Arte na formação inicial docente para a pequena infância: uma análise a partir dos cursos de Pedagogia de duas universidades públicas brasileiras
DOI :
https://doi.org/10.5902/1983734865562Mots-clés :
Arte, formação docente, pedagogia, currículo, pequena infância.Résumé
Este artigo se propôs analisar a matriz curricular de dois cursos de Pedagogia de universidades públicas, bem como as ementas das disciplinas de arte com o intuito de verificar o espaço dessa área do conhecimento na formação inicial de educadores/as da infância. A investigação se desenvolveu mediante revisão de literatura, pesquisa documental e narrativa de estudantes referente às suas vivências com arte nos cursos de Pedagogia. Os resultados indicam que os cursos analisados precisam ampliar o espaço dedicado à arte na formação inicial docente para a pequena infância, considerando a necessidade de uma formação que contemple conhecimentos do campo da Educação Infantil aliados à experiência artística e cultural. Conclui-se que há um longo caminho a ser percorrido na elaboração de propostas curriculares comprometidas com a capacidade crítica e criadora do ser humano.
Téléchargements
Références
ANJOS, C. I.; MILLER, S. Universidade e escola em parceria: uma proposta de projeto para o desenvolvimento do estágio supervisionado destinado à formação do professor de educação infantil. Ensino Em Re-Vista. V.21, N.2, (jul./dez. 2014). Disponível: http://www.seer.ufu.br/index.php/emrevista/article/view/28016. Acesso em: 30 de abr. 2021.
ANJOS, C. I. Estágio na licenciatura em Pedagogia: 3. Arte na Educação Infantil. Rio de Janeiro: Vozes / Maceió: Edufal, 2012.
ANJOS, C. I.; FERREIRA, R. M. S. Formação de docentes para a educação infantil: considerações a partir de um levantamento bibliográfico (2013-2017). revistamultidisciplinar.com, Volume 1 (2), 2019. p. 53-64. Disponível: https://doi.org/10.23882/MJ1920. Acesso em: 30 de abr. 2021.
ARSLAN, L. M.; IAVELBERG, R. Ensino de arte. São Paulo: Thomson Learning, 2006.
BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Congresso Nacional. Brasília, DF, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 13 jul. 2018.
BRASIL. Lei Federal n. 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases e dá outras providências. Diário oficial da União, Brasília. DF, 12 ago. 1971. Disponível em: http:www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1971/5692.htm. Acesso e: 15 abr.2011.
BRASIL. Lei Federal nº 9.394/1996. Lei de Diretrizes e Bases Nacionais (LDB). Brasília,DF, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 13 jul. 2018.
BRASIL. Lei n. 7.044, de 18 de Outubro de 1982. Altera dispositivos da Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971, referentes a profissionalização do ensino de 2º grau. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1980-1987/lei-7044-18-outubro-1982-357120-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 30 abr.2021.
BRASIL. Lei nº 4024 de 20 de dezembro de 1961. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4024.htm. Acesso em: 13 jun.2013.
BRASIL. Lei nº 5.540, DE 28 de novembro de 1968. Fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências. Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5540.htm. Acesso em: 9 jun. 2013.
BRASIL. Parecer CNE/CP 009/2001. Ministério da Educação. Diretrizes para a formação inicial de professores da Educação Básica. Brasília, DF, MEC, 2002. Disponível em:http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002179.pdf. Acesso em: 13 jul. 2018.
BRASIL. Parecer do Conselho Nacional de Educação nº 5/2005, de 13 de dezembro de 2005, reexaminado pelo parecer nº 3/2006, de 21 de fevereiro de 2006. Diretrizes curriculares nacionais para o curso de pedagogia. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 11 abr. 2006a.
BRASIL. Resolução CNE 001/2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília, DF, MEC, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/res1_2.pdf. Acesso em: 13 jul. 2018.
