A educação ambiental na gestão de resíduos dos laboratórios da Fepagro/sede (Fundação Estadual De Pesquisa Agropecuária)

Autores/as

  • Fernanda de Oliveira de Andrade Bertolo Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS
  • Adriana Ferreira Martins Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária, Porto Alegre, RS
  • Dionísio Link Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

DOI:

https://doi.org/10.5902/223613084277

Palabras clave:

Sensibilizar, Processo pedagógico, Rejeitos

Resumen

Educação Ambiental é um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornem aptos a agir e resolver problemas ambientais, presentes e futuros (UNESCO, 1987). Essa tem como objetivo sensibilizar e constitui uma forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura estimular na pessoa uma consciência crítica sobre a problemática ambiental. A implementação de um programa de gestão de resíduos é algo que exige, antes de tudo, mudança de atitudes, e por isto, é uma atividade que traz resultado a médio e longo prazo, além de requerer realimentação contínua. Daí a importância do aspecto humano, pois o sucesso do programa está fortemente centrado na mudança de atitudes de todos os atores da unidade geradora. A divulgação é fundamental para a sensibilização e difusão de idéias e atitudes que o sustentarão (Jardim, 1998). Pensando nisto, se realizou um levantamento através de entrevista quantitativa dirigida aos integrantes dos laboratórios da FEPAGRO/Sede, localizada no município de Porto Alegre/RS. Os entrevistados de ambos os sexos apresentaram distribuição das faixas etárias entre 21 a 60 anos, no entanto o sexo masculino apresentou integrantes até próximo aos 70 anos. Dos cinco itens questionados aos entrevistados o que se refere a demanda de trabalho dos laboratórios, 70,59% assinalaram com ambas, tanto interna quanto externa e 23,53% apenas como interna. Quanto as análises realizadas pelos laboratórios 29,41% assinalaram Química e Física, 23,53% Biológica, 17,65% como Física e Biológica e 5,88% tanto para todas e nenhuma das alternativas. Todos os entrevistados concordaram da produção de resíduos nos seus laboratórios de trabalho e, estes resíduos 94,12% são sólidos e líquidos. A classificação dos lixos produzidos foram agrupadas pelos entrevistados em: metais, vidros, plásticos, orgânicos e inorgânicos 35,30%; vidros, plásticos, orgânicos e inorgânicos 23,53%; 11,76% tanto para vidros e inorgânicos como plásticos e orgânicos e 5,88% para plásticos, orgânicos e inorgânicos, assim como para orgânicos e inorgânicos. Portanto, existe a importância da gestão de resíduos já que os laboratórios produzem análises e resíduos diversos para vários fins. Muito embora não haja uma legislação específica que trate do destino final de resíduos químicos oriundos das atividades de ensino e de pesquisa, isto não deve ser usado como um pretexto para a falta de gerenciamento destes rejeitos (Jardim, 2009).

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Citas

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Publicado

2012-01-23

Cómo citar

Bertolo, F. de O. de A., Martins, A. F., & Link, D. (2012). A educação ambiental na gestão de resíduos dos laboratórios da Fepagro/sede (Fundação Estadual De Pesquisa Agropecuária). Revista Monografias Ambientais, 5(5), 1137–1144. https://doi.org/10.5902/223613084277

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