O grau de inovação das cooperativas do agronegócio da região nordeste do Estado do Rio Grande do Sul-Brasil e a construção de um framework estratégico para sustentação da inovação

Autori

DOI:

https://doi.org/10.5902/2359043243613

Parole chiave:

Cooperativas, Radar da Inovação, Teamwork

Abstract

A pesquisa mensurou o grau inovativo das cooperativas do agronegócio da região nordeste do Rio Grande do Sul, Brasil por meio do radar de inovação de Tidd, Bessant e Pavitt (2008). O índice de inovação efetivo das cooperativas, que fora obtido por meio de pesquisa qualitativa tipo estudos intercasos, contempla a mensuração da estratégia, processo, organização, aprendizagem e relacionamento, é de 72,40%. Entre os construtos que obtiveram os maiores escores estão o relacionamento 76,23%, organização 75,49% e aprendizagem 73,86%. Os construtos estratégia e processo obtiveram os menores índices, 68,77% e 67,71%, respectivamente. Para potencializar os limitantes do grau inovativo propõem-se um teamwork diversificado e reduzido, a partir dos eixos sistemas de controle formal e rotina de alto nível ambos sustentados pela competência organizacional. O framework é limitado as cooperativas do estudo, não devendo seus resultados serem extrapolados no escopo temporal e geográfico. Pesquisas adicionais poderiam mensurar a eficiência do framework após sua implementação gerencial.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Biografie autore

Oberdan Teles Silva, Imed-Instituto Meridional

Pós-Doutorando em Administração-Imed na linha de gestão estratégica e relações com o mercado. Doutor em Administração pela Universidade de Caxias do Sul-UCS, linha de pesquisa: gestão da inovação, competitividade e mercado. Mestre em Administração de Empresas- Universidade de Caxias do Sul-UCS, linha de pesquisa: gestão da inovação, competitividade e mercado. . Especialista em Administração de Marketing - Unisinos. Graduado em Administração de Empresas - UPF. Professor Adjunto em Administração do Quadro Permanente de Docentes da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul-UERGS. Desenvolve pesquisas nas áreas de empreendedorismo estratégico, processos de inovação e marketing estratégico

Vitor Francisco Dalla Corte, Imed-Instituto Meridional

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Maria (2002) MBA em Gestão Empresarial, Fundação Getulio Vargas - FGV (2004), Mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria (2008) e Doutorado em Agronegócios na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2014). Realizou estágio de doutorado na Universidade de Wisconsin, EUA (2013). Atualmente é professor do Mestrado Acadêmico em Administração e Graduação da IMED/RS. Tem experiência na área de Economia Aplicada, Agronegócios e em temas relacionados a gestão e estratégia empresarial.

Carlos Alberto Oliveira Oliveira, UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) na área de concentração Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade. Possui graduação em Agronomia pela UFRGS (2009). Mestre em Agronegócios pela UFRGS (2011). Atualmente é Pesquisador vinculado a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul. Na Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo atua como Professor e foi Coordenador de Curso de Graduação. No Conselho Nacional das Entidades Estaduais de Pesquisa Agropecuária (Consepa) foi Diretor Regional Sul. Tem atuado principalmente nos seguintes temas: Gestão Estratégica de Organizações, Inovação, Cadeias Produtivas, Cooperativismo, Economia Agroindustrial, Planejamento e Gestão nos Agronegócios

Felipe Weissheimer Ferrari, Imed-Instituto Meridional

Possui graduação em Relações Internacionais com ênfase em Marketing e Negócios pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (2010) e pós-graduação em Finanças e Mercado de Capitais pela Faculdade Meridional (IMED) (2017). Atualmente é professor visitante no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC/RS) e mestrando em Administração na IMED.

Riferimenti bibliografici

AGUIAR, D,R,D; PINHO,B,J. O agronegócio brasileiro: desafios e perspctivas. Brasilia: Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural- SOBER, 1998.

ANSOF, H. I. DECLERCK, P. Roger; HAYES, L. Robert. Do Planejamento Estratégico a Administração Estratégica. São Paulo: Atlas, 1990.

BALLAND, P.A. Proximity and the evolution of collaboration networks: evidence from research and development projects within the global navigation satellite system (GNSS) industry, Regional Studies, Vol. 46 No. 6, pp. 741-756, 2012.

BESANKO, D. A economia da estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2006.

Boschma, R. Proximity and innovation: a critical assessment, Regional studies, Vol. 39 No. 1, pp. 61-74, 2005.

CACCIOLATTI, L. A., & FEARNE, A. (2013). Marketing intelligence in SMEs: Implications for the industry and policy makers. Marketing Intelligence & Planning, 31(1), 4–26.

CARVALO, R.G; ROCHA, D,T; CARNEIRO, A,V. indicadores agrícolas. Ano 10, n. 71.(Fev, 2019), Juiz de Fora: Embrapa, Gado de Leite, 2019.

