Autogestão curricular: uma experiência libertária em Artes Visuais

Autores

  • Juliano Reis Siqueira

DOI:

https://doi.org/10.5902/198373482152

Palavras-chave:

Autogestão curricular, Poder, Formação em Artes Visuais

Resumo

O texto discute a reconfiguração do currículo de Artes Visuais da Universidade Federal de Santa Maria/RS, protagonizada pelo ‘artista-educador’ Silvestre Peciar. Pensa-se a função do artista e do arte/educador na sociedade e o papel do currículo na legitimação de poderes e saberes. Através da substituição do modelo tradicional de controle, arbítrio e transmissão num currículo pronto propõem-se a ajudamútua, diálogo, problematização e protagonismo curricular pelo educando. A cada estudante um currículo próprio, autogestionado e individualizado. Com a livreescolha do educando que desenha seu currículo, abala-se o antigo poder do professor transmissor. Levantam-se questões referentes às relações de poder e controle envolvidas no currículo para se pensar a aprendizagem da arte na contemporaneidade.

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Biografia do Autor

Juliano Reis Siqueira

Bacharel e Licenciado em Artes Visuais. Mestrando inserido na Linha de Pesquisa “Educação e Artes” do Programa de Pós Graduação em Educação, UFSM

Referências

PECIAR, Silvestre. Una aproximación a la pedagogia libertaria en la

enseñanza universitaria. Santa Maria (s/editora), 2001 (s/ p.).

________________. A Reforma da Escola Nacional de Belas Artes de

Montevidéu. In: Revista Libertárias, Nº5, Dezembro de 1999, São Paulo: Imaginário, p. 60-66.

SILVA, Tomaz Tadeu. A filosofia de Deleuze e o currículo. Goiânia: Faculdade de Artes Visuais, 2004.

___________________. Documentos de identidade: uma introdução às teorias

do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

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Publicado

2010-10-25

Como Citar

Siqueira, J. R. (2010). Autogestão curricular: uma experiência libertária em Artes Visuais. Revista Digital Do LAV, 1(1), 228–239. https://doi.org/10.5902/198373482152