Raça, classe e morte: ensinando o contexto sociocultural da raça em Quito pós-metropolitana em Cuando me toque a mí, de Víctor Arreguí

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644468087

Palavras-chave:

Raça, Cuando me toque a mí, Espaços urbanos

Resumo

Este artigo propõe que o filme equatoriano Cuando me toque a mí usa os ambientes urbanos como espaços heterotópicos que permitem ao diretor Víctor Arregui captar as complexidades das relações humanas entre membros de diferentes raças, no contexto colonial e pós-colonial latino-americano. Todos os protagonistas, principais e secundários, enfrentam situações cotidianas e enfrentam o conflito mais básico: a vida contra a morte. Arregui usa a fotografia, a encenação e o som para adaptar a forma ao conteúdo e entregar Quito como uma cidade cheia de solidão e escuridão onde membros das classes populares, geralmente pertencentes a raças e etnias mistas, cholos e indígenas. Os personagens aparecem presos em suas circunstâncias e a câmera captura seus estados apresentando quadros intermediários que os encurralam, como se estivessem em celas de prisão. Eles emergem como prisioneiros dos espaços urbanos pelos quais perambulam e representam Quito como a cena suprema de solidão e morte.

Biografia do Autor

Manuel Fernando Medina, University of Louisville

Manuel Medina enseña en la Universidad de Louisville. Ha publicado extensamente y leído artículos en congresos nacionales e internacionales sobre temas relacionados con sus principales áreas de investigación e intereses profesionales, como la ficción y el cine latinoamericano y estadounidense. Su libro sobre ficción histórica mexicana, Archivo y discurso: la novela histórica mexicana (1980-1994) apareció en 2013. Ha editado o coeditado varios libros relacionados con las producciones culturales latinoamericanas, mexicanas y ecuatorianas. Medina es el actual presidente de la Asociación de Ecuatorianistas. Próximamente se publicará su estudio del cine ecuatoriano contemporáneo.

 

Referências

AGUERRÍ, Víctor. Cuando me toque a mí. 2008. Quito; InCine, 2011. https://www.youtube.com/watch?v=Mc8jk6wUuqw

BECK, Scott H. et al. ¿Qué es racismo? Awareness of Racism and Discrimination in Ecuador. Latin American Research Review, vol. 46, no. 1, 2011, p. 102-125, doi:10.2307/41261372.

CINEGOGIA. Disponível em: https://cinegogia.omeka.net. Acesso em: 30 ago. 2021.

“CINEGOGÍA.” Mediático. Disponível em: https://reframe.sussex.ac.uk/mediatico/2021/04/21/cinegogia-resources-for-teaching-latin-american-film/ Acesso em: 30 ago. 2021.

COLLOREDO-MANSFELD, Rudi. "Dirty Indians', Radical Indígenas, and the Political Economy of Social Difference in Modern Ecuador. Bulletin of Latin American Research, vol. 17, no. 2, 1998, p. 185-205.

ESPINOSA APOLO, Manuel. Los disfraces del cholerío. el mimetismo como estrategia identitaria de indios, chagras y chullas en la obra de Jorge Icaza. Guaraguao, vol. 13, no. 31/32, 2009, p. 103-112, doi:10.2307/41308651.

ESPINOSA APOLO, Manuel. Mestizaje, cholificación y blanqueamiento en Quito: primera mitad del siglo XX. Quito: Universidad Andina Simón Bolívar, Ecuador: Abya-Yala: Corporación Editora Nacional, 2003.

FOUCAULT, Michel and Jay Miskowiec. (1986), Of Other Spaces. Diacritics, 16: 1, p. 22-27.

JARA, Tito. A tus espaldas. Quito: Escalón Films, 2011.

LEFEBVRE, Henri. The Production of Space. Trad. Nicholson- Smith. Oxford, UK: Blackwell Publishing, 1991.

LOS FABULOSOS CADILLACS Basta, basta de llamarme así., Int. by Vicentico. Letras.com. Disponível em: https://www.letras.com/los-fabulosos-cadillacs/23540/. Acesso em: 30 ago. 2021.

MACEK, Steve. Urban Nightmares: The Media, the Right, and the Moral Panic over the City. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2006.

MUMFORD, Lewis. The Fall of Megapoli. In GERMANI, Gino & LITTLE, Brown (Org.) Modernization, Urbanization, and the Urban Crisis. London: Routledge, 1973, p. 210-224.

NORIEGA FERNÁNDEZ, Alfredo. De que nada se sabe. Ecuador: Alfaguara, 2002.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In. Cuestiones y horizontes: de la dependencia histórico-estructural a la colonialidad/descolonialidad del poder: Antología esencial. QUIJANO, Anibal Y

CLÍNACO, Danilo de Assis. CLACSO, 2014, p. 777-832. Disponível em: http://catdir.loc.gov/catdir/toc/gc01/9789877220186.pdf. Acesso em: 30 ago. 2021.

SABOGAL, Elena and Lorena Núñez. "Sin papeles: Middle- and Working-Class Peruvians in Santiago and South Florida." Latin American Perspectives, vol. 37, no. 5, 2010, p. 88-105.

SARTRE, Jean Paul. El existencialismo como humanismo. Uruguay de las Ideas. n.d. 19 jul. 2014. Disponível em: http://www.uruguaypiensa.org.uy/imgnoticias/766.pdf. Acesso em: 30 ago. 2021.

SHORT, John Rennie. Urban Theory: A Critical Assessment. Basingstoke England: Palgrave Macmillan, 2006.

Publicado

2022-12-22

Como Citar

Medina, M. F. (2022). Raça, classe e morte: ensinando o contexto sociocultural da raça em Quito pós-metropolitana em Cuando me toque a mí, de Víctor Arreguí. Educação, 47(1), e115/1–20. https://doi.org/10.5902/1984644468087

Edição

Seção

Dossiê: Educação das Relações Étnico-Raciais e a Améfrica Ladina