Elegibilidad de las solicitaciones de refugio por motivos de orientación sexual en Brasil

Autores/as

  • Vítor Lopes Andrade Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236672535668

Palabras clave:

Refugio, Sexualidad, Brasil, Elegibilidad, ACNUR

Resumen

Desde la década de 1980 algunos países comenzaron a conceder refugio a solicitantes que tenían temor justificado de ser perseguidos en sus países de origen debido a orientaciones sexuales no heterosexuales. En Brasil, esto ha estado aconteciendo desde 2002. El objetivo de este artículo es analizar la elegibilidad de las solicitaciones de refugio por motivos de orientación sexual en Brasil. En otras palabras, intentar comprender cuáles son las principales cuestiones tomadas en consideración durante el proceso que culmina con el otorgamiento (o no) de estas solicitaciones. Además de utilizar literatura específica sobre el tema, fueron realizadas entrevistas con abogados especialistas en el asunto y con funcionaros de la ACNUR y de la CONARE. El gobierno brasileño no tiene como condición que el país de origen criminalice la homosexualidad para conceder refugio a los solicitantes no heterosexuales. La persecución puede haber sido realizada -o el temor de ésta ser fundado- por agentes no estatales. Sin embargo, no parece haber una posición clara con relación a cómo se verifica el temor fundamentado de persecución en el país de origen. En lo que refiere al análisis de la credibilidad de las narrativas, Brasil expone un posicionamiento interesante por hacer uso de un criterio de autodeclaración de la orientación sexual. Simultáneamente, concepciones estereotipadas y occidentalizadas pueden llegar a influenciar negativamente el análisis realizado.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ACNUR. Diretrizes sobre proteção internacional n. 01. Perseguição baseada no Gênero, no contexto do Artigo 1A(2) da Convenção de 1951 e/ou Protocolo de 1967 relativos ao Estatuto dos Refugiados. 2002a. Disponível em: http://www.acnur.org/fileadmin/Documentos/BDL/2014/9738.pdf?view=1. Acesso em 22 de novembro de 2016.

ACNUR. Diretrizes sobre proteção internacional n. 02. “Pertencimento a um grupo social específico” no contexto do Artigo 1A(2) da Convenção de 1951 e/ou seu Protocolo de 1967 relativos ao Estatuto dos Refugiados. 2002b. Disponível em: http://www.acnur.org/t3/fileadmin/Documentos/BDL/2014/9741.pdf?view=1. Acesso em 22 de novembro de 2016.

ACNUR. Guidance note on refugee claims relating to sexual orientation and gender identity. 2008. Disponível em: http://www.refworld.org/docid/48abd5660.html. Acesso em 22 de novembro de 2016.

ACNUR. Diretrizes sobre proteção internacional n. 09. Solicitações de Refúgio baseadas na Orientação Sexual e/ou Identidade de Gênero no contexto do Artigo 1A(2) da Convenção de 1951 e/ou Protocolo de 1967 relativo ao Estatuto dos Refugiados. 23 de outubro de 2012. Disponível em: http://www.acnur.org/t3/fileadmin/Documentos/BDL/2014/9748.pdf?view=1. Acesso em 22 de novembro de 2016.

AGIER, M. Encontros etnográficos. Interação, contexto, comparação. 1. ed. São Paulo: Editora Unesp; Alagoas: Edufal, 2015.

ANDRADE, V. L. Refúgio por orientação sexual no Brasil: perfil das solicitações nas cidades de Brasília/DF e São Paulo/SP. Revista do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero & Direito (UFPB), v. 5, p. 1-24, 2016.

ANDRADE, V. L. Imigração e Sexualidade: solicitantes de refúgio, refugiados e refugiadas por motivos de orientação sexual na cidade de São Paulo. 2017. 238 p. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2017.

BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei n. 9.474, 22 de julho de 1997. Define mecanismos para a implementação do Estatuto dos Refugiados de 1951. Brasília, DF, 1997.

CARLINO, R. Objectivity, authority, and truth: confirming a homosexual identity in lesbian and gay fights for asylum. Peace Studies 2010 Conference. Disponível em: file:///C:/Users/Windows%207/Downloads/grinnell-168.pdf. Acesso em 22 de novembro de 2016.

DÍAZ LAFUENTE, J. Estudio de la doctrina jurisprudencial española sobre la protección internacional por motivos de orientación sexual e identidad de género. In: FABADO, Isabel (org.). Libertad de circulación, asilo y refugio en la Unión Europea. Valencia: Tirant lo Blanch, 2013.

DÍAZ LAFUENTE, J. Asilo y refugio por motivos de orientación sexual e identidad de género. Madrid: Cuadernos del Congreso de los Diputados 14, 2016.

FASSIN, D. The Precarious Truth of Asylum. Public Culture, v. 25, n. 1, p. 39-63, 2013.

JANSEN, S.; SPIJKERBOER, T. Fleeing Homophobia. Asylum claims related to sexual orientation and gender identity in Europe. COC Netherlands and VU University Amsterdam. Setembro de 2011.

JUBILUT, L. O Direito internacional dos refugiados e sua aplicação no ordenamento jurídico brasileiro. São Paulo: Editora Método, 2007.

LEÃO, R. O reconhecimento dos refugiados pelo Brasil – decisões comentadas do CONARE. ACNUR Brasil e CONARE, 2007.

MOREIRA, J. Refugiados no Brasil: reflexões acerca do processo de integração local. REMHU – Rev. Interdiscip. Mobil. Hum., Brasília, ano XXII, n. 43, p. 85-98, 2014.

OLIVA, T. Minorias Sexuais enquanto 'Grupo Social' e o Reconhecimento do Status de Refugiado no Brasil. Brasília: ACNUR Brasil (Diretório de Teses de Doutorado e Dissertações de Mestrado do ACNUR), 2012.

ORAM (Organization for Refugee, Asylum & Migration). Testing Sexual Orientation. A scientific and legal analysis of plethysmography in asylum & refuge status proceedings. Dezembro de 2010.

PRINCÍPIOS DE YOGYAKARTA. 2007. Disponível em: http://www.clam.org.br/pdf/principios_de_yogyakarta.pdf. Acesso em 22 de novembro de 2016.

VENTURI, D. Reflections on empirical research with LGBTI refugees – a legal scholar’s perspective. Oxford Monitor of Forced Migration, v. 6, n. 2, p. 20-21, 2017.

Publicado

2018-11-16

Cómo citar

Andrade, V. L. (2018). Elegibilidad de las solicitaciones de refugio por motivos de orientación sexual en Brasil. Século XXI: Revista De Ciencias Sociales, 8(1), 75–111. https://doi.org/10.5902/2236672535668