Envíos

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Lista de comprobación para la preparación de envíos

Como parte del proceso de envío, los autores/as están obligados a comprobar que su envío cumpla todos los elementos que se muestran a continuación. Se devolverán a los autores/as aquellos envíos que no cumplan estas directrices.

Directrices para autores/as

  1. Animus recibe contribuciones de profesores e investigadores con doctorados en Comunicación y áreas afines. Las presentaciones de estudiantes de doctorado, maestría, posgrado y pregrado serán evaluadas siempre que sean en coautoría con un doctor.
  2. La tramitación de los artículos no tiene costes ni honorarios para ninguna de las partes implicadas.
  3. El envío de artículos a la Revista Animus es totalmente gratuito.
  4. Los trabajos presentados deben ser inéditos y no deben ser sometidos a evaluaciones paralelas en otras publicaciones. Se aceptan envíos de textos publicados en anales de eventos siempre que presenten alguna evolución en la investigación.
  5. LOS AUTORES DEBEN ELIMINAR CUALQUIER MARCA QUE SE REFIERA A LA AUTORÍA DEL TEXTO, ESPECIALMENTE LA MENCIÓN DE NOMBRES. El envío de los textos que no cumplan con este requisito será cancelado automáticamente.
  6. Los textos pueden ser escritos en portugués, español o inglés.
  7. Los textos, en su totalidad, deberán tener entre 30 y 45 mil caracteres con espacios.
  8. El título del texto debe estar escrito en mayúsculas, fuente Times New Roman, tamaño 14 y en portugués, español e inglés. El título, en el idioma original del texto, debe ir en negrita. Los títulos de los capítulos y secciones deben estar en negrita, tamaño 12, mayúsculas en la primera letra y en minúsculas en el resto.
  9. 9. El título debe contener un máximo de 75 caracteres con espacios.
  10. El resumen del texto debe tener un máximo de 10 líneas, fuente Times New Roman, tamaño 12, interlineado sencillo y estar escrito en portugués, español e inglés. Las palabras clave deben ser tres, separadas por un punto y escritas en estos tres idiomas.
  11. El cuerpo del texto debe estar escrito en letra Times New Roman, tamaño 12, interlineado 1.5. Las citas con más de tres líneas deben tener una sangría de 4 cm, interlineado sencillo y fuente 11. Deben evitarse las notas a pie de página de referencia, reservando este espacio para notas explicativas. Deben estar formateados en fuente Times New Roman, interlineado sencillo y fuente 10. Las citas deben seguir el modelo autor-fecha y las demás especificaciones del texto deben seguir las normas de la Asociación Brasileña de Normas Técnicas (ABNT).
  12. El archivo de texto debe estar en formato .doc. o RTF.
  13. Las páginas deben tener un margen superior e izquierdo de 3 cm y un margen inferior y lateral derecho de 2 cm.
  14. Todas las imágenes, ya sean fotografías, tablas, gráficos o ilustraciones, deben insertarse en el texto y enviarse por separado, como documento complementario, y tener una resolución mínima de 300 ppp. Los títulos, leyendas y créditos deben insertarse en el cuerpo del texto. 
  15. Los artículos firmados son responsabilidad exclusiva de los autores, así como las imágenes utilizadas por ellos. De esta manera, es responsabilidad del autor recoger las autorizaciones para el uso de la imagen.
  16. Todas las marcas que puedan identificar al autor, como la autoría del archivo de texto y el nombre y/o afiliación institucional de los autores, deben ser eliminadas del archivo.
  17. Se deben completar los metadatos en inglés. Para incluirlos, después de guardar los datos de envío (autor, título, resumen y otros), haga clic en "editar metadatos" en la parte superior de la página - cambie el idioma a inglés, haga clic en "enviar" e inserte: título, resumen y palabras clave y haga clic en "guardar" en la parte inferior de la página

