Políticas curriculares no Rio Grande do Sul (2009-2018): do triunfo neoliberal à captura do ensino de Filosofia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2448065746929

Palavras-chave:

Ensino de Filosofia, Michel Foucault, Discurso, Arquivo, Currículo

Resumo

Neste texto, prospectado sob a égide dos estudos foucaultianos, com enfoque maior no campo da Educação, reflete-se sobre currículo e ensino de Filosofia com base em três frentes de trabalho: 1) a problematização do neoliberalismo empreendida por Michel Foucault em 1979; 2) as conexões entre neoliberalismo e Educação; 3) os desdobramentos dessas relações de poder e saber no ensino da Filosofia, por intermédio da análise discursiva de parâmetros curriculares dispostos no Estado do Rio Grande do Sul entre 2009 a 2018. Do interior desses movimentos, conclui-se que o projeto neoliberal vem flanqueando os currículos da Filosofia escolar ao longo da última década nesse Estado com sucessivas investidas, ora colocando-a a serviço da cultura do empreendedorismo, ora eliminando-a do currículo.

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Biografia do Autor

Bruno Nunes Batista, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul

Professor Doutor na Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

Daniel Schiochett, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, Santa Catarina

Professor Doutor na Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, Santa Catarina, Brasil.

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Publicado

2020-07-30

Como Citar

Batista, B. N., & Schiochett, D. (2020). Políticas curriculares no Rio Grande do Sul (2009-2018): do triunfo neoliberal à captura do ensino de Filosofia. Revista Digital De Ensino De Filosofia - REFilo, 6, e15/ 1–13. https://doi.org/10.5902/2448065746929

Edição

Seção

Artigos – Demanda contínua