Uso de plantas medicinais como instrumento de conscientização: responsabilidade social e ambiental
DOI:
https://doi.org/10.5902/223613085044Palavras-chave:
Plantas medicinais, Educação ambiental, ConscientizaçãoResumo
O presente trabalho teve como objetivo despertar nos alunos do 4° ano do ensino fundamental de uma escola rural, no município de São Sepé, através do cultivo de plantas medicinais a consciência sobre a importância de seu uso correto e responsável,como recurso terápico. Foram trabalhadas as famílias e os alunos do 4º ano da Escola Rural João Pessoa, no município de São Sepé (RS, Brasil). Ao longo do trabalho foram aplicados questionários para identificar meios de obtenção e de utilização de plantas medicinais, motivo para o uso, cultivo e forma de preparo. Dezenove espécies de plantas foram citadas pelos entrevistados; todos utilizam as plantas como primeiro recurso em caso de problemas de saúde considerados leves. Se forem considerados o envolvimento da comunidade nas atividades propostas e os desdobramentos do projeto em atividades em classe, as ações geradas pelo projeto (discussões, entrega de material de referência, jogos e debates) contribuíram para despertar o interesse pelo tema; como conseqüência. Pode-se dizer que a comunidade escolar foi sensibilizada com relação aos problemas envolvendo o uso das plantas medicinais, trato e cuidados exigidos para a manutenção desse recurso e, por extensão, a busca de qualidade de vida e a conservação do meio ambiente.
Downloads
Referências
ALBUQUERQUE, U. P.; ANDRADE, L. H. C. Conhecimento botânico tradicional e conservação em uma área de caatinga no estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Acta Botanica Brasilica, São Paulo, v. 16, n. 3, p. 273-285, 2002.
AMOROSO, M. C. M. Uso e diversidade de plantas medicinais em Santo Antônio do Laverges, MT. Brasil. Acta Botânica, Brasília, p. 4-13, 2002.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Plantas medicinais. Dispoível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em: 23.set. 2011.
BARATA, G. Farmácias vivas, medicina popular obtém reconhecimento científico. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 55, n. 1, jan./mar. 2003.
CANDIDO, R. G. Nossos saberes não se restringem à escola: o que tem o Minuto Ecológico ver com isso? In: SANTOS, L. H. S dos. (Org.). Biologia dentro e fora da escola: meio ambiente, estudos culturais e outras questões. Porto Alegre: Mediação, 2003. 159 p. (cadernos de Educação Básica, 6).
CASCINO, F. Educação ambiental: princípio, história, formação de professores. São Paulo: SENAC, 1998.
CASTRO, H. G.; FERREIRA, F. A. A dialética do conhecimento no uso das plantas medicinais. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 3, n. 2, p. 19-21, 2001.
CORREA, Junior; MING, L. C.; SCHEFFER, M. C. Cultivo de plantas medicinais. Curitiba: Emater, 1994.
DIAS, J. E. A importância do uso de plantas medicinais em comunidades de periferia e sua produção através da agricultura urbana. Acta Hort., v. 569, p. 79, 2002.
FAVILA, M. A. C. As plantas medicinais como instrumento de educação ambiental. Monografia (Especialização). Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2004.
GARLET, T. M. B.; IRGANG, B. E. Plantas medicinais utilizadas na medicina popular por mulheres trabalhadoras rurais de Cruz Alta, Rio Grande do Sul, Brasil. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v. 4, n.1, p. 9-18, 2001.
GUARIM-NETO, G.; SANTANA, S. R.; SILVA, J. V. B. Notas etnobotânicas de espécies de Sapindaceae Jussieu. Acta Botanica Brasilica, São Paulo, v. 14, n. 3, p. 167, 2000.
HERSHEY, D.R. Plant blindness: “we have met the enemy and he is us”. Plant Science Bulletin, v. 48, p.78-84, 2002.
LORENZI, H. Plantas medicinais no Brasil. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002.
LORENZI, H.; MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008.
LUCIRIO, I; ARRUDA, G. Plantas na farmácia. Viva Saúde, p. 37-39, s.d.
MARODIN, S. M.; BAPTISTA, L. R. de M. O uso de plantas medicinais no município de Dom Pedro de Alcântara, Rio Grande do Sul, Brasil. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.4, n.1, p. 57-68, 2001.
MENDONÇA. A. R.V. Fitoterapia e enfermagem: aproximando o sistema e popular no serviço de saúde a domicilio. 1998. 87f. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal de Santa Catarina Polo 1 Universidade Federal do Paraná Convenio Repesul, Curituba, 1998.