Artículo 18. Inclusión de ORCID en el perfil de los autores. La información sobre la creación de ORCID se encuentra en el siguiente enlace: https://orcid.org/content/about-orcid?locale_v3=pt

  1. Las referencias bibliográficas, organizadas en la última página, deben cumplir con las normas ABNT o APA.

Ejemplo de referencia de ABNT: Libro: (APELLIDO DEL AUTOR, Nombre.Título de la obra. Ciudad: Editorial, año). Los títulos de los artículos de revistas deben seguir el mismo patrón. Ejemplo: (APELLIDO DEL AUTOR, Nombre. Título del artículo. Periódico, Cidade: Editora/Institution, v.XX, n.XX, p. XX-XX, mes, año).

Ejemplo de referencia APA: Libro: Apellido, A. A. (Año de publicación). Título del libro. Ciudad: Editorial. Publicación periódica: Apellidos, A. A., Apellidos, B. B. y Apellidos, C. C. (Fecha de publicación). Título del artículo. Título de la publicación, volumen(número), pp. xx-xx. doi: xx.xxxxxxx

Artigos Livres

Neste espaço são aceitos artigos derivados de pesquisas científicas, estudos de caso ou revisões de literatura que contribuam para o campo. Ressalta-se que no caso de revisões de literatura é fundamental que o artigo apresente uma perspectiva analítica do material já produzido sobre o tema (em uma abordagem conceitual ou metodológica), gerando assim uma contribuição para a área. 

Comunicação e Indústria Criativa

A seção Comunicação e Indústria Criativa é resultado da parceria entre a Revista Animus do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (Poscom) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com o Programa de Pós-graduação em Comunicação e Indústria Criativa (PPGCIC) - Mestrado Profissional da Universidade Federal do Pampa (Unipampa - campus São Borja). O objetivo da seção é propor um espaço para as reflexões entre comunicação e indústria criativa, enfatizando processos, atividades e técnicas dentro de duas compreensões mínimas: a comunicação reconhecida como um setor criativo que mobiliza recursos tangíveis e intangíveis e se configura na própria indústria criativa; e/ou a comunicação para a indústria criativa que, direcionada para esse setor, desenvolve estratégias, técnicas e instrumentos para a consolidação do processo criativo. As reflexões da seção contemplam artigos, ensaios e resenhas que contribuem ao debate sobre o tema.

Traduções

Seção voltada para a publicação de traduções inéditas de artigos científicos ou capítulos de livros.

Apresentação

Seção dedicada a apresentação de editores quando da realização de Dossiês Temáticos

Estudos sobre Cinema

Esta seção é dedicada a estudos sobre Cinema e Comunicação

Resenhas

Seção dedicada à publicações esporádicas de resenhas de importantes obras ou lançamentos de obras na área da Comunicação.

Dossiê – Comunicação e eventos climáticos: governança, proximidade e resiliência

Diante de um cenário global marcado pela recorrência de eventos climáticos extremos, refletir sobre o papel da comunicação é determinante para a compreensão da multidimensionalidade das catástrofes e seus riscos. O mês de maio de 2024 marcou o enfrentamento da pior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul. Chuvas intensas resultaram em deslizamentos, alagamentos, inundações e mortes em diversas regiões do Estado.

A cobertura midiática desempenhou papel decisivo durante e após o desastre, influenciando a percepção pública e as respostas institucionais. A disseminação de informações, tanto precisas quanto imprecisas, afetou a compreensão e a gestão da crise. Que narrativas prevalecem na cobertura midiática sobre desastres ambientais; como as redes sociais são utilizadas para moldar respostas às emergências climáticas; e de que forma a comunicação pode contribuir para a formação de resiliência climática, são apenas alguns dos questionamentos a serem debatidos por este dossiê.

