-se frente ao avanço da terceirização. São Paulo: Annablume, 2017.
RAMALHO, J. R.; RODRIGUES, I. J. Trabalho, flexibilidade e terceirização: o caso da indústria automotiva. In: DAU, D. M.; RODRIGUES, I. J.; CONCEIÇÃO, J. J. (Orgs.). Terceirização no Brasil: do discurso da inovação à precarização do trabalho (atualização do debate e perspectivas). São Paulo: Annablume; CUT, 2009.
SANCHES, A. T. Terceirização e terceirizados no setor bancário: relações de emprego, condições de trabalho e ação sindical. 2006. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, p. 155.
SEGNINI, L. Reestruturação nos bancos no Brasil: desemprego, subcontratação e intensificação do Trabalho. Educação e Sociedade, Campinas, Vol. 20, nº.67, pp. 183-209, 1999.
SOARES, J. L. O. Radiografia da Mobilização Bancária. 2013. Tese (Doutorado em Sociologia) Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia, Rio de Janeiro, p. 351.
TEIXEIRA, M.; PELATIERI, P. Terceirização e precarização do mercado de trabalho brasileiro. In: DAU, D. M.; RODRIGUES, I. J.; CONCEIÇÃO, J. J. (Orgs.). Terceirização no Brasil: do discurso da inovação à precarização do trabalho (atualização do debate e perspectivas). São Paulo: Annablume; CUT, 2009.
VÉRAS DE OLIVEIRA, R. Sindicalismo e Democracia no Brasil: do novo sindicalismo ao sindicato cidadão. São Paulo: Annablume; Fapesp, 2011.
VÉRAS DE OLIVEIRA, R. Sindicalismo e terceirização no Brasil: pontos para reflexão. Caderno CRH, Salvador, Vol. 28, nº. 75, pp. 545-567, 2015.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en la Século XXI: Revista de Ciencias Sociales están de acuerdo con los términos siguientes:
a. Los autores conservan los derechos de autor y conceden el derecho a la revista de la primera publicación de del trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons que permite el uso compartido de trabajos y el reconocimiento de la autoria y su publicación original en esta revista.
b. Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, en el repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su primera publicación en esta revista.
c. Los autores están autorizados y se les anima a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su sitio web) antes y durante el proceso de envío, ya que puede conducir a intercambios productivos, así como una mayor citación de los trabajos publicados.