Associação dos fatores demográficos, clínicos e do manejo terapêutico no desfecho de pacientes sépticos atendidos em uma emergência hospitalar
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179769234413Palavras-chave:
Sepse, Serviço Hospitalar de emergência, Perfil de saúde,Resumo
Objetivo: identificar a associação dos aspectos demográficos, clínicos e do manejo terapêutico no desfecho dos pacientes diagnosticados com sepse em uma emergência hospitalar. Método: documental retrospectivo, 312 prontuários de pacientes sépticos, realizado análise descritiva, comparações de dados categóricos utilizaram-se os Testes de Qui quadrado ou Exato de Fisher, com correção de Monte Carlo. Resultados: idade média 65 (±17,66) anos, 51,3% eram mulheres, 52,6% hipertensos, 28,5% diabéticos, 27,2% cardiopatas, 74% diagnosticados com sepse 52,3% foco infeccioso pulmonar. Existe associação entre as variáveis demográficas e os desfechos (p<0,05). Histórico de acidente vascular encefálico, cirrose, cardiopatia e choque séptico associam-se ao óbito (p<0,05). Sinais de alerta e disfunções orgânicas avaliadas associam-se ao desfecho. Foco infeccioso (p=1) e taquicardia (p=0,823) não tem associação com desfecho nem com gravidade da sepse (p=0,120). Conclusão: há associação entre o perfil demográfico do paciente, comorbidades, disfunções orgânicas e manejo terapêutico, com a gravidade da sepse e o desfecho.
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