Convidamos pesquisadores(as), professores(as) e profissionais da área a contribuírem com artigos, ensaios e relatos que investiguem:

- Comunicação de proximidade;

- Comunicação, governança e resiliência;

- Comunicação e estratégias de prevenção;

- Comunicação e memória climática;

- Comunicação institucional, alternativa e disruptiva;

- Comunicação e desinformação climática;

- Desafios para o jornalismo ambiental e climático;

- Plataformização e não-plataformização da comunicação de risco;

- Capacitação midiática de órgãos institucionais;

- Monitoramento e avaliação de conteúdo noticioso;

- Divulgação científica e emergência climática;

- Mediações tecnológicas: alertas e prevenção de desastres.

 

A chamada ficará aberta em fluxo contínuo até 30 de novembro de 2025. A publicação dos trabalhos aceitos ocorrerá também em fluxo contínuo.

 

Editores convidados:

Cláudia Herte de Moraes

Professora associada da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no campus de Frederico Westphalen/RS e no Programa de Pós-Graduação em Comunicação (POSCOM) da UFSM campus Santa Maria.  Doutora em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), jornalista e mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Especialista em Direitos Humanos, Responsabilidade Social e Cidadania Global (PUCRS). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo, principalmente nas temáticas ambientais, das mudanças climáticas e em projetos educomunicativos. Autora do livro "Rio+20 entre o clima e a economia: enquadramentos discursivos nas revistas brasileiras", decorrente de sua tese de doutorado. É líder do Grupo Mão na Mídia - Educomunicação e Cidadania (CNPq/UFSM). Tutora do PET Educom Clima. Membra do Conselho Consultivo Deliberativo da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom) e Vice-coordenadora da ABPEducom Sul (RS). Membra do Núcleo de Ecojornalistas do RS (NEJ-RS) e da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA). Junto ao Grupo de Pesquisa Jornalismo Ambiental (CNPq/UFRGS) atuou como uma das organizadoras do e-book “Jornalismo ambiental: teoria e prática” (2018); como colaboradora do “Minimanual para a cobertura jornalística das mudanças climáticas” (2020) e do “Manual  para a Cobertura Jornalística dos Desastres Climáticos” (2024). Integrante do Laboratório de Comunicação Climática (CNPq/UFRGS).

E-mail: claudia.moraes@ufsm.br

Lattes: http://lattes.cnpq.br/2586087509529910

 

Daniel Reis Silva

Professor adjunto do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais. Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG. Doutor e Mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atuou como Diretor Científico (2020-2022) e Vice-Presidente (2022-2024) da Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação Organizacional e Relações Públicas (ABRAPCORP), e como Subcoordenador do PPGCOM/UFMG (2022-2024). Ganhador do Prêmio CAPES de Teses 2018 (Categoria Comunicação e Informação), do Grande Prêmio UFMG de Teses 2018 (categoria Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas e Linguística, Letras e Artes) e do Prêmio Abrapcorp na categoria Teses (2018) com trabalho discutindo as campanhas de negacionismo climático e a desmobilização de públicos. Líder do IPÊ – Grupo de Pesquisas em Instituições, Públicos e Experiências Coletivas (CNPq/UFMG). Autor do livro "Astroturfing: lógicas e dinâmicas de públicos simulados" (Selo PPGCOM/UFMG) e do livro "Públicos em Movimento" (Editora Autêntica). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Relações Públicas e Propaganda, discutindo principalmente as dimensões conceituais das relações públicas, perspectivas críticas de relações públicas e os impactos da atividade nos processos de conformação de sentidos e disputas de poder, os processos de formação, movimentação e desmobilização de públicos e as lógicas e dinâmicas de influência social e opinião pública.