CERVO, L. A.; BERVIAN, A. P.; SILVA, R. Metodologia científica. 6. edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

COHEN, T.R; INSKO, C.A. War and peace: possible approaches to reducing intergroup conflict”, Perspectives on Psychological Science, Vol. 3 No. 2, pp. 87-93, 2008.

COHEN, W. LEVINTHAL, D.A. Absorptive capacity: a new perspective on learning and innovation, Administrative Science Quarterly, Vol. 35 No. 1, pp. 128-152, 1990.

COSTA, R,P; PORTO, S,G; SILVA, B,T, A. Evaluation of the Determinants of Technological and Managerial Results of Cooperability in Brazilian Multinationals, V. 13, n.4, 2013.

COSTA, R,P; PORTO, S,G; GALINA, R,V,S; PISCOPO, R,M; MACCARI, A,E. Global Organization of Innovation and Cooperability in Brazilian Multinationals. Journal of technology Management Innovation, v. 12, n.1, 2017.

Dagnino, G.B., Levanti, G., Mina`, A. and Picone, P.M. Interorganizational network and innovation: a bibliometric study and proposed research agenda”, Journal

of Business & Industrial Marketing, Vol. 30 Nos 3/4,pp. 354-377, 2015.

DAVIS, M.H. Measuring individual differences in empathy: evidence for a multidimensional approach”, Journal of Personality and Social Psychology, Vol. 44 No. 1, pp. 113-126, 1983.

Davila, A., & Foster, G. (2007). Management control Systems in Early-Stage Startup Companies. The Accounting Review, 82(4), 907–937.

DENZIN, K. N.; LINCOLN, Y. Collecting and interpreting qualitativa materials. 3. ed., London: Sage Publications, 2003.

DODGSON, M., & ROTHWELL, R. Technological collaboration and innovation. The Handbook of Industrial Innovation, 285–292, 1994.

EMBRAPA. Visão 2030: o futuro da agricultura brasileira. Brasília, DF. Embrapa, 2018.

FILLION, J,L.Empreendedorismo: empreendedores e proprietários-gerentes de pequenos negócios. Revista de Adminstração, São Paulo. V.34, n.2,p.05-28 abril/junho, 1999.

HEAVEY, C.; SIMSEK, Z. Top management compositional effects on corporate entrepreneurship: The moderating role of perceived technological uncertainty. Journal of Product Innovation Management, v. 30, p. 837-855, 2013.

GAZDECKI, M. Factors of business relationships change in Agribusiness inputs distribuition channel. IMP Journal, V. 12, n.3, pp. 567-582, 2018.

GELDES, C; HEREDIA, J; FELZENSZTEIN, C; MORA, M. Proximity as determinant of business cooperation for technological and non-technological innovations: a study of na agribusiness cluster. Journal of Business & Industrial Marketing, V.32, n.1, pp. 168-179, 2017.

GINSBERG, A. Connecting diversification to performance: A sociocognitive approach. Academy of Management Review. v. 15, p. 514-535, 1990.

GOODALE, J; KURATKO, D; HORNSBY, S. J; COVIN, G. J. Operation management and corporate entreprejeruship: the moderating effect of operations control on the antecedentes of corporate entrepreneurial activity in relation to innovation performance. Journal of Operations Management v. 29, p.116-127, 2011.

GUIMARÃES, K. M. S; AZAMBUJA, R. L. Empreendedorismo High Tech no Brasil: condicionantes, econômicos, políticos e culturais.

HEBLES, M; EULATE, A,Y,C; JARA, M. Impact of cooperative learning on teamwork competence. Academia Revista Latinoamericana de Administratión, V.32, n.1, p. 930106, 2019.

HERNANDEZ. L,K,A; MESA, F, A; SCHACHTER, E, M. Team collaboration capabilities as a factor in startup success. Journal of Techonology & Innovation, v. 13, n.4, 2018.

ICA - International Co-Operative Alliance. Co-operative identity, values & principles. Disponível em: . Acesso em: 20 mar. 2019.

LANDER, H, G; REINSTEIN, A. Corporate governance and economic value alignment. International Advances in Economic Research, 11, pp. 433-447, 2005.

LAMORE, R; BERNSTEIN, R,R;, SCHWEITZER, H,J; LAWTON, L,J; RORABACK, E;PERUSKI,A; DYKE,M; FERNANDEZ, L. Arts and crafts: critical do economic innovation. Economic Development Quarterly, 2013.

MINTZBERG, H .; LAMPEL, J; QUINN, J. B; GHOSHAL, S. The process of strategy, concepts, contexts and selected cases. 4th ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

MOURA, C,C. MADEIRA, J,M; DUARTE, P, A,F; CARVALHO, J; KAHILANA, O. Absorptive capacity and cooperation evidence in innovation fron public policies for innovation. International Journal of Innovation, V.11, n.1 pp. 2-19, 2019.

MORÉ,O,P,R; GONÇALO, R,C; FIATES,S,G,G; ANDRADE, O,R,C. Governance structure promoting innovation: an exploratory study in brasilian habitats. Journal of Technology Innovation, v. 13, n.4, 2018.

