BIOLOGIA FORA DA ESCOLA: O USO DA REDE SOCIAL INSTAGRAM NO ENSINO DE BIOLOGIA PARA EDUCANDOS DO ENSINO MÉDIO

Autores

Palavras-chave:

Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação. Ensino e Aprendizagem. Estágio Curricular Supervisionado.

Resumo

Ao analisar o contexto educacional brasileiro quanto às transformações após o surgimento das tecnologias, é possível identificar a emergência de trazê-las para o ambiente educacional, potencializando-as como ferramentas de ensino interativas e formativas. Isso, especialmente, pela caracterização da atual geração dos estudantes da Educação Básica, cada vez mais usuária das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs). Tendo esse contexto como referência, o texto apresenta o relato de experiência de uma prática pedagógica desenvolvida em um Estágio Curricular Supervisionado, em que se fez uso da rede social Instagram no ensino de Biologia. O objetivo é evidenciar sua contribuição para o envolvimento de um grupo de educandos do Ensino Médio. Como resultado, identificou-se uma grande participação discente, evidenciando que considerar o uso de TDCIs para abordar conceitos de Biologia potencializa e favorece os processos de ensino e aprendizagem. Em meio às reflexões sobre essa prática profissional, compreende-se, ainda, que o educador, ao tornar as TDICs parte do cotidiano da sala de aula e do ambiente escolar, pode promover a interação com avanços tecnológicos da informação e da comunicação de forma a subsidiar a construção de espaços-tempos escolares de promoção da inclusão digital, pois nem sempre os educandos têm iguais condições de acesso a eles.

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Referências

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Publicado

2021-12-28

Como Citar

Dessbesell Stahlhofer, B., Azulim Muller, G., & Keske, C. (2021). BIOLOGIA FORA DA ESCOLA: O USO DA REDE SOCIAL INSTAGRAM NO ENSINO DE BIOLOGIA PARA EDUCANDOS DO ENSINO MÉDIO. Revista Tecnologias Educacionais Em Rede (ReTER), 2(4), e13/01–15. Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/reter/article/view/67547

Edição

Seção

Análise de Tecnologias Educacionais Inovadoras - Dossiê 02/2021