Investimentos em saneamento básico ampliações das liberdades substantivas
DOI:
https://doi.org/10.5902/1414650921048Palavras-chave:
Liberdades Substantivas, Oportunidades Sociais, Efeitos do Saneamento sobre a Assiduidade do TrabalhadorResumo
Diante dos problemas decorrentes da escassez de água no mundo e atualmente assombrando os principais Estados brasileiros, cabe destacar que o saneamento é fundamental para as condições de saúde e produtividade das pessoas. O objetivo deste estudo é analisar se o investimento em saneamento implica a redução do afastamento do trabalho. Para explicar o afastamento, selecionaram-se as variáveis: gênero, cor, idade, localização da residência, anos de estudo, acesso a água tratada e acesso a rede geral de esgoto. Para alcançar o objetivo do estudo, utilizou-se um modelo econométrico Logit. Verifica-se a influência direta das variáveis sexo dos indivíduos, idade e anos de estudo ao quadrado sobre o afastamento das atividades laborais. Por outro lado, constata-se que as variáveis acesso a água tratada, acesso a rede de esgoto, cor do indivíduo, anos de estudo, idade ao quadrado e situação censitária tem relação inversa ao afastamento do trabalho por ausência de saneamento básico.
Downloads
Referências
ANA. Agência Nacional de Águas. Saneamento básico. Disponível em:<http://www.ana.gov.br/pnrh/DOCUMENTOS/5Textos/6-1Saneamento4_04_03.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2015.
BARROS, R. P.; VEGA, J. M.; CHANDUVI, J. S. Measuring inequality of opportunities for children. Washington, DC: World Bank, 2008.
BOURGUIGNON, F.; FERREIRA, F. H. G.; MENÉNDEZ, M. Inequality of opportunity in Brazil. Review of Income and Wealth, Series 53, n. 4, p. 585-618, dez. 2007.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Rio de Janeiro: IBGE; 2008. [2010 out 13]. Disponível em:http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/panorama_saude_brasil_2003_2008/qstpnadsaude2008.pdf. Acesso em: 09 nov.2015
DATASUS. Departamento de Informática do SUS. Informações de Saúde (TABNET). Dados de 2009. Brasília: Ministério da Saúde. Disponível em: <http://datasus.saude.gov.br/informacoes-desaude/tabnet>. Acesso em: 15 nov. 2014.
DILL, H. C.; GONÇALVES, F. O. Igualdade de oportunidade no Brasil entre 1999 e 2009: estimação e decomposição através do valor de Shapley. PPE, Rio de Janeiro, v. 42, n. 2, p. 185-210, ago. 2012.
ESHEVENGUÁ, Ana. Brasil. s.d. Disponível em: <http://www.ecoeacao.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=371&Itemid=39>. Acesso em: 10 nov. 2014.
KAGEYAMA, A.; HOFFMANN, R. Pobreza no Brasil: uma perspectiva multidimensional. Economia e Sociedade, Campinas, v. 15, n. 10, p.79-112, 2006.
OLIVEIRA, A.; CARRERA-FERNADEZ, J. Análise da eficiência do setor de saneamento básico no Brasil. In: ENCONTRO REGIONAL DE ECONOMIA DA ANPEC – FÓRUM BANCO DO NORDESTE DE DESENVOLVIMENTO, 9, 2004. Fortaleza. Anais... Fortaleza, 2004.
SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
VEGA, J. R. M.; BARROS, R. P. de; SAAVEDRA, J.; GIUGALE, M. Do our children have a chance? The 2010 Human Opportunity Report for Latin America and the Caribbean. World Bank, Washington, DC, 2010. 176 p.
WHO. World Health Organization; UNICEF. United Nations Children's Fund. Progress on drinkingwater and sanitation: 2012 update. Report of the WHO/UNICEF Joint Monitoring Programme on Water Supply and Sanitation. New York; Geneva: WHO; UNICEF, 2012.
WOOLDRIDGE, J. M. Introdução à econometria uma abordagem moderna. 4. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
