<b>Produções do invisível: considerações sobre o tempo e a formação de professores</b>
DOI:
https://doi.org/10.5902/198464444493Palavras-chave:
Time, Individuation, Teachers training.Resumo
http://dx.doi.org/10.5902/198464444493
O presente texto se propõe a abordar, mesmo que brevemente, a temática da invenção no âmbito da formação de professores. Para tanto, faremos um apanhado das contribuições de Virgínia Kastrup a esse respeito, trazendo a questão do tempo – através da problematização de duração, de Henri Bergson – e seu emprego na temática da formação. A partir disso, tentaremos desconstruir um olhar de referência identitária na contemporaneidade para modos de existência que se percebem múltiplos e abertos. Na processualidade que se trata em explicar, nos movimentos inventivos que funcionam com ela, o tempo é considerado como expressão da dimensionalidade do ser individuando-se. Ou seja, durar refere-se a uma imediatidade do ser, do tempo de ser, que é modulável, mutante, sempre em devir, sempre em criação. Na construção de produzir um corpo que abandona uma referência identitária – que diverge com a transformação de si – inevitavelmente reportamo-nos à relação da ideia de tempo como duração com a operação de individuação de Gilbert Simondon. É do intercruzamento destes conceitos, e sua possível ressonância no debate que concerne a políticas formativas, que se pode desenvolver um olhar do invisível a uma formação de professores, de aprendizes de outros modos de operar no mundo. A invenção como alavanca nos direciona a um campo de possibilidades de conceber e vivenciar um outro tempo (e espaço) que é ele mesmo produção de subjetividades, singularidades e diferenças.
Palavras-chave: tempo, individuação, formação de professores.
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