MATOS, E. L.. Breve histórico da legislação ambiental brasileira e dos movimentos ambientalistas. Curituba, Aracaju, v. 2, n. 1, p. 69-83, 1999.
MORIN, E. Os sete saberes necessários a educação do futuro. 4. edição, São Paulo/ Brasília: Cortez/UNESCO (2000).
UOL NOTÍCIAS? CIÊNCIAS E SAÚDE. anvisa regulamenta uso de plantas medicinais de uso popular. Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/03/11/anvisaregulamenta-uso-de-plantas-medicinais-de-tradicao-popular.jhtm. Acesso em: 9. set. 2011.
RONDÔNIA, Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia. Divisão de Pesquisa. Flora regional na medicina caseira. Porto Velho, 1986. 38 p.
SANTOS et al. Construção de um jardim de plantas medicinais e aromáticas: a educação ambiental valorizando o saber popular. Revista et al, 3. mar. 2010.
SIMÕES, M.O.; SCHENKEL, E.P; GOSMANN, G.; DE MELLO, J.C.P.; MENTZ, L.A.; PETROVICK, P.R. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 2. ed. Porto Alegre/Florianópolis: Editora da Universidade UFSC, 2000.
SOSSAE, F.C. Plantas medicinais. Disponível em: http://educar.sc.usp.br/biologia/prociencias/medicinais. Acesso em: 17. set. 2011.
SOUZA, G.S. Tratado descritivo no Brasil em 1587. São Paulo: Companhia Editora Nacional e Editora da USP, 1971.
SOUZA, M.V.O. de et al. Atividades de ensino de Botânica no projeto embarcando no bondinho da ciência – PPA/UNIRIO. In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 58., 2007, São Paulo. Anais... São Paulo: Sociedade Botânica do Brasil, 2007. 1 CD-ROM.
VENDRUSCULO, G. S.; SOARES, E. L. C.; EISINGER, S. M.; ZACHIA, R. A. Estudo etnobotânico do uso dos recursos vegetais em São João do Polêsine – RS, no período de outubro de 1999 a junho de 2001 – IIEtnotaxonomia: critérios taxonômicos e classificação folk. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.7, n.2, p.37-43, 2005.
VENDRUSCULO, G. S.; RATES, S. M. K.; MENTZ, L. A. Plantas utilizadas como medicinais pelos moradores do bairro Ponta Grossa, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. In: VENDRUSCULO, G. S.; RATES, S. M. K.; MENTZ, L. A. Guia informativo. Porto Alegre, 2008. 46 p.
WEBARTIGOS. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/32089/1/EDUCACAO-AMBIENTALversos-Plantas-Medicinais/pagina1.html#ixzz1XVeE7HKH> Acesso em: 9. set. 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ethical guidelines for journal publication
The REMOA is committed to ensuring ethics in publication and quality of articles.
Conformance to standards of ethical behavior is therefore expected of all parties involved: Authors, Editors, Reviewers, and the Publisher.
In particular,
Authors: Authors should present an objective discussion of the significance of research work as well as sufficient detail and references to permit others to replicate the experiments. Fraudulent or knowingly inaccurate statements constitute unethical behavior and are unacceptable. Review articles should also be objective, comprehensive, and accurate accounts of the state of the art. The authors should ensure that their work is entirely original works, and if the work and/or words of others have been used, this has been appropriately acknowledged. Plagiarism in all its forms constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Submitting the same manuscript to more than one journal concurrently constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Authors should not submit articles describing essentially the same research to more than one journal. The corresponding author should ensure that there is a full consensus of all co-authors in approving the final version of the paper and its submission for publication.
Editors: Editors should evaluate manuscripts exclusively on the basis of their academic merit. An editor must not use unpublished information in the editor's own research without the express written consent of the author. Editors should take reasonable responsive measures when ethical complaints have been presented concerning a submitted manuscript or published paper.
Reviewers: Any manuscripts received for review must be treated as confidential documents. Privileged information or ideas obtained through peer review must be kept confidential and not used for personal advantage. Reviews should be conducted objectively, and observations should be formulated clearly with supporting arguments, so that authors can use them for improving the paper. Any selected referee who feels unqualified to review the research reported in a manuscript or knows that its prompt review will be impossible should notify the editor and excuse himself from the review process. Reviewers should not consider manuscripts in which they have conflicts of interest resulting from competitive, collaborative, or other relationships or connections with any of the authors, companies, or institutions connected to the papers.