Sepúlveda, Ramires e Valença: o caminho da África
DOI:
https://doi.org/10.5902/2176148512204Parole chiave:
Representação da África, Eça de Queirós, Manuel Sousa TavaresAbstract
A ocupação portuguesa da África iniciou-se no século XIV, sendo um de seus objetivos a comercialização de escravos. O contato com a população africana produziu um imaginário próprio, concretizado em obras literárias desde o século XVI. Examinam-se três dessas expressões: a epopeia de Jerônimo Corte Real, O naufrágio e lastimoso sucesso da perdição de Manuel de Sousa Sepúlveda, e os romances A ilustre casa de Ramires, de Eça de Queirós, e Equador, de Manuel Sousa Tavares.Downloads
Riferimenti bibliografici
ARENDT, Hannah. As origens do totalitarismo. São Paulo: Cia. das Letras, 1989.
CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas. São Paulo: Jackson, 1956.
CORTE REAL, Jerônimo. Naufrágio de Sepúlveda. In: Obras. Introdução e revisão de M. Lopes de Almeida. Porto: Lello & Irmãos, 1979.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Brasília: Ed. da UnB, 1963.
PAGE, Martin. A primeira aldeia global. Tradução de Gustavo A. Palma. Cruz Quebrada: Casa das Letras, 2008.
POUILLON, Jean. Os modos de compreensão. In: POUILLON, Jean. O tempo no romance. São Paulo: Cultrix, 1975.
QUEIRÓS, Eça de. A ilustre casa de Ramires. São Paulo: Ática, 1997.
ROANI, Gerson Luiz (Org.). O romance português contemporâneo: história, memória e identidade. Viçosa: Arka Editora: Universidade Federal de Viçosa: Programa de Pós-Graduação em Letras, 2011.
TAVARES, Miguel Sousa. Equador. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004.
