Identities and intersectionalities in afro-entrepreneurship

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5902/2357797588431

Keywords:

Black entrepreneurship, Decolonial studies, Black identity, Regional development

Abstract

This article aims to contribute to the reconstruction of identity issues among the Black population concerning Black entrepreneurship, particularly in the effort to institutionalize solid production chains that enable future generations to access dignified living conditions. The text is an excerpt from a dissertation for which six interviews were conducted with Black entrepreneurs in the aesthetics industry. The two men are barbers. The four women perform different roles: one is a hairstylist, one is a makeup artist and eyebrow designer, one is a braider, and one is both an eyebrow designer and wig maker for Black women. The variety of functions chosen for the interviews aimed to encompass a broader diversity of experiences with Black aesthetics. The research was developed to understand how aspects of racism influence the economy, economic growth, and the development of Black entrepreneurs, examining the influence of ethnic, gender, and cultural factors on the differentiation of businesses compared to their competitors. This exploratory research proposes, based on the results obtained, the construction of new assumptions capable of contributing to the resolution of the challenge of sustaining and growing a business in Brazil.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Suzana Lopes Salgado Ribeiro, Centro Universitário do Sul de Minas

Graduada em História, mestre e doutora em História Social, professora, Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS-MG e Universidade de Taubaté – UNITAU.

Wellington Vicente de Paula, Centro Universitário do Sul de Minas

Graduação em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, Mestrando em Desenvolvimento Regional, professor, Centro Universitário do sul de Minas - Unis-MG.

Nilton dos Santos Portugal, Centro Universitário do Sul de Minas

Graduação em Administração, Mestre e Doutor em Administração, professor, Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS-MG.

References

ALMEIDA, S. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.

ANDRADE, S. P. C.; TOLFO, S. da R.; DELLAGNELO, E. H. L. Sentidos do Trabalho e Racionalidades Instrumental e Substantiva: Interfaces entre a Administração e a Psicologia. RAC, Rio de Janeiro, v. 16, n. 2, art. 2, pp. 200-216, Mar./Abr. 2012.

BENDASSOLLI, P. F.; GONDIM, S. M. G. Significados, sentidos e função psicológica do trabalho. Avances en Psicología Latinoamericana, v.32, n. 1, p. 131-147, 2014.

BRASIL. Decreto nº 11.454, de 24 de março de 2023. Dispõe sobre o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da Presidência da República.

BRASIL. Lei de 7 de novembro de 1831. Declara livres todos os escravos vindos de fôra do Império, e impõe penas aos importadores dos mesmos escravos.

BRASIL. Lei n. 2.040, de 28 de setembro de 1871. Declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daquelles filhos menores e sobre a libertação annaul de escravos.

BUNDLES, A. P. On her own ground: the life and times of Madam C. J. Walker. Nova Iorque: Scribner, 2001.

CHIES, P. V. Identidade de gênero e identidade profissional no campo de trabalho. Revista de Estudos Femininos, Florianópolis, v. 18, n. 2, p. 507-528, ago. 2010.

CRAMPTON, William. Marcus Garvey and the Rasta colours. In: Report of the 13th International Congress of Vexillology, Melbourne, Australia, 24–29 September 1989. 2017. p. 169-80.

CUFA; INSTITUTO LOCOMOTIVA. O mercado da maioria: Periferia e Diversidade como Estratégias de Negócio. 2022. Disponível em: https://ilocomotiva.com.br/wp-content/uploads/2022/01/o-mercado-da-maioria.pdf

DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.

DOMINGUES, P. O “MOISÉS DOS PRETOS”: MARCUS GARVEY NO BRASIL. Novos estudos CEBRAP, v. 36, n. 3, p. 129–150, set. 2017.

DUBAR, C. A construção de si pela atividade de trabalho: a socialização profissional. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 42, n. 146, p. 351-367, 2012.

FANON, F. Os condenados da terra. Rio de Janeiro. Zahar. 2022. ISBN-13 978-6559790845

FEIRA PRETA. Empreendedorismo Negro No Brasil. 2019. Disponível em: https://www.planocde.com.br/site2018/wp-content/uploads/2020/05/PlanoCDE-FeiraPreta-JPMorgan.pdf. Acesso em: 23 abr. 2024.

FORBES. Under 30 2017: 91 destaques brasileiros abaixo dos 30 anos. 2017. Disponível em: https://forbes.com.br/listas/2017/03/91-destaques-brasileiros-abaixo-dos-30-anos/. Acesso em: 23 abr. 2024.

FRASER, N. Reconhecimento sem ética? In: SOUZA, Jesse; MATTOS, Patrícia (org.). Teoria crítica no século XXI. São Paulo: Annablume, 2007. p. 101-138.

