¿Quién se tiene miedo?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1983734870526

Palabras clave:

metodología de investigación, escrivivencia mujeres negras

Resumen

Este ensayo invita al lector a dar un paseo: a seguir un camino argumentativo a través de diferentes conceptos operativos que validan la producción de índices de singularidad a través de una escritura del yo en la producción académica. Para comprender el acto de narrarse, recorreremos los biografemas, Barthes (2004), Bedin (2010); autoetnografía, Ellis y Adams (2014); autoficción, Esteves y Adó (2020) hasta llegar al concepto de Escrevivência de Conceição Evaristo (1995) combinado con la propuesta de interseccionalidad de Crenshaw (2002) como apuesta metodológica para el tratamiento de las experiencias de mujeres negras investigadoras en contextos académicos de investigación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Renata Ferreira da Silva, Universidade Federal do Tocantins, Palmas, TO

Professora 

Thamires Rosa Costa Lima, Universidade Federal do Tocantins, Palmas, TO

Mestre pela Universidade Federal do Tocantins, Palmas, TO.

Citas

ADAMS, T. E.; JONES, S. H.; ELLIS, C. Autoethnografphy: understanding qualitative research. Oxford University Press, 2015.

AGAMBEN, G. Meios sem fim: notas sobre a política. Tradução de Davi Pessoa Carneiro. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro/Pólen, 2019.

BRANCO, Lucia Castello. Chão de letras: as literaturas e a experiência da escrita. Editora UFMG; 1ª edição (1 janeiro 2011). p.242.

BARRENTO. O que resta sem resto – sobre o fragmento. In: NOVALIS. Fragmentos são sementes. Lisboa: Roma Editora, 2006. p.9

BLANCHOT, Maurice. L’écriture du desastre. Paris: Gallimard, 1980.

BARTHES, Roland. O rumor da Língua. Trad. Mário Laranjeira. 2. ed. São Paulo, Martins Fontes, 2004.

BARTHES, Roland. Sade, Fourier, Loiola. Lisboa: Edições 70, 1979.

Sollers escritor. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; Fortaleza: UFC, 1982.

BEDIN, Luciano da Costa. Biografema como estratégia biográfica: escrever uma vida com Nietzsche, Deleuze, Barthes e Henry Miller.

BONDÍA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Tradução de João Wanderley Geraldi. Universidade de Barcelona, Espanha: Universidade Estadual de Campinas, Departamento de Linguística, 2002. 169 p.

BOSSLE, F.; NETO, V. M. No olho do furacão: uma autoetnografia em uma escola da rede municipal de ensino de Porto Alegre. Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 31, n. 1, p. 131-146, 2009.

CHAVES, L. G. M. (1971). Minorias e seu estudo no Brasil.Revista de Ciências Sociais, 1(1), 149-168. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/4487. [Acesso em: 24 de maio de 2022]

CLANDININ, D. Jean; CONNELLY, F. Michael. Pesquisa narrativa: experiência e história em pesquisa qualitativa. Tradução: Grupo de Pesquisa Narrativa e Educação de Professores ILEEI/UFU. Uberlândia: EDUFU, 2011.

CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o Encontro de Especialistas em Aspectos da Discriminação Racial relativos ao Gênero. Tradução de Liane Schneider. Revista Estudos Feministas. Ano 10, p. 171. Florianópolis: UFSC, 2002.

DELEUZE, Gilles. Empirismo e subjetividade: Ensaio sobre a natureza humana segundo Hume. Trad. Luiz B. L. Orlandi. São Paulo: Editora 34, 2012.

DELEUZE, Gilles. Crítica e Clínica. Tradução de Peter Pál Pelbart – São Paulo: Ed. 34, 1997, 176 p. – Coleção Trans.

DELEUZE, Gilles. Imanência: Uma vida. Tradução Sandro Fornarazi - Limiar - vol. 2, nº 4 - 2º semestre de 2016. ISSN 2318-423X

ELLIS, C.; ADAMS, T. E. The purposes practices and principles of autoethnographic research. In.: LEAVY, P. (Ed.). The Oxford Handbook of Qualitative Research. New York: Oxford University Press, 2014.

ESTEVES, Diego Winck; ADÓ, Máximo Daniel Lamela. Escrita e poética na pesquisa em educação: autoficção e performance. ETD- Educação Temática Digital Campinas, SP v.22

n.2 p. 354-368 abr./jun. 2020

EVARISTO, Conceição. Depoimento. Entrevista concedida a Bárbara Araújo Machado. Rio

de Janeiro, 30 set. 2010.

EVARISTO, Conceição. Conceição Evaristo por Conceição Evaristo. In: COLÓQUIO DE ESCRITORAS

MINEIRAS, 1, 2009, Belo Horizonte.

EVARISTO, Conceição. Gênero e etnia: uma escre(vivência) de dupla face. In: MOREIRA, Nadilza

Martins de Barros; SCHNEIDER, Liane (Org.). Mulheres no mundo: etnia, marginalidade

e diáspora. João Pessoa: Ideia; Editora Universitária UFPB, 2005.

