Pedagogias culturais das feminilidades: os endereçamentos masculinos do personagem Ken

Autores

  • Michely Souza
  • Samilo Takara Pós-doutorando em Comunicação pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação na Universidade Estadual de Londrina (UEL).
  • Teresa Teruya É bolsista pesquisadora sênior da Fundação Araucária e atua no programa de Mestrado e Doutorado em Educação da Universidade Estadual de Maringá - UEM/PR.

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644422673

Palavras-chave:

Educação. Gênero. Mídia.

Resumo

As masculinidades, bem como outras identidades de gênero, estão atreladas a sentidos que são consumíveis, transgressores e perpassam as relações dos sujeitos com os artefatos culturais e as possibilidades de ser, pensar e agir que derivam dessa relação. A partir disso, sugerimos uma interpretação dos endereçamentos de gênero oferecidos pelo personagem Ken nas narrativas da boneca Barbie. Para tal feito, nosso procedimental metodológico embasa-se nos estudos acerca dos modos de endereçamento que os sujeitos produtores oferecem para os/as receptores/as das peças, dos produtos e dos serviços da mídia. As masculinidades sugeridas por esta personagem não condizem com a ideia de masculinidade como virilidade, agressividade, rispidez ou força, mas denotam elementos como beleza, atenção e carisma, que fazem parte das representações hegemônicas de masculinidade. 

Biografia do Autor

Michely Souza

Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM) 2014/2016, sob a orientação da Profª. Drª. Teresa Kazuko Teruya. Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) 2010/2013. Pesquisa na linha de Ensino, Aprendizagem e Formação de Professores, trabalhando as temáticas: Estudos Culturais, Educação, Mídias e Gênero. Atua como professora da Educação Infantil.Contato: michely_calciolari@hotmail.com

Samilo Takara, Pós-doutorando em Comunicação pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação na Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Pós-doutorando em Comunicação pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Doutor e mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Graduado em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Estadual do Centro-Oeste/PR (UNICENTRO). Pesquisa as relações entre mídia, educação, jornalismo e construções das representações de Gênero e Sexualidades. Tem por foco como o discurso jornalístico educa acerca das concepções identitárias, sexuais e culturais. Trabalha os seguintes temas: Educação, Mídias, Jornalismo, Estudos Culturais, Teorizações Foucaultianas, Estudos Feministas, Percepção, Fenomenologia, Sentido e Pornografia.

 

Teresa Teruya, É bolsista pesquisadora sênior da Fundação Araucária e atua no programa de Mestrado e Doutorado em Educação da Universidade Estadual de Maringá - UEM/PR.

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp/Marília/SP. (1982), graduação em História pela Faculdade Auxilium de Lins - FAL (1996), mestrado (1995) e doutorado em Educação (2000) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp/Marília/SP., pós-doutorado pela Universidade de Brasilia-UnB/DF (2010). Aposentada pela UEM desde junho de 2015. Avaliadora de Cursos de Graduação do Ensino Superior do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - BASis, INEP/MEC, desde 2002. É bolsista pesquisadora sênior da Fundação Araucária e atua no programa de Mestrado e Doutorado em Educação da Universidade Estadual de Maringá - UEM/PR. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, mídia na educação e estudos culturais com enfase nas minorias culturais. Website: nt5.net.br

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Publicado

2017-12-28

Como Citar

Souza, M., Takara, S., & Teruya, T. (2017). Pedagogias culturais das feminilidades: os endereçamentos masculinos do personagem Ken. Educação, 42(3), 717–730. https://doi.org/10.5902/1984644422673

Edição

Educação, v. 42, n. 3, set./dez. 2017

Seção

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