Ceci est une version obsolète publiée le 2020-07-20. Consultez la version la plus récente.

UNIDADE DIDÁTICA E PLANO DE ATIVIDADES: UMA PRÁTICA DE RESISTÊNCIA PEDAGÓGICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE SENTIDOS EM LIBRAS E EM LÍNGUA PORTUGUESA

Auteurs

  • Fernanda Beatriz Caricari de MORAIS INES/MEC
  • Osilene Maria Sá CRUZ INES/MEC

DOI :

https://doi.org/10.5902/2179219443567

Mots-clés :

Língua Portuguesa como Segunda Língua para Surdos, Elaboração de Material Didático para Surdos, Conceito de Tarefa

Résumé

A busca por materiais didáticos que contemplem as necessidades de aprendizes surdos tem sido cada vez mais frequente entre profissionais que atuam em ambientes escolares regulares/inclusivos e em escolas bilíngues que adotam o uso da Língua Brasileira de Sinais e da Língua Portuguesa escrita como línguas de instrução. Com base em pesquisadores preocupados com essa temática (FERNANDES, 2002; PEREIRA, 2014; LODI, 2013; MORAIS, 2013; MORAIS; CRUZ, 2016; 2017; entre outros), objetivamos discutir questões sobre o ensino de habilidades de compreensão e produção escrita para alunos surdos, aprendizes de Língua Portuguesa como segunda língua. Além disso, refletimos sobre o ensino de línguas com base em tarefas com enfoque comunicativo (MORAIS; CRUZ, 2016; 2017), realizado por meio de gêneros textuais e textos autênticos, publicados na mídia impressa e eletrônica (RAMOS, 2004). Para isso, a partir das nossas experiências acadêmicas, é apresentado um instrumento de trabalho (Plano de Atividades e Unidade Didática), que visa auxiliar professores em formação inicial e professores que já atuam com aprendizes surdos na Educação Básica.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dá outras providências. Disponível em: . Acesso em: 07 jan. 2015.

BRASIL. Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em: . Acesso em: 07 jan. 2015.

BRASIL. Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010. Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Brasília, 2010. Disponível em: . Acesso em: 07 jan. 2015.

BRASIL, 2015, Lei n. 13.146, de 6 de jul. de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Disponível.em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm. Acesso em: 24 Abril 2017.

CHOMSKY, N. Aspectos da Teoria da Sintaxe. Coimbra: Armênio Amado. 1965.

CHRISTIE, F; DEREWIANKA, B. School Discourse. London: Continuum, 1999.

CRUZ, O. M. S. Avaliação e Avaliatividade em discursos de alunos surdos à luz da LSF. DELTA: Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, [S.l.], v. 34, n. 1, jul. 2018.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Salamanca-Espanha, 1994.

ELLIOT, J. La investigación-acción en educación. Tradução de Pablo Manzano. 3. ed. Madrid: Morata, 1997.

ELLIS, R. Task-based learning and teaching. Oxford: Oxford University Press, 2003.

FERNANDES, S. Educação bilíngue para surdos: identidades, diferenças, contradições e mistérios. Tese (Doutorado em Letras) – Unidade ou Instituto, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2002.

FERNANDES, S. Práticas de letramento na educação bilíngue para surdos. Curitiba: SEED/SUED/DEE, 2006.

HALLIDAY, M. A. K.; MATTHIESSEN, C. M.I.M. An introduction to Functional Grammar. Londres: Edward Arnold. Third Edition, 2004.

HALLIDAY, M. A. K.; MATTHIESSEN, C. M.I.M. An introduction to Functional Grammar. Londres: Edward Arnold. Third Edition, 2014.

HEDGE, T. Teaching and learning in the language classroom. Oxford: Oxford University Press, 2000.

HYMES, D. On Communicative Competence. Linguistic Background. University of Pennsylvania Press. s/a 1979.

LODI, A. C. B. Educação bilíngue para surdos e inclusão segundo a Política Nacional de Educação Especial e o Decreto nº 5.626/05. Educação e Pesquisa, Cidade, v. 39, n. 1, p. 49-63, jan./mar. 2013.

MORAIS, F. B. C. O gênero resumo: compreensão escrita em contexto de sala de aula bilíngue. Arqueiro, Rio de Janeiro, v 25, p. 28-38, 2013.

MORAIS, F. B. C.; CRUZ, O.M.S. O gênero história em quadrinhos na sala de aula de LP como L2. Domínios da Linguagem, Uberlândia-MG, v. 11, n. 1, 2016.

MORAIS, F. B. C. Ensino de Língua Portuguesa como L2 para surdos: proposta de unidade didática sob a perspectiva sistêmico-funcional. In: ROVATTA, L; NAUJORKS, J. (Org.). Linguística Sistêmico-Funcional - Interlocuções na Formação Docente e no Ensino. Porto Alegre, RS: UFRGS, 2017.

ROVATTA, L. Leitura, escrita e surdez. São Paulo: Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, 2003.

ROVATTA, L. O ensino de português como segunda língua para surdos: princípios teóricos e metodológicos. Educar em Revista, Curitiba, Edição Especial n. 2, p. 143-157, 2014.

QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997.

QUADROS, R. M., SCHMIEDT, M. L. P. Ideias para ensinar português para alunos surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2006.

RAMOS, R. C. G. Gêneros Textuais: Uma Proposta de Aplicação em Cursos de Inglês para Fins Específicos. The Especialist, São Paulo-SP, v. 25, n. 2, 2004.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 11. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2002.

TRIPP, D. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação & Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, set./dez. 2005.

VIGOTSKY, L. S. Teoria e método em psicologia. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2004.

WILLIS, J. A framework for task-based learning. Harlow: Longman, 1996.

Téléchargements

Publiée

2020-07-20

Versions

Comment citer

MORAIS, F. B. C. de, & CRUZ, O. M. S. (2020). UNIDADE DIDÁTICA E PLANO DE ATIVIDADES: UMA PRÁTICA DE RESISTÊNCIA PEDAGÓGICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE SENTIDOS EM LIBRAS E EM LÍNGUA PORTUGUESA. Fragmentum, (55), 201–223. https://doi.org/10.5902/2179219443567