Falar dos corpos indígenas é falar da história do Brasil

Auteurs

  • Raquel KUBEO UFRGS

Résumé

Após 521 anos, os corpos indígenas e sua existência seguem sendo resistência, para manter viva sua história. Tido como povos ágrafos (que não é ou não está escrito), atualmente, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somam 897 mil pessoas de 305 etnias, 448 mil mulheres, que falam 274 línguas indígenas (17,5% não fala português). Sendo a metade da população, as mulheres indígenas são atravessadas pelas violências que todas as mulheres passam. Segundo a ONU, em um relatório divulgado há uma década, as mulheres indígenas têm mais chances de ser estupradas que outras mulheres, sendo que mais de uma em cada três mulheres indígenas são estupradas ao longo da vida.

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Publiée

2022-02-04

Comment citer

KUBEO, R. (2022). Falar dos corpos indígenas é falar da história do Brasil. Fragmentum, (58). Consulté à l’adresse https://periodicos.ufsm.br/fragmentum/article/view/66534