A branquitude acadêmica, a invisibilização da produção científica negra, a autoproteção branca, o pesquisador branco e o objetivo-fim
DOI :
https://doi.org/10.5902/1984644462742Mots-clés :
branquitude, objetivo fim, autoproteção branca., movimento negroRésumé
Neste artigo tratarei da invisibilização da produção científica negra promovida pelos brancos acadêmicos. Darei ênfase ao pioneirismo do Guerreiro Ramos para se pensar a identidade racial branca no mundo, abordarei a importância de Maria Aparecida da Silva Bento a respeito do tema branquitude no Brasil. Além disso, descreverei o papel do movimento negro como escola informal e a prática do branco se proteger quando entra em disputa com o negro. Por fim, questionarei o papel do branco pesquisador que procura buscar sua paz quando a realidade social o incomoda. Isto é, o fato do branco, investigador da branquitude, se encontrar no lugar de opressor e de explorador racial pode levá-lo a apresentar rapidamente uma solução para problema. Ou talvez seja uma saída ligeira para o seu próprio desconforto. A minha análise também levará em conta uma autorreflexão, a minha educação “informal”, ou seja, o conhecimento que adquiri com os meus encontros com alguns personagens do movimento negro.
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