Submissões

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Condições para submissão

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
  • Tutorial de submissão de artigo
  • Tutorial de vídeo não obrigatório para o Portal de Periódicos
  • A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao Editor".
  • Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF (desde que não ultrapassem 2MB)
  • URLs para as referências foram informadas quando necessário.
  • O texto contém entre 30 e 45 mil caracteres; está em espaço 1,5; usa uma fonte de 12-pontos; emprega itálico em vez de sublinhado (exceto em endereços URL); as figuras e tabelas estão inseridas no texto, não no final do documento, como anexos; o título possui, no máximo, 75 caracteres com espaço.
  • O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na seção Sobre a Revista.
  • A identificação de autoria do trabalho foi removida do arquivo e da opção Propriedades no Word, garantindo desta forma o critério de sigilo da revista, caso submetido para avaliação por pares (ex.: artigos), conforme instruções disponíveis em Assegurando a Avaliação Cega por Pares.
  • O cadastro foi preenchido corretamente com todos os dados do autor: nome, instituição, titulação, contato, entre outras informações solicitadas.
  • As imagens devem ser enviadas em formato jpg. como documento suplementar e no corpo do documento e ter no mínimo 300 dpi.
  • A submissão provém de professores e pesquisadores doutores em Comunicação e áreas afins. (Submissões de doutorandos, mestres, graduados e graduandos serão avaliadas desde que em co-autoria com um doutor).

Diretrizes para Autores

*O não cumprimento de qualquer das diretrizes a seguir, resultará na rejeição e exclusão do texto da plataforma.

1. A Animus recebe contribuições de professores e pesquisadores doutores em Comunicação e áreas afins. Submissões de doutorandos, mestres, graduados e graduandos serão avaliadas desde que em co-autoria com um doutor.

2. O processamento dos artigos não possui custos ou taxas para nenhuma das partes envolvidas.

3. A submissão de artigos à Revista Animus é totalmente isenta de taxas.

4. Os trabalhos submetidos devem ser inéditos e não devem ser submetidos a avaliações paralelas em outras publicações. Aceita-se a submissão de textos publicados em anais de eventos desde que apresentem alguma evolução na pesquisa.

5. OS AUTORES DEVEM REMOVER QUALQUER MARCA QUE REMETE À AUTORIA DO TEXTO, PRINCIPALMENTE A MENÇÃO DOS NOMES. Texto que não cumprir esta exigência terá a submissão cancelada automaticamente.

6. Os textos podem ser escritos em português, espanhol ou inglês.

7. Os textos, em sua totalidade, devem ter entre 30 e 45 mil caracteres com espaços.

8. O título do texto deve ser escrito com letras maiúsculas, fonte Times New Roman, corpo 14 e em português, espanhol e inglês. O título, no idioma original do texto, deve estar em negrito. Títulos de capítulos e seções devem estar em negrito, corpo 12, caixa alta na primeira letra e baixa no restante.

9. O título deve conter, no máximo, 75 caracteres com espaço.

10. O resumo do texto deve possuir no máximo 10 linhas, fonte Times New Roman, corpo 12, espaçamento entre linhas simples e ser escrito em português, espanhol e inglês. As palavras chave devem ser três, separadas por ponto e escritas nestes três idiomas.

11. O corpo do texto deve ser digitado em fonte Times New Roman, corpo 12, espaçamento entre linhas 1,5. Citações com mais de três linhas devem apresentar recuo de 4 cm, espaçamento simples e fonte 11. Deve-se evitar notas de rodapé de referência, reservando-se este espaço para as notas explicativas. Elas devem ser formatadas em fonte Times New Roman, espaçamento simples e corpo 10. As citações devem seguir o modelo autor-data e as demais especificações do texto devem seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

12. O arquivo do texto deve estar em formato .doc. ou RTF. 

13. As páginas devem possuir margem superior e lateral esquerda de 3cm e margem inferior e lateral direita de 2cm. 

14. Todas as imagens, sejam elas fotografias, tabelas, gráficos ou ilustrações devem ser inseridas no texto e enviadas em separado, como documento suplementar, e possuir resolução mínima de 300 dpi. Títulos, legendas e créditos devem ser inseridos no corpo do texto. 

15. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores, assim como as imagens utilizadas por eles. Desta forma, é responsabilidade do autor o recolhimento de autorizações de uso de imagem.

16. Devem ser removidas do arquivo todas as marcas que possam identificar o autor, como a autoria do arquivo de texto e o nome e/ou vinculação institucional dos autores.

17. Os metadados em inglês devem ser preenchidos. Para incluí-los, depois de salvar os dados de submissão (autor, titulo, abstract e outros), clicar em "editar metadados" no topo da página - alterar o idioma para o inglês, clicar em "submeter" e inserir: title, abstract e keywords e clicar em "salvar" ao final da página

18. Inclusão do ORCID no perfil dos autores. Informações sobre a criação do ORCID estão no link a seguir: https://orcid.org/content/about-orcid?locale_v3=pt

19. Preenchimento completo dos metadados (Nome, contato, Lattes, Orcid, Instituição/afiliação e resumo da biografia.

20. As referências bibliográficas, organizadas na última página, devem obedecer às normas da ABNT ou APA.

Exemplo de referência ABNT: Livro: (SOBRENOME DO AUTOR, Nome.Título da obra. Cidade: Editora, ano.). Os títulos de artigos de periódicos devem seguir o mesmo padrão. Exemplo: (SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do artigo. Periódico, Cidade: Editora/Instituição,v.XX, n.XX, p. XX-XX, mês, ano).

Exemplo de referência APA: Livro: Sobrenome, A. A. (Ano da publicação). Título do livro. Cidade: Editora. Periódico: Sobrenome, A. A., Sobrenome, B. B. & Sobrenome, C. C. (Data da publicação). Título do artigo. Título da publicação, volume(número), pp. xx-xx. doi: xx.xxxxxxx

 

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Artigos Livres

Neste espaço são aceitos artigos derivados de pesquisas científicas, estudos de caso ou revisões de literatura que contribuam para o campo. Ressalta-se que no caso de revisões de literatura é fundamental que o artigo apresente uma perspectiva analítica do material já produzido sobre o tema (em uma abordagem conceitual ou metodológica), gerando assim uma contribuição para a área. 

Comunicação e Indústria Criativa

A seção Comunicação e Indústria Criativa é resultado da parceria entre a Revista Animus do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (Poscom) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com o Programa de Pós-graduação em Comunicação e Indústria Criativa (PPGCIC) - Mestrado Profissional da Universidade Federal do Pampa (Unipampa - campus São Borja). O objetivo da seção é propor um espaço para as reflexões entre comunicação e indústria criativa, enfatizando processos, atividades e técnicas dentro de duas compreensões mínimas: a comunicação reconhecida como um setor criativo que mobiliza recursos tangíveis e intangíveis e se configura na própria indústria criativa; e/ou a comunicação para a indústria criativa que, direcionada para esse setor, desenvolve estratégias, técnicas e instrumentos para a consolidação do processo criativo. As reflexões da seção contemplam artigos, ensaios e resenhas que contribuem ao debate sobre o tema.

Traduções

Seção voltada para a publicação de traduções inéditas de artigos científicos ou capítulos de livros.

Apresentação

Seção dedicada a apresentação de editores quando da realização de Dossiês Temáticos

Estudos sobre Cinema

Esta seção é dedicada a estudos sobre Cinema e Comunicação

Resenhas

Seção dedicada à publicações esporádicas de resenhas de importantes obras ou lançamentos de obras na área da Comunicação.

Dossiê – Comunicação e eventos climáticos: governança, proximidade e resiliência

Diante de um cenário global marcado pela recorrência de eventos climáticos extremos, refletir sobre o papel da comunicação é determinante para a compreensão da multidimensionalidade das catástrofes e seus riscos. O mês de maio de 2024 marcou o enfrentamento da pior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul. Chuvas intensas resultaram em deslizamentos, alagamentos, inundações e mortes em diversas regiões do Estado.