BRASIL. Resolução do Conselho Nacional de Educação nº 1, de 15 de maio de 2006. Institui diretrizes curriculares nacionais para o curso de graduação em pedagogia, licenciatura. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 mai. 2006b – Seção I – p.11.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Ministério da Educação. Referenciais para a Formação de Professores. Brasília, DF, 1999. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002179.pdf. Acesso em: 13 jul. 2018.
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte. Secretaria da Educação Fundamental – Brasília: MEC, 1997.
CANCLINI, N. G. A socialização da arte: teoria e prática na América Latina. São Paulo: Cultrix, 1984, p. 207.
CANDA, C. N.; BATISTA, C. M. P. Qual o lugar da arte no currículo escolar? Rev. Cient. /FAP, Curitiba, v. 4, n. 2, p. 107-119, jul./dez. 2009.
COLI, J. O que é arte. São Paulo: Brasiliense, 1984.
CORSARO, W. Sociologia da Infância. Porto Alegre: Artmed, 2011.
COUTINHO, R. G. A formação de professores de arte. In: BARBOSA, Ana Mãe (org.). Inquietações e mudanças no ensino de arte. São Paulo: Cortez, 2002. p. 153-159.
EDWARDS, C. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emília na educação da primeira infância. Trad. Dayse Batista. Porto Alegre: Artmed, 1999.
FISHER, E. A necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
GATTI, B. A.; BARRETO, E. S. de Sá. Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: UNESCO, 2009.
GONDIM J. P.; FERNANDES, A. M. D. Interrogações sobre políticas de formação e ensino de arte nos currículos dos cursos de Pedagogia. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 37, n. 3, p. 497-512, set./dez.2011.
GUBA. E. G.; LINCOLN; Y. S. Effective Evaluation. San Francisco, Ca: Jossey-Bass, 1981.
LAZZARIN, L. F. Problematizações sobre o ensino de Artes Visuais e a Educação Musical. Revista Digital do LAV – Laboratório de Artes Visuais – Revid LAV., v.2, p. 01-17, 2009.
LIMA, T. C. S.; MIOTO, R. C. T. Procedimentos metodológicos na produção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Rev. Katál. Florianópolis v. 10 n. esp. p. 37-45 2007.
LUDKE; ANDRÉ. Pesquisa e formação docente. Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 125, maio/ago. 2005.
MALAGUZZI, L. Ao contrário, as cem existem. In: EDWARDS, Carolyn, GANDINI, Lella, FORMAN, George. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na Educação da Primeira Infância. Porto Alegre: Artmed, 1999.
MARTINS, M. C.; PICOSQUE, G.; GUERRA, M. T. Didática do Ensino da Arte: A Língua do Mundo- poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998, p. 41.
PENITENTE, L. A. A Pesquisa Pedagógica nos cursos de licenciatura em Pedagogia: aspectos do trabalho desenvolvido pelos professores. 345f. Relatório final de pesquisa (Pós-Doutorado) - Fundação Carlos Chagas, São Paulo, 2013.
UFAL. Projeto Político-Pedagógico do Curso de Pedagogia. Maceió, 2006. Disponível: https://ufal.br/estudante/graduacao/projetos-pedagogicos/campus-maceio/ppc-pedagogia-licenciatura.pdf/view. Acesso: 30 de abr. 2021.
UNESP. Plano de Ensino da disciplina de Metodologia e prática do trabalho pedagógico: arte e movimento. Marília.2019.
UNESP. Projeto Político-Pedagógico do Curso de Pedagogia. Marília. 2006. Disponível: http://www.marilia.unesp.br/Home/Graduacao/Pedagogia/projeto_pedagogico.pdf. Acesso em: 2 ago. 2012.
UNESP. Projeto Político-Pedagógico Do Curso de Pedagogia. Marília. 2020. Disponível em:https://www.marilia.unesp.br/Home/Graduacao/Pedagogia/ppp-pedagogia-ffc-atualizado.pdf. Acesso em: 25 de abr.2021.