MUKHERJEE, k; UPADHYAY, D. Effect of mental construals on cooperative and competitive conflict management styles. International Journal Of Conflit Management. V.30, n.2, p.202-226, 2019.

NELSON, R.; WINTER, G. S. An evolutionary theory of economic change. Belknap of Harvard University: Cambridge, 1982.

OLIVEIRA, D, P, R. Manual de gestão de cooperativas: uma abordagem prática. 7º Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

HÅKANSSON, H. International Marketing and Purchasing of Industrial Goods, IMP Project Group and John Wiley & Sons, Chichester, New York, NY, Brisbane, Toronto and Singapore, 1982.

KAWAMOTO, T,C; SPERS, G,R. A systematic rewiew of the debate and the researchs of diruptive innovation. Journal of Technology Management & Innovation. V. 14, n.1, 2019.

PENROSE, E. Strategy/Organization and the metamorphosis of the large firm. Organizational Studies, v. 29, p. 1.117-1.124, 2008.

Periódico Capes. https://www.periodicos.capes.gov.br/ Acesso em 2019.

SALAS, E., ROSEN, M.A., BURKE, C.S. AND GOODWIN, G.F. The wisdom of collectives in organizations:ban update of the teamwork competencies”, in Salas, E., Goodwin, G.F. and Burke, C.S.(Eds), The Organizational Frontiers Series: Team Effectiveness in Complex Organizations:bCross-Disciplinary Perspectives and Approaches, Routledge/Taylor & Francis Group, New York, NY, pp. 39-79, 2009.

RIBEIRO, K. A.; NASCIMENTO, D. C; DA SILVA, J.F.B. A importância das cooperaivas agropecuárias para o fortalecimento da agricultura familiar: o caso da Associação de Produtores Rurais do Núcleo VI Petrolina/PE. Teoria e Evidência Econômica - Ano 19, n. 40, p. 77-101, jan./jun. 2013.

LAVIE, D. AND ROSENKOPF, L. Balancing Exploration and Exploitation in Alliance Formation. Academy of Management Journal, 49, 797-818, 2006.

SCHUMPETER, J. A. History of economics. Oxford University Press, 1954.

LANGFIELD-SMITH, K. A review of quantitative research in management control systems and strategy. In C. S. Chapman, A. G. Hopwood, & M. D. Shields (Eds.). Handbook of management accounting research , pp. 753–783). Oxford: Elsevier, 2007.

ROSA, S; MEDEIROS, J,J. Processo decisório estratégico em cooperativas de crédito brasileiras. XXXI Encontro da ANPAD, Rio de Janeiro, 22 a 26 de setembro 2007.

SCIELO, https://search.scielo.org/ Acesso em 2019.

SIMON, A, H. As ciências do artificial. Coimbra, 1981.

TEECE, J.D; Business Models, Business Strategy and innovation. Long Range Planning. V.43,p.172-194, 2010.

TIDD, J; BESSANT, J; PAVITT, K. Gestão da inovação. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.

TORTORIELLO, M. The social underpinnings of absorptive capacity: the moderating effects of structural holes on innovation generation based on external knowledge”, Strategic Management Journal, Vol. 36 No. 4, pp. 586-597, 2015.

ZAHRA, S., SAPIENZA, H. & DAVIDSSON, P. Entrepreneurship and Dynamic Capabilities: A Review, Model and Research Agenda. Journal of Management Studies, v. 43, n.4, p. 917-955, 2006.

VERGA, E; SILVA, S,F,L; Empreendedorismo: evolução histórica, definições e abordagens. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, v. 3, n. 3, p. 3-30, 2014.

VERHEES, F.J.H.M., LANS, T. VERSTEGEN, J.A.A.M. The influence of market and entrepreneurial orientation on strategic marketing choices: the cases of Dutch farmers and horticultural growers”, Journal on Chain and Network Science, Vol. 12 No. 2, pp. 167-180, 2012.

WAAL, A; MEINGAST, A. Applying the higu performance organisation framework in the horticulture and greenhouse sector. Measuring Business Excelence, V. 21, n. 2, pp. 136-151, 2017.

WALTERS, D; RAINBIRD, M. Cooperative Innovation: a value chain approach. Journal of Enterprise Information Management, V.20. n. 5, pp. 595-607, 2007.

##submission.downloads##

Pubblicato

2021-02-18

Come citare

Silva, O. T., Dalla Corte, V. F., Oliveira, C. A. O., & Ferrari, F. W. (2021). O grau de inovação das cooperativas do agronegócio da região nordeste do Estado do Rio Grande do Sul-Brasil e a construção de um framework estratégico para sustentação da inovação. Revista De Gestão E Organizações Cooperativas, 8(15), 01–35. https://doi.org/10.5902/2359043243613

Fascicolo

V. 8 N. 15 (2021)

Sezione

Artigos

Licenza

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

  1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
  2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
  3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).