FONSECA, Maria Nazareth Soares. Escrevivência: sentidos em construção. 2020, p. 62-63.

GOBBI, Maria Cristina. Método biográfico. IN: DUARTE, Jorge BARROS, Antonio. Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: 2005.

GOLDSCHMID, W. Anthropology and the coming crisis. An autoethnographic appraisal. American Anthropologist, v. 79, n.1, p. 293-308, 1977.

HEIDER, K. What do people do? Dani-autoethnography. Journal of Anthropological

Research, v. 31, p. 3-17, 1975.

HERNÁNDEZ, Fernando Hernández. A pesquisa baseada nas artes: propostas para repensar a pesquisa educativa. In: DIAS, Belidson; IRWIN, Rita L. (Orgs.). Pesquisa educacional baseada em arte: a/r/tografia. Santa Maria: UFSM, 2013. 62 p.

HOOKS, Bell. Intelectuais negras. Estudos Feministas, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 468-469,

KLINGER, Diana Irene. Escritas de si, escritas do outro: autoficção e etnografia na narrativa latino-americana contemporânea. 2006. 209 f. Tese (Doutorado em Letras) - Instituto de Letras, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.

LLANSOL, Maria Gabriela. O livro das comunidades. 2014, p. 92. Editora: 7 Letras.

LLANSOL, Maria Gabriela. A restante vida. 2014, p. 112. Editora 7 Letras.

LEJEUNE, Philippe. Le pacte autobiographique. Paris: Éditions du Seuil, 1996.

THÉRY, Irène. Moi Aussi. Paris: Éditions du Seuil, 1984.

LEJEUNE, Philippe. Je suis un autre: l’autobiographie de la littérature aux médias. Paris: Seuil, 1980.

MAGALHÃES, C. E. A.; PEREIRA, M. G. D. Construção de entendimentos na reunião pedagógica: Posicionamentos e intersubjetividade em conarração. Calidoscópio, v. 15, n. 2, p. 254-268, mai/ago 2017.

MAGALHÃES, C. E. A. Autoetnografia em Estudos da Linguagem e áreas interdisciplinares. – PPG LINGUÍSTICA/UFJF – JUIZ DE FORA – ISSN: 1982-2243 v. 22, n. 1, p. 16-33, 2018.

NUNES, Isabela R. Sobre o que nos move. In: DUARTE, Constância L.; NUNES, Isabela R. (org.). Escrevivência - a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo, 1º edição, Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020.

ONATE, A, M. O Crepúsculo do Sujeito em Nietzsche ou como abrir-se ao filosofar sem metafísica. São Paulo: Discurso editorial, 2000.

SEBASTIÃO, Walter. Negras memórias femininas. Estado de Minas, Belo Horizonte, p. 4-5, 7, jan. 2004. Caderno Cultura.

SCHMIDT, Benito Bisso. O biográfico: perspectivas interdisciplinares. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2000.

SCHMIDT, Benito Bisso. Grafia da vida: reflexões sobre a narrativa biográfica. Histórias Unisinos / Programa de Pós Graduação em História, São Leopoldo, v.8, n.10, jul/dez 2004.

SILVA, R. F; BRITO, M. R. Sobre o “eu” da questão. Linha Mestra, n.31, p.5-9, jan.abr.2017

SOUMINE, A. Writing with photographs writing self: using artistic methods in the investigation of identity. International Journal of Education through Art, v. 2, n. 2, p. 139-156, 2006.

VILAS BOAS, Sergio. Perfis e como escrevê-los. São Paulo: Summus, 2003.

VIART, Dominique. Dime quién te obsesiona. Paradojas de lo autobiográfico. Cuadernos hispanoamericanos. Madrid, n.621, março. 2002a.

Genealogia y filiaciones. Cuadernos hispnoamericanos. Madrid, n.625-626, julho/agosto.2002b.

REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS – REVISTAS, SITES E JORNAIS

BIBLIOTECA NACIONAL. Entrevista com Conceição Evaristo. 2015. Disponível em: https://www.bn.gov.br/es/node/1774. Acesso em: 20 mai. 2022.

Nexo Jornal Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2017/05/26/Concei%C3%A7%C3%A3o-Evaristo-%E2%80%98minha-escrita-%C3%A9-contaminada-pela-condi%C3%A7%C3%A3o-de-mulher-negra%E2%80%99. Acesso em: 20 mai. 2022.

Ocupação Conceição Evaristo – Itaú Cultural SP – 2017 Disponível em: https://www.itaucultural.org.br/ocupacao/conceicao-evaristo/. Acesso em: 20 mai. 2022.

Publicado

2022-12-27

Cómo citar

Silva, R. F. da, & Lima, T. R. C. (2022). ¿Quién se tiene miedo?. Revista Digital Do LAV, 15, e23/1–20. https://doi.org/10.5902/1983734870526