A cobertura midiática desempenhou papel decisivo durante e após o desastre, influenciando a percepção pública e as respostas institucionais. A disseminação de informações, tanto precisas quanto imprecisas, afetou a compreensão e a gestão da crise. Que narrativas prevalecem na cobertura midiática sobre desastres ambientais; como as redes sociais são utilizadas para moldar respostas às emergências climáticas; e de que forma a comunicação pode contribuir para a formação de resiliência climática, são apenas alguns dos questionamentos a serem debatidos por este dossiê.

Convidamos pesquisadores(as), professores(as) e profissionais da área a contribuírem com artigos, ensaios e relatos que investiguem:

- Comunicação de proximidade;

- Comunicação, governança e resiliência;

- Comunicação e estratégias de prevenção;

- Comunicação e memória climática;

- Comunicação institucional, alternativa e disruptiva;

- Comunicação e desinformação climática;

- Desafios para o jornalismo ambiental e climático;

- Plataformização e não-plataformização da comunicação de risco;

- Capacitação midiática de órgãos institucionais;

- Monitoramento e avaliação de conteúdo noticioso;

- Divulgação científica e emergência climática;

- Mediações tecnológicas: alertas e prevenção de desastres.

 

A chamada ficará aberta em fluxo contínuo até 30 de novembro de 2025. A publicação dos trabalhos aceitos ocorrerá também em fluxo contínuo.

 

Editores convidados:

Cláudia Herte de Moraes

Professora associada da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no campus de Frederico Westphalen/RS e no Programa de Pós-Graduação em Comunicação (POSCOM) da UFSM campus Santa Maria.  Doutora em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), jornalista e mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Especialista em Direitos Humanos, Responsabilidade Social e Cidadania Global (PUCRS). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo, principalmente nas temáticas ambientais, das mudanças climáticas e em projetos educomunicativos. Autora do livro "Rio+20 entre o clima e a economia: enquadramentos discursivos nas revistas brasileiras", decorrente de sua tese de doutorado. É líder do Grupo Mão na Mídia - Educomunicação e Cidadania (CNPq/UFSM). Tutora do PET Educom Clima. Membra do Conselho Consultivo Deliberativo da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom) e Vice-coordenadora da ABPEducom Sul (RS). Membra do Núcleo de Ecojornalistas do RS (NEJ-RS) e da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA). Junto ao Grupo de Pesquisa Jornalismo Ambiental (CNPq/UFRGS) atuou como uma das organizadoras do e-book “Jornalismo ambiental: teoria e prática” (2018); como colaboradora do “Minimanual para a cobertura jornalística das mudanças climáticas” (2020) e do “Manual  para a Cobertura Jornalística dos Desastres Climáticos” (2024). Integrante do Laboratório de Comunicação Climática (CNPq/UFRGS).

E-mail: claudia.moraes@ufsm.br

Lattes: http://lattes.cnpq.br/2586087509529910

 

Daniel Reis Silva

Professor adjunto do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais. Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG. Doutor e Mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atuou como Diretor Científico (2020-2022) e Vice-Presidente (2022-2024) da Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação Organizacional e Relações Públicas (ABRAPCORP), e como Subcoordenador do PPGCOM/UFMG (2022-2024). Ganhador do Prêmio CAPES de Teses 2018 (Categoria Comunicação e Informação), do Grande Prêmio UFMG de Teses 2018 (categoria Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas e Linguística, Letras e Artes) e do Prêmio Abrapcorp na categoria Teses (2018) com trabalho discutindo as campanhas de negacionismo climático e a desmobilização de públicos. Líder do IPÊ – Grupo de Pesquisas em Instituições, Públicos e Experiências Coletivas (CNPq/UFMG). Autor do livro "Astroturfing: lógicas e dinâmicas de públicos simulados" (Selo PPGCOM/UFMG) e do livro "Públicos em Movimento" (Editora Autêntica). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Relações Públicas e Propaganda, discutindo principalmente as dimensões conceituais das relações públicas, perspectivas críticas de relações públicas e os impactos da atividade nos processos de conformação de sentidos e disputas de poder, os processos de formação, movimentação e desmobilização de públicos e as lógicas e dinâmicas de influência social e opinião pública.