E-mail: daniel.rs@hotmail.com.br

Lattes: http://lattes.cnpq.br/2532424024824004

Comunicação Pública em Instituições de Ensino Superior: teorias e práticas contemporâneas no Brasil e Portugal

Há muito que a pesquisa especializada nos mostra que as instituições de ensino superior têm subestimado o papel crítico da comunicação na gestão da sua relação com os públicos. Falamos de uma comunicação eficaz que precisa ir muito além da divulgação das oportunidades da universidade junto de potenciais novos estudantes, da busca por doadores ou do contato com formuladores de políticas públicas. Trata-se da comunicação em sentido lato, que abrange todos os aspectos da vida acadêmica interna e promove o engajamento com a sociedade em geral. Cada vez mais, o ensino superior precisa defender seu propósito, sua integridade e sua legitimidade em um cenário marcado pelo crescimento de movimentos populistas. Um plano de comunicação abrangente envolve uma revisão profunda dos valores e práticas centrais da universidade, a adoção de melhores estratégias, bem como o uso de ferramentas modernas de comunicação, incluindo todas as formas de mídias sociais.

Será, então, neste contexto que vimos propor uma publicação que pretende refletir sobre o conceito de comunicação pública, numa análise que parece fundamental neste cenário de mudanças aceleradas, marcado pela crescente autonomia e posicionamento das instituições e dos sujeitos na produção e recepção de informações e sentidos, a partir da consolidação de novas mídias e plataformas de comunicação. Diante dessas transformações que caracterizam a sociedade midiatizada e dos desafios e tensionamentos que a educação superior pública enfrenta na busca constante pela sua legitimação, aumentam as investigações científicas sobre o papel da comunicação, pública e estratégica, das Instituições de Ensino Superior (IES). Neste sentido, os princípios da comunicação pública, voltados para o diálogo, a ética e a transparência assumem um papel fundamental, pois não podem deixar de ter lugar na identidade dessas instituições, ao mesmo tempo em que devem influenciar na atuação cidadã. 

Desta forma, com o objetivo de atualizar e ampliar o panorama teórico e empírico sobre os estudos de Comunicação Pública em Instituições de Ensino Superior e fomentar a construção de redes de conhecimento que contribuam para a formação acadêmica, técnica e profissional, são convidados a participar desta edição da Animus: professores e pesquisadores doutores em Comunicação e áreas afins (submissões de doutorandos, mestres, graduados e graduandos serão avaliadas desde que em co-autoria com um doutor), com artigos, ensaios e relatos que investiguem sobre os temas, nos contextos institucionais do Brasil e de Portugal:

  • Política de comunicação pública em IES; 
  • Comunicação pública e desinformação em IES; 
  • Comunicação pública e governança em IES; 
  • Comunicação pública e planejamento em IES 
  • Divulgação científica e comunicação pública em IES; 
  • Comunicação pública estratégica em IES; 
  • Comunicação pública e construção da memória em IES; 
  • Comunicação pública e radiodifusão em IES; 
  • Desafios para a comunicação pública e institucional em IES; 
  • Crises de imagem e comunicação pública em IES; 
  • Comunicação integrada em organizações públicas cases em assessorias de IES; 
  • Comunicação Pública, identidade, imagem e reputação em IES; 
  • Comunicação pública institucional e conteúdo jornalístico em IES; 
  • Midiatização e comunicação pública em IES; 
  • Comunicação pública e publicidade institucional em IES; 
  • Comunicação pública e campanhas de mobilização social em IES; 
  • Comunicação pública e eventos em IES; 
  • Comunicação Pública em projetos de pesquisa, extensão e inovação das IES; 
  • Comunicação Pública e mídias sociais em IES. 

 

A chamada ficará aberta em fluxo contínuo até 30 de janeiro de 2026.

A publicação dos trabalhos aceitos ocorrerá também em fluxo contínuo.

