Palavra pintada: o texto não-verbal e sua discursividade estética

Autores/as

  • Sônia de Fátima Elias Mariano Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.5902/198373482164

Palabras clave:

Análise do Discurso, Discursividades não-verbais, Interdiscursividade, Policromia

Resumen

Objetivamos desenvolver neste trabalho perspectivas voltadas ao estudo da imagem (obra de arte) em sua materialidade e respectiva linguagem não-verbal, no âmbito da Análise do Discurso de linha francesa. O referencial teórico norteador deste estudo está nas obras de Michel Pêcheux e Mikhail Bakhtin em razão de suas ricas contribuições ao tema abordado e da possibilidade de diálogo entre suas obras. Esta trajetória teóricometodológica nos permite trabalhar com as noções de polifonia, interdiscurso, polissemia e policromia. Ao depararmos com uma imagem e, principalmente, se esta for uma obra de arte, tentaremos “ler” suas cores e traços e depreender deles o sentido. Estaremos buscando uma interpretação, uma apreensão de uma significação para tal imagem. Cada olhar pode trabalhar de forma idiossincrática, portanto diferenciada, ao visualizar palavras e imagens. Todos os elementos que fazem parte da semiose discursiva evidenciados por Van Gogh têm uma recorrência comum: o antagonismo. As cores vibrantes e linhas escuras, céu escuro e paisagem ensolarada (noite ou dia?). A igreja vista do alto ou de frente? Simetria e assimetria fundamentam a tensão do sujeito-esteta frente a sua vida, a si mesmo. Esses paradoxos motivam uma representação perturbadora, onde emoção e razão se confrontam numa relação de ambigüidade, incertezas. Caminho para onde?

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Biografía del autor/a

Sônia de Fátima Elias Mariano Carvalho

Mestranda em Lingüística pela Universidade Federal de Uberlândia

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Publicado

2010-10-25

Cómo citar

Carvalho, S. de F. E. M. (2010). Palavra pintada: o texto não-verbal e sua discursividade estética. Revista Digital Do LAV, 1(1), 212–227. https://doi.org/10.5902/198373482164