<b>O dançar na educação física escolar: a experiência estética no movimento humano</b>

Autores

  • Gustavo de Oliveira Duarte

Resumo

Este artigo propõe refletir sobre o ensino da dança no espaço escolar, visando contribuir para a educação da sensibilidade dos alunos, enfatizando a dimensão sensível. Foi construída uma matriz teórica para fundamentar o desenvolvimento de experiências sensíveis em aulas de dança na Educação Física Escolar, a partir das áreas da Educação, Educação Física, Arte-educação e Dança. Abordou-se as relações entre conhecimento, experiência e dança no movimento humano a partir de um olhar estético, isto é, que contemple a vivência de experiências sensíveis no espaço escolar. Foi concluído que o planejamento e a organização das aulas, utilizando-se do meio e do confronto estéticos, arranjados pelo/a professor/a e construídos para e com os/as alunos/as, podem possibilitar o vivenciar de experiências sensíveis no dançar do espaço escolar. Destaca-se, também, o desenvolvimento do olhar estético-crítico do/a educador/a, de modo a propiciar espaços para a construção de “corpos disponíveis” e “abertos” para o dançar. Assim, o dançar da escola configura-se uma ação carregada de significados e sentidos compartilhados intersubjetivamente, orientados e mediados pelo professor na perspectiva de possibilitar vivências sensíveis, artísticas, estéticas.

Palavras-chave: Dança. Experiência Estética. Educação Física.

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Como Citar

Duarte, G. de O. (2007). <b>O dançar na educação física escolar: a experiência estética no movimento humano</b>. Educação, 32(1). Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/671

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