 

Editoras convidadas: 

Jaqueline Quincozes da Silva Kegler - Professora Associada da Universidade Federal de Santa Maria. Líder do Grupo de Pesquisa Comunicação e Desenvolvimento (UFSM) e pesquisadora no Grupo de Pesquisa Comunicação Institucional e Organizacional. Docente colaboradora do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFSM. Tem experiência técnica e acadêmica na área de Comunicação Organizacional, Comunicação Pública e Relações Públicas. Doutora em Extensão Rural (UFSM, 2011). Mestre em Comunicação (UFSM, 2008). Bacharel em Comunicação Social - Relações Públicas (UFSM, 2002), Especialista em Comunicação Midiática (2007), Especialista em Marketing (2007). E-mail: jaqueline.kegler@ufsm.br. Lattes: http://lattes.cnpq.br/2586087509529910

 

Daiana Stasiak - Professora associada do Curso de Relações Públicas da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás (FIC-UFG). Doutora em Comunicação pelo Programa de Pós Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília (UnB). Mestre em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Midiática da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), graduada em Relações Públicas pela mesma Universidade. Foi coordenadora de Relações Públicas da Assessoria de Comunicação da UFG (2014-2017) e Secretária Adjunta da Secretaria de Comunicação da UFG (2018-2019). É pesquisadora do grupo de Pesquisa de Comunicação Institucional e Organizacional (UFSM/CNPq) e líder do Grupo de Pesquisa “Estratégias de Relações Públicas na ambiência da internet". Tem experiência teórica e empírica com as temáticas: Relações Públicas digitais, midiatização, visibilidade, interação, estratégias de comunicação, política de comunicação, assessoria de comunicação, comunicação pública. E-mail: stasiak@ufg.br. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3152761680282478 

 

Teresa Ruão - Professora Associada com Agregação do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho e investigadora do CECS - Centro de Estudos em Comunicação e Sociedade. Doutorada em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho (2008), Mestre em Marketing e Licenciada em Relações Internacionais pela mesma universidade. É Pró-Reitora para a Comunicação Institucional da Universidade do Minho, desde 2021. Foi Vice-Presidente e Presidente do Conselho Pedagógico do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho (entre 2009 e 2019). Foi Diretora-Adjunta do Centro de Estudos em Comunicação e Sociedade (entre 2019 e 2021). É membro fundador da SOPCOM – Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação e foi membro da direção do Grupo de Trabalho de Comunicação Organizacional de 1997 a 2017. É ainda membro e revisora da ECREA - European Communication Research and Education Association, da IAMCR – International Association for Media and Communication Research, da ICA – International Communication Association e do Observatório da Comunicação de Crise da UFSM. É avaliadora da Agência Nacional de Acreditação de Portugal, desde 2019. Leciona e investiga nas áreas de Comunicação Organizacional e Estratégica, Marcas e Relações Públicas. E-mail: truao@ics.uminho.pt 

Currículo: https://www.cienciavitae.pt/7A13-C28C-5070

Dossiê - O centenário de Michel Foucault (1926-2026) e suas contribuições para a Comunicação

O ano de 2026 marca o centenário de nascimento de Michel Foucault, um dos pensadores mais relevantes para as humanidades e ciências sociais no século XX. Mesmo que não tenha se dedicado a formular uma “teoria da comunicação”, seu trabalho oferece um potente conjunto de ferramentas conceituais, teóricas e metodológicas que têm sido amplamente mobilizadoras de análises dos fenômenos comunicacionais. Em especial, o pensamento foucaultiano viabiliza e incentiva investigações atravessadas por práticas discursivas, regimes de saber e relações de poder que constituem o âmbito social (Foucault, 1979).

A obra de Foucault demonstra como análises de discursos sustentam o exame das condições históricas de sua emergência, de suas regras de formação e de seus efeitos de poder nas sociedades, libertas da exigência de revelação de suas origens. Existe, no histórico de seus trabalhos, uma passagem da utilização do método arqueológico (FOUCAULT, 2008) para o genealógico (FOUCAULT, 1999; 2013,1988), a qual não manifesta oposição entre ambos, mas são vistos como complementares, sendo que a primeira se volta à descrição de enunciados, com a finalidade de entender as condições históricas que contribuem à manifestação de discursos, enquanto a segunda relaciona a descrição dos discursos ao que não é dito para ratificar as relações de poder. Além das abordagens metodológicas empreendidas por Foucault, conceitos como o binômio saber-poder, biopolítica, governabilidade, dispositivo, vigilância, verdade, cuidado de si, práticas discursivas, sexualidade, loucura, entre tantos outros, continuam a apresentar grande produtividade para a pesquisa em Comunicação.