E-mail: daniel.rs@hotmail.com.br

Lattes: http://lattes.cnpq.br/2532424024824004

Comunicação Pública em Instituições de Ensino Superior: teorias e práticas contemporâneas no Brasil e Portugal

Há muito que a pesquisa especializada nos mostra que as instituições de ensino superior têm subestimado o papel crítico da comunicação na gestão da sua relação com os públicos. Falamos de uma comunicação eficaz que precisa ir muito além da divulgação das oportunidades da universidade junto de potenciais novos estudantes, da busca por doadores ou do contato com formuladores de políticas públicas. Trata-se da comunicação em sentido lato, que abrange todos os aspectos da vida acadêmica interna e promove o engajamento com a sociedade em geral. Cada vez mais, o ensino superior precisa defender seu propósito, sua integridade e sua legitimidade em um cenário marcado pelo crescimento de movimentos populistas. Um plano de comunicação abrangente envolve uma revisão profunda dos valores e práticas centrais da universidade, a adoção de melhores estratégias, bem como o uso de ferramentas modernas de comunicação, incluindo todas as formas de mídias sociais.

Será, então, neste contexto que vimos propor uma publicação que pretende refletir sobre o conceito de comunicação pública, numa análise que parece fundamental neste cenário de mudanças aceleradas, marcado pela crescente autonomia e posicionamento das instituições e dos sujeitos na produção e recepção de informações e sentidos, a partir da consolidação de novas mídias e plataformas de comunicação. Diante dessas transformações que caracterizam a sociedade midiatizada e dos desafios e tensionamentos que a educação superior pública enfrenta na busca constante pela sua legitimação, aumentam as investigações científicas sobre o papel da comunicação, pública e estratégica, das Instituições de Ensino Superior (IES). Neste sentido, os princípios da comunicação pública, voltados para o diálogo, a ética e a transparência assumem um papel fundamental, pois não podem deixar de ter lugar na identidade dessas instituições, ao mesmo tempo em que devem influenciar na atuação cidadã. 

Desta forma, com o objetivo de atualizar e ampliar o panorama teórico e empírico sobre os estudos de Comunicação Pública em Instituições de Ensino Superior e fomentar a construção de redes de conhecimento que contribuam para a formação acadêmica, técnica e profissional, são convidados a participar desta edição da Animus: professores e pesquisadores doutores em Comunicação e áreas afins (submissões de doutorandos, mestres, graduados e graduandos serão avaliadas desde que em co-autoria com um doutor), com artigos, ensaios e relatos que investiguem sobre os temas, nos contextos institucionais do Brasil e de Portugal:

  • Política de comunicação pública em IES; 
  • Comunicação pública e desinformação em IES; 
  • Comunicação pública e governança em IES; 
  • Comunicação pública e planejamento em IES 
  • Divulgação científica e comunicação pública em IES; 
  • Comunicação pública estratégica em IES; 
  • Comunicação pública e construção da memória em IES; 
  • Comunicação pública e radiodifusão em IES; 
  • Desafios para a comunicação pública e institucional em IES; 
  • Crises de imagem e comunicação pública em IES; 
  • Comunicação integrada em organizações públicas cases em assessorias de IES; 
  • Comunicação Pública, identidade, imagem e reputação em IES; 
  • Comunicação pública institucional e conteúdo jornalístico em IES; 
  • Midiatização e comunicação pública em IES; 
  • Comunicação pública e publicidade institucional em IES; 
  • Comunicação pública e campanhas de mobilização social em IES; 
  • Comunicação pública e eventos em IES; 
  • Comunicação Pública em projetos de pesquisa, extensão e inovação das IES; 
  • Comunicação Pública e mídias sociais em IES. 

 

A chamada ficará aberta em fluxo contínuo até 30 de janeiro de 2026.

A publicação dos trabalhos aceitos ocorrerá também em fluxo contínuo.