FREYRE, G. Casa Grande & Senzala. 51ª ed. São Paulo: Global, 2006.

GRAMMY A. Lauryn Hill. 2024. Disponível em: https://www.grammy.com/artists/lauryn-hill/9621. Acesso em: 15 jun. 2024.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2000 (capítulos 1 e 2).

IBGE. Censo. 2022-23. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/22827-censo-demografico-2022.html. Acesso em: 23 abr. 2024.

IBGE. Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). 2022. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/pnadcm/tabelas. Acesso em: 23 abr. 2024.

IBGE. Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). 2024. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/pnadcm/tabelas. Acesso em: 23 abr. 2024.

INEP. Censo da Educação Superior. 2022. Disponível em: https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/notas_estatisticas_censo_escolar_2022.pdf. Acesso em: 23 abr. 2024.

KIM, C. e MAUBORGNE, R. A estratégia do oceano azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2005.

LIGHT, I. Global entrepreneurship and transnationalism. In: LEO-PAUL D. (org.): The Handbook of Research on Ethnic Minority Entrepreneurship: a co-evolutionary view on resource. Cheltenham: Edward Elgar, 2007.

MARSDEN, R.; TOWNLEY, B. A coruja de minerva: reflexões sobre a teoria na prática. In: Handbook de estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 2009.

MBEMBE, A. Necropolítica. São Paulo: N-1, 2018.

METRÓPOLES. Mc Caverinha se torna o artista mais jovem no topo do Spotify Brasil. 2023. Disponível em: https://www.metropoles.com/entretenimento/musica/mc-caverinha-se-torna-o-artista-mais-jovem-no-topo-do-spotify-brasil. Acesso em: 23 abr. 2024.

NASCIMENTO, A. Quilombismo: um conceito emergente do processo histórico-cultural da população afro-brasileira. In. NASCIMENTO, E. L. (Org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009.

QUERINO, Projeto. O Colono Preto. 2022. Disponível em: https://projetoquerino.com.br/wp-content/uploads/2022/11/Ep-04_O-colono-preto_Querino.pdf

RIBEIRO, D. Quem tem medo do feminismo negro? São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

SANTOS, L. B. Dos. Bens Culturais afro-brasileiros: o ofício de mulheres negras trançadeiras em debate. Revista Eixo, v. 8, n. 2, 17 dez. 2019, p. 126-137.

SEBRAE. Negros são maioria dos empreendedores brasileiros. 2023. Disponível em: https://agenciasebrae.com.br/dados/negros-sao-maioria-dos-empreendedores-brasileiros/#:~:text=Os%20empreendedores%20negros%20correspondem%20a,do%20terceiro%20trimestre%20de%202023. Acesso em: 23 abr. 2024.

SILVA, E. N. da. Escola mista na República: um lugar na sombra da história educacional. Rev. Bras. Hist. Educ., Maringá-PR, v.17, n.1 (44), Jan/Mar 2017, p.266-288. http://dx.doi.org/10.4025/rbhe.v17n1.884

SIEBER, R. e HERREMAN, F. Hair in African Art and Culture. African Arts, vol. 33, n. 3, 2000, p.55-96. Disponível em: https://doi.org/10.2307/3337689. Acesso em: 25 set. 2023.

SILVA, G. M. da. Cultura negra e empreendedorismo: Sensibilidades políticas a reivindicações econômicas e o engajamento através do mercado. Anuário Antropológico, Brasília, DF, v.43 n.1, p. 11-36, 2018.

SILVA, F. S. S. Afroempreendedorismo: As especificidades de empreendimentos de empreendedores afrodescendentes. Porto Alegre, RS, 2019.

SOARES, S. de P. L. Educação, redistribuição e reconhecimento: contribuições do pensamento de Nancy Fraser para o debate sobre justiça. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 47, e246094E, 2021.

TRUTH, S. E não sou uma mulher? [Osmundo P Tradução em 2014 jan 01]. [local desconhecido]: Portal Geledés, 1851. Disponível em: https://www.geledes.org.br/e-nao-sou-uma-mulher-sojourner-truth/. Acesso em 23 abr. 2024.

VAN DE VEN, A. H. (1989). Nothing is quite so practical as a good theory. Academy of Management Review, 14(4), 486-489. https://doi.org/10.5465/amr.1989.4308370

Published

2024-11-27

How to Cite

Ribeiro, S. L. S., Paula, W. V. de, & Portugal, N. dos S. (2024). Identities and intersectionalities in afro-entrepreneurship. InterAção, 15(3), e88431. https://doi.org/10.5902/2357797588431