Condições de trabalho docente na escola da atualidade: demandas e desafios, na percepção de educadores da rede pública estadual paulista
DOI:
https://doi.org/10.5902/1984644447227Palavras-chave:
Escola do século XXI, Escola pública paulista, Condições de trabalho docente, Desafios da escola na atualidade.Resumo
Este artigo apresenta um recorte da pesquisa-mãe “Desafios da escola na atualidade: qual escola para o século XXI? Uma pesquisa com vários atores no estado de São Paulo” – aprovada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em 2017 (Chamada nº 22/2016 – Pesquisa Inovação em Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas) e desenvolvida pelo grupo de pesquisa Contexto Escolar, Processos Identitários da Formação de Professores e Alunos da Educação Básica (CEPId) – e tem como foco apontar a análise dos resultados obtidos no eixo Condições de Trabalho Docente, que teve como objetivo identificar a percepção que educadores da rede pública estadual paulista têm das condições de trabalho docente e de como tais condições interferem ou não na realização de seu trabalho. Participaram da pesquisa 5.005 educadores da rede supracitada, cujos dados foram coletados por meio de questionário on-line, viabilizado por uma plataforma digital. A fundamentação teórica que pautou a análise dos dados baseou-se em documentos oficiais da legislação brasileira e em estudos acerca do “trabalho docente” e das “condições de trabalho docente”. Ao se confrontarem os objetivos da análise nesse eixo com os dados obtidos nos questionários, buscou-se compreender os reais desafios da escola, principalmente no que concerne às condições (materiais e imateriais) necessárias para o exercício do trabalho docente. Entende-se que, no Brasil, esse tema não tem recebido atenção suficiente por parte dos governantes, sendo fundamental a construção e a efetivação de políticas públicas que visem à melhoria das condições do trabalho docente e, consequentemente, à aprendizagem dos alunos.
Referências
ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Políticas de valorização do trabalho docente no Brasil: algumas questões. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v. 23, n. 86, p. 213-230, jan./mar. 2015. Disponível em:http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v23n86/0104-4036-ensaio-23-86-213.pdf. Acesso em: 29 jan. 2020.
BERTAGNA, Regiane Helena; MELLO, Liliane Ribeiro de. Avaliação institucional participativa: o olhar a partir da realidade de uma escola estadual em São Paulo – Brasil. Educação em Debate, Fortaleza, anos 35-38, n. 66-71, jul./dez. 2013; jan./dez. 2014; jan./dez. 2015; jan./jun. 2016. Disponível em: http://www.periodicosfaced.ufc.br/index.php/educacaoemdebate/article/view/76/39. Acesso em: 29 jan. 2020.
BRASIL. Presidência da República. Constituição Federal da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 9.394/1996, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 13.005/2014, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. Brasília, 2014.
CARLOTTO, Mary Sandra. A síndrome de Burnout e o trabalho docente. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 7, n. 1, p. 21-29, jan./jun. 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/pe/v7n1/v7n1a03.pdf. Acesso em: 11 jun. 2020.
ESTEVE, José Manuel. Mudanças sociais e função docente. In: NÓVOA, António (Org.). Profissão professor. 2. ed. Porto: Porto Editora, 1995.
FÉLIX, Jeane. Entrevistas on-line ou algumas pistas de como utilizar bate-papos virtuais em pesquisas na educação e na saúde. In: MEYER, Dagmar E.; PARAÍSO, Marlucy A. (Orgs.). Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2012.
GATTI, Bernadete Angelina; BARRETO, Elba Siqueira de Sá. Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: UNESCO, 2009.
GATTI, Bernadete Angelina; BARRETO, Elba Siqueira de Sá; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília: UNESCO, 2011.
HÖFLING, Eloisa de Mattos. Estado e políticas (públicas) sociais. Cadernos Cedes, ano XXI, n. 55, p. 30-41, nov./2001. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ccedes/v21n55/5539.pdf. Acesso em: 02 maio 2020.
OLIVEIRA, Dalila Andrade. Trabalho docente. In: OLIVEIRA, D. A.; DUARTE, A. M. C.; VIEIRA, L. M. F. DICIONÁRIO: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação, 2010. CDROM.
OLIVEIRA, Dalila Andrade.; ASSUNÇÃO, Ada Ávila. Condições de trabalho docente. In: OLIVEIRA, D. A.; DUARTE, A. M. C.; VIEIRA, L. M. F. DICIONÁRIO: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação, 2010. CDROM.
PEREIRA JÚNIOR, Edmilson Antonio. Condições de trabalho docente nas escolas de educação básica no Brasil: uma análise quantitativa. 2016. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Educação. Belo Horizonte, 2016. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUOS-AQQPSG/tese_final_edmilson.pdf?sequence=1f. Acesso em: 29 jan. 2020.
REIS, Adriana Teixeira. Análise dos contextos de uma política de iniciação à docência: Projeto Bolsa Alfabetização da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. 2018. Tese (Doutorado em Educação: Psicologia da Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2018.
SÃO PAULO. Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Lei nº 16.279, de 09 de julho de 2016. Aprova o Plano Estadual de Educação de S. Paulo e dá outras providências. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2016/lei-16279-08.07.2016.html. Acesso em: 04 maio 2020.
TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)
Declaramos o artigo _______________________________ a ser submetido para avaliação o periódico Educação (UFSM) é original e inédito, assim como não foi enviado para qualquer outra publicação, como um todo ou uma fração.
Também reconhecemos que a submissão dos originais à Revista Educação (UFSM) implica na transferência de direitos autorais para publicação digital na revista. Em caso de incumprimento, o infrator receberá sanções e penalidades previstas pela Lei Brasileira de Proteção de Direitos Autorais (n. 9610, de 19/02/98).
_______________________________________________________
Nome completo do primeiro autor
CPF ________________