 

Editoras convidadas: 

Jaqueline Quincozes da Silva Kegler - Professora Associada da Universidade Federal de Santa Maria. Líder do Grupo de Pesquisa Comunicação e Desenvolvimento (UFSM) e pesquisadora no Grupo de Pesquisa Comunicação Institucional e Organizacional. Docente colaboradora do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFSM. Tem experiência técnica e acadêmica na área de Comunicação Organizacional, Comunicação Pública e Relações Públicas. Doutora em Extensão Rural (UFSM, 2011). Mestre em Comunicação (UFSM, 2008). Bacharel em Comunicação Social - Relações Públicas (UFSM, 2002), Especialista em Comunicação Midiática (2007), Especialista em Marketing (2007). E-mail: jaqueline.kegler@ufsm.br. Lattes: http://lattes.cnpq.br/2586087509529910

 

Daiana Stasiak - Professora associada do Curso de Relações Públicas da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás (FIC-UFG). Doutora em Comunicação pelo Programa de Pós Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília (UnB). Mestre em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Midiática da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), graduada em Relações Públicas pela mesma Universidade. Foi coordenadora de Relações Públicas da Assessoria de Comunicação da UFG (2014-2017) e Secretária Adjunta da Secretaria de Comunicação da UFG (2018-2019). É pesquisadora do grupo de Pesquisa de Comunicação Institucional e Organizacional (UFSM/CNPq) e líder do Grupo de Pesquisa “Estratégias de Relações Públicas na ambiência da internet". Tem experiência teórica e empírica com as temáticas: Relações Públicas digitais, midiatização, visibilidade, interação, estratégias de comunicação, política de comunicação, assessoria de comunicação, comunicação pública. E-mail: stasiak@ufg.br. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3152761680282478 

 

Teresa Ruão - Professora Associada com Agregação do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho e investigadora do CECS - Centro de Estudos em Comunicação e Sociedade. Doutorada em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho (2008), Mestre em Marketing e Licenciada em Relações Internacionais pela mesma universidade. É Pró-Reitora para a Comunicação Institucional da Universidade do Minho, desde 2021. Foi Vice-Presidente e Presidente do Conselho Pedagógico do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho (entre 2009 e 2019). Foi Diretora-Adjunta do Centro de Estudos em Comunicação e Sociedade (entre 2019 e 2021). É membro fundador da SOPCOM – Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação e foi membro da direção do Grupo de Trabalho de Comunicação Organizacional de 1997 a 2017. É ainda membro e revisora da ECREA - European Communication Research and Education Association, da IAMCR – International Association for Media and Communication Research, da ICA – International Communication Association e do Observatório da Comunicação de Crise da UFSM. É avaliadora da Agência Nacional de Acreditação de Portugal, desde 2019. Leciona e investiga nas áreas de Comunicação Organizacional e Estratégica, Marcas e Relações Públicas. E-mail: truao@ics.uminho.pt 

Currículo: https://www.cienciavitae.pt/7A13-C28C-5070

Dossiê - O centenário de Michel Foucault (1926-2026) e suas contribuições para a Comunicação

O ano de 2026 marca o centenário de nascimento de Michel Foucault, um dos pensadores mais relevantes para as humanidades e ciências sociais no século XX. Mesmo que não tenha se dedicado a formular uma “teoria da comunicação”, seu trabalho oferece um potente conjunto de ferramentas conceituais, teóricas e metodológicas que têm sido amplamente mobilizadoras de análises dos fenômenos comunicacionais. Em especial, o pensamento foucaultiano viabiliza e incentiva investigações atravessadas por práticas discursivas, regimes de saber e relações de poder que constituem o âmbito social (Foucault, 1979).

A obra de Foucault demonstra como análises de discursos sustentam o exame das condições históricas de sua emergência, de suas regras de formação e de seus efeitos de poder nas sociedades, libertas da exigência de revelação de suas origens. Existe, no histórico de seus trabalhos, uma passagem da utilização do método arqueológico (FOUCAULT, 2008) para o genealógico (FOUCAULT, 1999; 2013,1988), a qual não manifesta oposição entre ambos, mas são vistos como complementares, sendo que a primeira se volta à descrição de enunciados, com a finalidade de entender as condições históricas que contribuem à manifestação de discursos, enquanto a segunda relaciona a descrição dos discursos ao que não é dito para ratificar as relações de poder. Além das abordagens metodológicas empreendidas por Foucault, conceitos como o binômio saber-poder, biopolítica, governabilidade, dispositivo, vigilância, verdade, cuidado de si, práticas discursivas, sexualidade, loucura, entre tantos outros, continuam a apresentar grande produtividade para a pesquisa em Comunicação.

