O DISCURSO DE CREONTE NA <i>ANTÍGONA</i> DE SÓFOCLES

Autores/as

  • Janio Davila de Oliveira Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5902/13769

Resumen

O objetivo deste artigo é analisar o discurso da personagem Creonte, presente na obra Antígona, de Sófocles. Creonte ocupa o trono de Tebas após um período de guerra, fazendo uso de um discurso que preza pelo bem comum, mas que na progressão da peça vai se mostrando frágil e prepotente. Ao proclamar um edito que proíbe a inumação do corpo de Polinices, irmão de Antígona, causa um conflito entre leis positivas e leis naturais. Questionado por seu filho Hêmon e pelo adivinho Tirésias, o rei tebano apresenta uma lógica discursiva entremeada de paradoxos. Para estudá-los, usaremos neste ensaio como referenciais críticos François Ost, Aristoteles, Hegel, Kathrin H. Rosefield e George Steiner.

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Publicado

2014-05-10

Cómo citar

Oliveira, J. D. de. (2014). O DISCURSO DE CREONTE NA <i>ANTÍGONA</i> DE SÓFOCLES. Fragmentum, 1(38), 85–96. https://doi.org/10.5902/13769