UNIDADE DIDÁTICA E PLANO DE ATIVIDADES: UMA PRÁTICA DE RESISTÊNCIA PEDAGÓGICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE SENTIDOS EM LIBRAS E EM LÍNGUA PORTUGUESA
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179219443567Palavras-chave:
Língua Portuguesa como Segunda Língua para Surdos, Elaboração de Material Didático para Surdos, Conceito de TarefaResumo
A busca por materiais didáticos que contemplem as necessidades de aprendizes surdos tem sido cada vez mais frequente entre profissionais que atuam em ambientes escolares regulares/inclusivos e em escolas bilíngues que adotam o uso da Língua Brasileira de Sinais e da Língua Portuguesa escrita como línguas de instrução. Com base em pesquisadores preocupados com essa temática (FERNANDES, 2002; PEREIRA, 2014; LODI, 2013; MORAIS, 2013; MORAIS; CRUZ, 2016; 2017; entre outros), objetivamos discutir questões sobre o ensino de habilidades de compreensão e produção escrita para alunos surdos, aprendizes de Língua Portuguesa como segunda língua. Além disso, refletimos sobre o ensino de línguas com base em tarefas com enfoque comunicativo (MORAIS; CRUZ, 2016; 2017), realizado por meio de gêneros textuais e textos autênticos, publicados na mídia impressa e eletrônica (RAMOS, 2004). Para isso, a partir das nossas experiências acadêmicas, é apresentado um instrumento de trabalho (Plano de Atividades e Unidade Didática), que visa auxiliar professores em formação inicial e professores que já atuam com aprendizes surdos na Educação Básica.
Downloads
Referências
BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dá outras providências. Disponível em: . Acesso em: 07 jan. 2015.
BRASIL. Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em: . Acesso em: 07 jan. 2015.
BRASIL. Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010. Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Brasília, 2010. Disponível em: . Acesso em: 07 jan. 2015.
BRASIL, 2015, Lei n. 13.146, de 6 de jul. de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Disponível.em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm. Acesso em: 24 Abril 2017.
CHOMSKY, N. Aspectos da Teoria da Sintaxe. Coimbra: Armênio Amado. 1965.
CHRISTIE, F; DEREWIANKA, B. School Discourse. London: Continuum, 1999.
CRUZ, O. M. S. Avaliação e Avaliatividade em discursos de alunos surdos à luz da LSF. DELTA: Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, [S.l.], v. 34, n. 1, jul. 2018.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Salamanca-Espanha, 1994.
ELLIOT, J. La investigación-acción en educación. Tradução de Pablo Manzano. 3. ed. Madrid: Morata, 1997.
ELLIS, R. Task-based learning and teaching. Oxford: Oxford University Press, 2003.
FERNANDES, S. Educação bilíngue para surdos: identidades, diferenças, contradições e mistérios. Tese (Doutorado em Letras) – Unidade ou Instituto, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2002.
FERNANDES, S. Práticas de letramento na educação bilíngue para surdos. Curitiba: SEED/SUED/DEE, 2006.
HALLIDAY, M. A. K.; MATTHIESSEN, C. M.I.M. An introduction to Functional Grammar. Londres: Edward Arnold. Third Edition, 2004.
HALLIDAY, M. A. K.; MATTHIESSEN, C. M.I.M. An introduction to Functional Grammar. Londres: Edward Arnold. Third Edition, 2014.
HEDGE, T. Teaching and learning in the language classroom. Oxford: Oxford University Press, 2000.
HYMES, D. On Communicative Competence. Linguistic Background. University of Pennsylvania Press. s/a 1979.
LODI, A. C. B. Educação bilíngue para surdos e inclusão segundo a Política Nacional de Educação Especial e o Decreto nº 5.626/05. Educação e Pesquisa, Cidade, v. 39, n. 1, p. 49-63, jan./mar. 2013.
MORAIS, F. B. C. O gênero resumo: compreensão escrita em contexto de sala de aula bilíngue. Arqueiro, Rio de Janeiro, v 25, p. 28-38, 2013.
MORAIS, F. B. C.; CRUZ, O.M.S. O gênero história em quadrinhos na sala de aula de LP como L2. Domínios da Linguagem, Uberlândia-MG, v. 11, n. 1, 2016.
MORAIS, F. B. C. Ensino de Língua Portuguesa como L2 para surdos: proposta de unidade didática sob a perspectiva sistêmico-funcional. In: ROVATTA, L; NAUJORKS, J. (Org.). Linguística Sistêmico-Funcional - Interlocuções na Formação Docente e no Ensino. Porto Alegre, RS: UFRGS, 2017.
ROVATTA, L. Leitura, escrita e surdez. São Paulo: Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, 2003.
ROVATTA, L. O ensino de português como segunda língua para surdos: princípios teóricos e metodológicos. Educar em Revista, Curitiba, Edição Especial n. 2, p. 143-157, 2014.
QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997.
QUADROS, R. M., SCHMIEDT, M. L. P. Ideias para ensinar português para alunos surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2006.
RAMOS, R. C. G. Gêneros Textuais: Uma Proposta de Aplicação em Cursos de Inglês para Fins Específicos. The Especialist, São Paulo-SP, v. 25, n. 2, 2004.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 11. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2002.
TRIPP, D. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação & Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, set./dez. 2005.
VIGOTSKY, L. S. Teoria e método em psicologia. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2004.
WILLIS, J. A framework for task-based learning. Harlow: Longman, 1996.
Downloads
Publicado
Versões
- 2022-03-24 (2)
- 2020-07-20 (1)
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ficam concedidos a Fragmentum todos os direitos autorais referentes aos trabalhos publicados. Os originais não devem ter sido publicados ou submetidos simultaneamente a outro periódico e não serão devolvidos. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não comerciais.