“Com azúcar y com afecto”: el trabajo invisibilizado de mujeres costureras.

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236672536061

Palabras clave:

Costureras, conocimiento y práctica femenina, ofícios y profesiones, cuidado, afecto.

Resumen

Diferentes conocimientos y prácticas como la curación, la partería, la cocina, el bordado y la costura se reservaron para mujeres en espacios subordinados. A pesar de haberse convertido en sinónimo de aislamiento femenino, el espacio doméstico a lo largo de los años ha sido organizado y gobernado por las propias mujeres. Por lo tanto, convertirse en un lugar de conocimiento, incluso si no es evidente. Este artículo trata específicamente de los conocimientos de costura y los aspectos que lo hacen invisible en el mundo del trabajo. Para ello, abordamos el proceso de regulación de la profesión de costurera en un diálogo con las narrativas de los interlocutores y las teorías desarrolladas en el ámbito socioantropológico de los oficios y profesiones. Entre los aspectos que someten tal conocimiento al ámbito informal, observamos que la tarea intermitente de cuidar es un punto de partida importante para comprender este universo. También discutimos cómo el conocimiento y las acciones, el cuidado, el afecto y las emociones se confunden con el papel de la mujer en el mundo.

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Biografía del autor/a

Karen Ambrozi Käercher, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Mestra em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Doutoranda em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 

Monalisa Dias de Siqueira, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Pós-Doutoranda, bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PNPD/CAPES) junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

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FILMOGRAFIA

LA BELLE et La Bête. Direção de Jean Cocteau. Les Films André Paulvé, 1946. 2 DVDs. (103 min).

Publicado

2020-07-30

Cómo citar

Käercher, K. A., & de Siqueira, M. D. (2020). “Com azúcar y com afecto”: el trabajo invisibilizado de mujeres costureras. Século XXI: Revista De Ciencias Sociales, 9(3), 876–901. https://doi.org/10.5902/2236672536061