Gestão do Conhecimento nas Cooperativas
DOI:
https://doi.org/10.5902/2359043221403Palavras-chave:
Gestão do conhecimento, Educação, CooperativismoResumo
Os avanços que norteiam os processos de gestão da tecnologia e da inovação geram necessidade constante de ajuste organizacional no mundo empresarial. Esse cenário é ainda mais marcante no Cooperativismo Solidário, devido as suas diretrizes de interface entre o desenvolvimento social e econômico dos associados. Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa cujo objetivo foi sistematizar o posicionamento das organizações presentes no Cooperativismo da Agricultura Familiar e Economia Solidária, em relação à gestão do conhecimento, verificando-se a partir dos dados coletados, uma ampla fragilidade destas organizações no que se refere à criação e mensuração do conhecimento, sendo destacada a necessidade de qualificação deste procedimento junto aos processos de gestão organizacional.
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Referências
O formato da organização cooperativista, por si só, mostra-se como uma forma de administrar os conhecimentos, pois, seus princípios defendem a liberdade, participação e o envolvimento integral dos cooperados. Desta forma o modelo cooperativo e a GC comungam dos mesmos anseios quando fazem referência as estruturas empresariais como organismos capazes de aprender com o ambiente e com suas próprias experiências (SERRANO, 2003).
Apesar destas condições facilitadoras uma organização não pode criar conhecimento por si mesmo, sem os indivíduos. Portanto, é importante que a organização estimule atividades criadoras de conhecimento e proporcione contextos apropriados para elas, pois o indivíduo é o criador do conhecimento, a organização é o amplificador o conhecimento e os grupos são os sintetizadores do conhecimento, ao combinar várias fontes de conhecimento a organização pode desenvolver competências e capacidades inovadoras (NONAKA e TAKEUCHI, 2008).
As organizações que possuem um caráter voluntário, para manter a democracia precisam ser mais permeáveis à introdução de ideias. Essa abertura permite que a participação ocorra de forma contínua, possibilitando a manutenção do interesse dos membros. Esta abordagem permite assegurar o desenvolvimento da capacitação permanente dos cooperados, promovendo um funcionamento mais democrático, permitindo uma flexibilidade e agilidade que semeiem as bases da competitividade das cooperativas (AMODEO, 1999).
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