Diante da efeméride de seu centenário, esta chamada para este dossiê da Animus convida pesquisadores/as a submeterem trabalhos que explorem, atualizem e problematizem as contribuições do arcabouço teórico-metodológico e conceitual de Michel Foucault para a compreensão dos processos comunicacionais contemporâneos. O objetivo é fomentar um balanço crítico e propositivo sobre a vitalidade de seu legado para a área da Comunicação.

Convidamos pesquisadores(as), professores(as) e profissionais da área a contribuírem com artigos, ensaios e relatos que investiguem, entre outros, os seguintes temas:

- As práticas discursivas e a ordem do discurso;

- Análises do discurso de origem francesa com inspiração foucaultiana;

- A arqueologia e a genealogia em pesquisas da Comunicação;

- As relações de poder nos processos comunicacionais;

- Biopolítica e governabilidade;

- Contribuições foucaultianas para as teorias e metodologias na Comunicação;

- As relações entre poder-saber na Comunicação;

- Os regimes de verdade nos processos comunicacionais;

- O dispositivo como ferramenta teórico-metodológica;

- As relações de poder e de vigilância;

- Razão, loucura e disciplina;

- Sexualidades, prazeres e corpos nas mídias.

Referências:
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
__. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 2013.
__. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
__. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979.
__. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1999.

 

A chamada ficará aberta em fluxo contínuo até 31 de março de 2026.

A publicação dos trabalhos aceitos ocorrerá também em fluxo contínuo.

 

Editores convidados:

Phillipp Gripp

É bolsista de pós-doutorado FAPERGS/CNPq (edital 07/2022) na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), onde também atua como professor colaborador nos cursos de Comunicação Social. Doutor (2020) e Mestre (2016) pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Midiática da UFSM. Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Pampa (2014). Integrante do Grupo de Pesquisa Comunicação e Desenvolvimento (UFSM/CNPq). Dedica-se a investigações na área da Comunicação com foco em lugares de fala, relações de poder, discurso, identidades, gêneros, decolonialidade e popularização científica.

 

Beatriz Marocco

Professora visitante da Universidade Federal de Santa Catarina 2024/2025. Possui graduação em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1971), mestrado em Comunicação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1997) e doutorado em Jornalismo e Ciências da Comunicação na Università Autònoma de Barcelona - UAB (2002). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Teoria e Ética do Jornalismo, atuando principalmente nos seguintes temas: jornalismo, comunicação, discurso jornalístico, Foucault e acontecimento. Tem-se dedicado a pensar criticamente as práticas jornalísticas. Autora de artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais e de livros acadêmicos. Na literatura de ficção publicou “Debaixo do tapete” (Libretos, 2024).

 

Carlise Schneider Rudnicki

Professora Adjunta no Departamento de Ciências da Comunicação da UFSM e do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (POSCOM/UFSM). Possui graduação em Comunicação Social - Relações Públicas (UFRGS), mestrado e doutorado em Desenvolvimento Rural (PGDR/UFRGS) e pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM/UFRGS). Líder do Grupo de Pesquisa Comunicação e Desenvolvimento (UFSM/CNPq). Coordenadora do Projeto Lazos América Latina FAO/ONU e do Projeto de Pesquisa Territórios Conectados pela Sororidade (Edital 2022 - Fixação de Doutores FAPERGS/CNPq). Experiência com mensuração e controle de impacto de políticas públicas; produção de conteúdo acessível e inclusivo; comunicação e cidadania; pesquisa qualitativa (Nvivo) e quantitativa (SPSS); Linguagens de programação (Linguagem R e Python) e mineração de dados.

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