Avaliação de esperança e resiliência em pessoas em tratamento hemodialítico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179769230592

Palavras-chave:

Esperança, Resiliência, Insuficiência Renal, Hemodiálise.

Resumo

Objetivo: avaliar a esperança manifestada em pessoas em tratamento hemodialítico e sua relação com a resiliência. Método: estudo transversal, em duas unidades de hemodiálise da região metropolitana de Florianópolis. Participaram 60 pessoas de janeiro a março de 2017. Utilizado instrumento de caracterização, Escala de Esperança de Herth adaptada e validada para a língua portuguesa, Escala de Resiliência de Connor – Davidson. Análise descritiva e coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: correlação moderada significativa e positiva entre esperança e resiliência (r: 0,470; p<0,01). Sexo feminino com valores médios maiores para esperança e resiliência (M: 44,72; DP: 3,23) e (M: 84,44; DP: 10,66). Os que se encontravam em lista de espera para o transplante obtiveram menores pontuações para esperança (M:42,75; DP: 4,76) e para resiliência (M:79,33; DP: 10,54). Conclusão: as pessoas em tratamento hemodialítico apresentam disposição à esperança e resiliência, o que sugere melhor adaptação ao tratamento.

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Biografia do Autor

Carine Ferreira, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Enfermeira formada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Participante do Projeto Diabetes Mellitus e sua interseção com a doença renal crônica. Integrante do Grupo de Estudo: Núcleo de Estudos e Assistência em Enfermagem e Saúde a Pessoas em Condição Crônica (NUCRON-UFSC). Atua em pesquisas com pessoas com diabetes mellitus e insuficiência renal crônica e na temática esperança e resiliência.

Maria Elena Echevarría Guanilo, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Possui graduação em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (2002), mestrado em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (2005), doutorado em Programa de Doutoramento em Enfermagem EE/EERP pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (2009) e Especialista em Queimaduras pela UNIFESP. Atualmente é Professor Adjunto no Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor Permanente do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFSC e Coordenador Pedagógico do Curso de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFSC. Vice-líder do NUCRON - Laboratório de Pesquisas e Tecnologias em Enfermagem e Saúde à Pessoas em Condição Crônica. Integrante do Grupo Interdisciplinar do Cuidado com a Pele do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina - GICPel-HU-UFSC. Desenvolve atividades Docente-assistencial no Ambulatório de Cirurgia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (atendimento semana à comunidade) e Pesquisador Colaborador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas (GEPPTELC). Membro da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ); da International Society for Burn Injuries (ISB); da International Association for the Study of Pain (IASP); da International Society Quality of Life (ISOQOL) e da Sociedade Brasileira de Enfermagem em Feridas e Estética (SOBENFEe). Outras informações relevantes: Editor Associado da Revista Texto & Contexto (UFSC) e Editor Científico da Revista Brasileira de Queimaduras (Sociedade Brasileira de Queimaduras). Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem Clínica e Cirúrgica e em avaliação de aspectos que influenciam na qualidade de vida relaciona à saúde e aspectos emocionais, como, ansiedade, dor, Realidade Virtual no tratamento da Dor, depressão, autoestima e impacto do evento na condição crônica e reabilitação, com ênfases no contexto da queimadura, e na doença renal crônica, assim como com cuidados com a pele, com ênfase na condição crônica. 

Denise Maria Guerreiro Vieira da Silva, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1977), mestrado e doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (1990 e 2000). Realizou pós-doutorado na University of Alberta/Canadá em 2008. É professora titular aposentada da Universidade Federal de Santa Catarina, atuando como professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Participou da criação do grupo de pesquisa NUCRON em 1987 e liderou o grupo de 2000 a 2015. Desenvolve estudos acerca da cronicidade, atualmente com maior ênfase nas doenças renais e no diabetes mellitus. É orientadora de mestrado, doutorado e pós-doutorado.Consultora ad-hoc de diferentes periódicos, tais como: Revista Latino-Americana de Enfermagem (Ribeirão Preto); Revista Texto & Contexto; Cadernos de Saúde Pública; Ciência e Saúde Coletiva; Revista Brasileira de Enfermagem. Foi Pró-Reitora de Cultura e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina no período de 2003 a 2004 e Chefe do departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina de 2005 a 2007.É Bolsista de Produtividade do CNPq. 

Natalia Gonçalves, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (2009), especialista em urgência, emergência e terapia intensiva -UNAERP (2012) e doutora pelo Programa Interunidades de Doutoramento em Enfermagem EEUSP/EERPUSP(2014). Pós-doutorado na Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas (2017). Atualmente professor adjunto do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. Laboratório de Pesquisas e Tecnologias em Enfermagem e Saúde à Pessoas em condições Crônicas da Universidade Federal de Santa Catarina e Corresponding Reference Group of The Joanna Briggs Institute Research and Innovation- Royal Adelaide Hospital. Editora-chefe da Revista Brasileira de Queimaduras. Possui experiência clínica em cuidados críticos e cirúrgicos, pessoas com feridas e que sofreram queimaduras. Atua no Grupo Interdisciplinar de Cuidados com a Pele do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Desenvolve pesquisas nas seguintes linhas de pesquisa Fundamentos Teóricos e Filosóficos do Processo de Cuidar em Enfermagem, Processo de cuidar do Adulto com Doenças Agudas e Crônicas Degenerativas, Processo de Cuidar em Saúde e Enfermagem, atuando principalmente nos seguintes temas: queimaduras, reabilitação, condições crônicas, processo de cuidar, qualidade de vida, feridas, autocuidado e dermato-funcional. 

Júlia Estela Willrich Boell, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Possui graduação em Educação Física pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2007), graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (2011), mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (2013) e doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (2017),com período sanduíche na Faculty of Nursing - University of Alberta, Canadá. Desde 2008 membro do Laboratório de Pesquisa e Tecnologias em Enfermagem e Saúde a Pessoas em Condição Crônica - NUCRON/UFSC. Atualmente é professora da Faculdade de Santa Catarina (FASC) e Professora Substituta na Universidade Federal de Santa Catarina.

Barbara Leticia Dudel Mayer, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Enfermeira (UNIJUI), Mestre em Enfermagem (UFSM), especialista em Gestão de Pessoas (UNIJUI), Terapia Intensiva e Emergência Adulto (IEP H.Moinhos de Vento) e Auditoria em Saúde (Uninter). Atualmente é Doutoranda em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Desenvolve atividade profissional na área da Auditoria em Saúde e Docência em Enfermagem. Tem experiência em Gestão de Pessoas na área da saúde, Clínica médica-cirúrgica, Emergências médicas, Intensivismo, Hemodiálise, Auditoria em Saúde, Análise de Custos Assistenciais, Atividade docente e Pesquisa. 

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Publicado

2018-12-13

Como Citar

Ferreira, C., Guanilo, M. E. E., Silva, D. M. G. V. da, Gonçalves, N., Boell, J. E. W., & Mayer, B. L. D. (2018). Avaliação de esperança e resiliência em pessoas em tratamento hemodialítico. Revista De Enfermagem Da UFSM, 8(4), 702–716. https://doi.org/10.5902/2179769230592

Edição

Seção

Artigos Originais

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