<b>A reforma educacional paulista e a “nova” cultura docente</b>
DOI:
https://doi.org/10.5902/198464445698Palabras clave:
Educational reform, Teaching work, Teacher.Resumen
http://dx.doi.org/10.5902/198464445698
O ideário neoliberal, as mudanças sociais e educacionais compõem o referencial desta pesquisa, que investigou indícios de alteração na cultura docente dos professores secundários, principalmente após a implantação da reforma educacional paulista. Foram realizadas entrevistas intensivas com dez experientes e comprometidos professores de Português, Matemática, História, Geografia e Ciências que atuam em escolas estaduais paulistas. A análise dos dados, que se baseou na abordagem qualitativa de pesquisa, aponta alteração na cultura docente dos professores. Considerando a formação recebida por esses docentes e comparando o papel que os professores desempenhavam no passado, parece que estamos diante de uma nova especificidade do trabalho. Os professores procuram conciliar, ao ensino dos conteúdos específicos, um papel afetivo e de socialização. Decorrente da ampliação do papel docente estamos diante de uma mudança na especificidade do trabalho docente, porque em muitos momentos os professores “abrem mão” do acadêmico para suprir aquilo que as famílias e a sociedade não ofereceram a seus jovens alunos. Nessa ampliação do papel docente, traduzida no desempenho de várias tarefas e no abandono do aspecto acadêmico como central, temos novos elementos na cultura docente de professores secundários. Outro aspecto a ser ressaltado é o reconhecimento deles de que estão menos exigentes. A justificativa apresentada indica que essa mudança foi necessária após a implantação da Progressão Continuada nas escolas estaduais. Nesse cenário, identificamos um aspecto decisivo: além da configuração da “nova” cultura docente há indícios de um grave processo de enfraquecimento da escola.
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