<b>A Sociologia da Infância no Brasil: uma área em construção</b>

Autores

  • Anete Abramowicz Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
  • Fabiana de Oliveira Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG)

DOI:

https://doi.org/10.5902/198464441602

Palavras-chave:

Childhood Sociology in Brazil, Children and childhood, Differences, Early childhood education.

Resumo

Este artigo pretende discutir a história da construção do campo da Sociologia da Infância na Europa e nos países anglo-saxões para, a partir daí, propor algumas possibilidades e inflexões teóricas necessárias para se pensar sobre uma Sociologia da Infância no Brasil. A partir de um debate no interior da Sociologia da Infância procurar-se-á entender o que significa falar da criança e da infância a partir da base estabelecida por este campo, que consagra à criança o papel de sujeito e protagonista da história, e dos processos de socialização. Ou seja, a criança é compreendida como sujeito social capaz de se atribuir significados, sentidos e cultura própria e inusitada. O presente artigo visa ainda desenvolver uma reflexão acerca da utilização da Sociologia da Infância no Brasil, pois diferentemente do contexto europeu, nosso país apresenta especificidades que devem ser consideradas a partir deste referencial teórico e metodológico na pesquisa com crianças. A proposta do artigo pauta-se na consideração das diferenças, levando-se em conta a relação entre a questão racial, de gênero, sexualidade e classe social que devem ser pensadas como linhas que atravessam o debate sobre a criança e a infância, a partir delas mesmas. As temáticas da diferença, diversidade e alteridade são essenciais para entendermos o que vem sendo chamado de “cultura da infância”, bem como o entendimento da criança enquanto “ator social”.

Palavras-chave: Sociologia da Infância no Brasil. Criança e infância. Diferenças. Educação Infantil.

Downloads

Como Citar

Abramowicz, A., & Oliveira, F. de. (2010). <b>A Sociologia da Infância no Brasil: uma área em construção</b>. Educação, 1(1), 39–52. https://doi.org/10.5902/198464441602

Edição

Seção

Dossiê: Infância e Educação Infantil