Neoliberalismo y guerra civil: la hipótesis de la Geografía Escolar como enemigo interno

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236499488178

Palabras clave:

Geografía Escolar, Neoliberalismo, Guerra civil

Resumen

El neoliberalismo va más allá de la política económica: al difundir la competitividad, forjar subjetividades y diseñar instituciones, diseña el comportamiento humano. Ademias, se ancla en estrategias que tienen como objetivo neutralizar y/o derrotar a los enemigos. Su funcionamiento requiere experimentos autoritarios, mecanismos de represión y tecnologías de guerra. Para garantizar la competencia y permitir la libertad empresarial, se prohíben y desmantelan principios, sujetos e instituciones. Este es el caso de la Geografía Escolar. Dado que el modelo neoliberal presupone que la competencia debe prevalecer a cualquier precio, los movimientos en Geografía Escolar alineados con los derechos colectivos o con la comprensión de la formación socioespacial están amenazados. Es en torno a este análisis que se desarrolla el artículo, organizándose en tres ejes: a) identificar los fundamentos del neoliberalismo; b) indicar cómo los lineamientos neoliberales provienen de una opción por la guerra civil; c) reconocer que la Geografía Escolar –debido a su estatus ético, estético y epistemológico– tiende a ser atacada como un enemigo interno.

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Biografía del autor/a

Bruno Nunes Batista, Universidade Federal de Pelotas

Doctorado y Máster en Geografía por la Universidad Federal de Rio Grande do Sul. Profesor de la Universidad Federal de Pelotas, Instituto de Ciencias Humanas.

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Publicado

2024-11-26

Cómo citar

Batista, B. N. (2024). Neoliberalismo y guerra civil: la hipótesis de la Geografía Escolar como enemigo interno. Geografia Ensino & Pesquisa, 28, e88178. https://doi.org/10.5902/2236499488178

Número

Sección

Ensino e Geografia