Internacionalização do ensino: relação entre formação no exterior e publicações internacionais dos programas em stricto sensu em administração
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983465918202Palabras clave:
Internacionalização do Ensino, Redes, Stricto Sensu, UniversidadesResumen
Assim como diversos setores da economia as universidades precisam se preocupar com o aumento da competitividade. A internacionalização tem sido uma alternativa que possibilita as empresas a fazer parte do cenário global, ampliando a sua rede de interação, mas também pode ser explorada no campo do ensino, principalmente atrelada a teoria de redes. Esta pesquisa analisou a formação dos docentes de programas de pós-graduação em Administração em stricto sensu avaliados com notas 6 e 7 pela CAPES em 2013. O objetivo era averiguar se o fato do docente ter formação ou parte dela no exterior contribui de forma significativa para o aumento das publicações internacionais. Trata-se de uma pesquisa que utilizou métodos múltiplos e trabalhou-se com dados secundários extraídos da CAPES e Currículo Lattes. Os resultados apontam que os dois países que mais freqüentemente receberam publicações do Brasil em relação aos programas pesquisados, foram os Estados Unidos e em seguida Inglaterra, os mesmos países em que maior parte das instituições apresenta os docentes com formação ou parte dela no exterior. O fato de ter parte ou formação completa no exterior pode ser compreendido como uma maior possibilidade de realizar interações com outras instituições e elevar as ações nos indicadores de internacionalização propostos pela CAPES, tanto pela possibilidade do docente aumentar a sua rede, quanto pela possibilidade de ampliar o conhecimento em novos idiomas, o que facilitaria a comunicação entre os docentes e conseqüentemente os programas avaliados.
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