Diante da efeméride de seu centenário, esta chamada para este dossiê da Animus convida pesquisadores/as a submeterem trabalhos que explorem, atualizem e problematizem as contribuições do arcabouço teórico-metodológico e conceitual de Michel Foucault para a compreensão dos processos comunicacionais contemporâneos. O objetivo é fomentar um balanço crítico e propositivo sobre a vitalidade de seu legado para a área da Comunicação.

Convidamos pesquisadores(as), professores(as) e profissionais da área a contribuírem com artigos, ensaios e relatos que investiguem, entre outros, os seguintes temas:

- As práticas discursivas e a ordem do discurso;

- Análises do discurso de origem francesa com inspiração foucaultiana;

- A arqueologia e a genealogia em pesquisas da Comunicação;

- As relações de poder nos processos comunicacionais;

- Biopolítica e governabilidade;

- Contribuições foucaultianas para as teorias e metodologias na Comunicação;

- As relações entre poder-saber na Comunicação;

- Os regimes de verdade nos processos comunicacionais;

- O dispositivo como ferramenta teórico-metodológica;

- As relações de poder e de vigilância;

- Razão, loucura e disciplina;

- Sexualidades, prazeres e corpos nas mídias.

Referências:
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
__. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 2013.
__. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
__. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
__. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1999.

 

A chamada ficará aberta em fluxo contínuo até 31 de março de 2026.

A publicação dos trabalhos aceitos ocorrerá também em fluxo contínuo.

 

Editores convidados:

Phillipp Gripp

É bolsista de pós-doutorado FAPERGS/CNPq (edital 07/2022) na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), onde também atua como professor colaborador nos cursos de Comunicação Social. Doutor (2020) e Mestre (2016) pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Midiática da UFSM. Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Pampa (2014). Integrante do Grupo de Pesquisa Comunicação e Desenvolvimento (UFSM/CNPq). Dedica-se a investigações na área da Comunicação com foco em lugares de fala, relações de poder, discurso, identidades, gêneros, decolonialidade e popularização científica.

 

Beatriz Marocco

Professora visitante da Universidade Federal de Santa Catarina 2024/2025. Possui graduação em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1971), mestrado em Comunicação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1997) e doutorado em Jornalismo e Ciências da Comunicação na Università Autònoma de Barcelona - UAB (2002). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Teoria e Ética do Jornalismo, atuando principalmente nos seguintes temas: jornalismo, comunicação, discurso jornalístico, Foucault e acontecimento. Tem-se dedicado a pensar criticamente as práticas jornalísticas. Autora de artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais e de livros acadêmicos. Na literatura de ficção publicou “Debaixo do tapete” (Libretos, 2024).

 

Carlise Schneider Rudnicki

Professora Adjunta no Departamento de Ciências da Comunicação da UFSM e do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (POSCOM/UFSM). Possui graduação em Comunicação Social - Relações Públicas (UFRGS), mestrado e doutorado em Desenvolvimento Rural (PGDR/UFRGS) e pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM/UFRGS). Líder do Grupo de Pesquisa Comunicação e Desenvolvimento (UFSM/CNPq). Coordenadora do Projeto Lazos América Latina FAO/ONU e do Projeto de Pesquisa Territórios Conectados pela Sororidade (Edital 2022 - Fixação de Doutores FAPERGS/CNPq). Experiência com mensuração e controle de impacto de políticas públicas; produção de conteúdo acessível e inclusivo; comunicação e cidadania; pesquisa qualitativa (Nvivo) e quantitativa (SPSS); Linguagens de programação (Linguagem R e Python) e mineração de dados.

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