https://periodicos.ufsm.br/eed/issue/feedEconomia e Desenvolvimento2022-01-16T20:26:57-03:00Júlio Rohenkohlred@ufsm.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">A revista <strong>Economia e Desenvolvimento</strong> é um periódico acadêmico-científico em formato <em>on-line</em> da área de Economia, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Economia e Desenvolvimento (PPGE&D) do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria. A E&D tem a finalidade de divulgar a produção científica e promover o debate acadêmico na temática do desenvolvimento econômico, considerando a pluralidade teórica e metodológica da Ciência Econômica. Para atender a esse propósito, a E&D publica, em fluxo de publicação contínua, artigos e resenhas, em português, espanhol ou inglês. A E&D está indexada à base Latindex.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>eISSN 2595-833X | Qualis/CAPES (2017-2020) = B2</strong></p>https://periodicos.ufsm.br/eed/article/view/64073Das premissas metodológicas e conceituais da ética furtadiana aos desafios morais de um projeto estruturalista2021-09-15T12:27:33-03:00Alexandre Lyra Martinslyramartins@hotmail.com<p>O presente trabalho tem por objetivo esboçar a concepção ética subjacente à tese estruturalista de Celso Furtado, a partir de suas premissas metodológicas e conceituais, para delinear os parâmetros e desafios morais de um projeto político-econômico inspirado em suas ideias. O estudo mostrou que, como adepto da tradição da economia política clássica, Furtado se alinha à ética smithiana, mas com a introdução do marco conceitual do subdesenvolvimento periférico, vem a recomposição dos princípios éticos que norteiam sua obra e a proposta de repactuação social em torno do desenvolvimento das periferias econômicas.</p>2022-05-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Economia e Desenvolvimentohttps://periodicos.ufsm.br/eed/article/view/66932Proposta metodológica para análise econômico-regulatória da inserção de um novo agente institucional de armazenamento de energia no sistema elétrico brasileiro2021-12-21T10:45:43-03:00Diego Dorneles Goulartdiego.goulart@prof.santamaria.rs.gov.brMauricio Sperandiomauricio.sperandio@ufsm.br<p>Este trabalho objetiva apresentar uma proposta metodológica para realizar uma análise econômico-regulatória da inserção de um novo agente institucional no setor elétrico brasileiro (SEB), o agente de armazenamento de energia. Com novos paradigmas tecnológicos e novos arranjos econômico-regulatórios futuros decorrentes da aplicação de sistemas de armazenamento de energia (SAE) no SEB, os agentes de geração (G), de transmissão (T) e de distribuição (D) de energia elétrica serão modelados no Sistema Elétrico de Potência (SEP), em específico com aplicações de SAE a partir de sistemas eletroquímicos de baterias, para as simulações de modelagem baseada em agentes (ABM), com variáveis técnico-operacionais e econômico-regulatórias, em: a) cenário futuro 1, com gestão individualizada dos agentes GTD sobre os resultados com SAE segmentados no SEP; b) cenário futuro 2, com a inserção de um novo agente de armazenamento de energia elétrica (A) para a prestação de serviços com SAE, com gestão centralizada no SEP, em nova relação contratual com os demais agentes do SEB.</p>2022-07-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Economia e Desenvolvimentohttps://periodicos.ufsm.br/eed/article/view/61963Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) das regiões metropolitanas de Belém-PA (RMB) e Manaus-AM (RMM)2021-06-22T15:46:18-03:00Michele Lins Aracaty e Silvamichelearacaty@yahoo.com.brSilvia Regina de Souza Rojassilvia.rsrojas@gmail.com<p>As diversas transformações socioeconômicas ocorridas nos últimos 50 anos no Brasil, oriundas do aumento populacional e da urbanização das cidades, evidenciam realidades desiguais dentro dos espaços metropolitanos. Situações indicativas de exclusão e vulnerabilidade, além da identificação da pobreza como insuficiência monetária, têm gerado a necessidade de identificar o grau de vulnerabilidade que vivem tais espaços. Como foi reportado pelo relatório do IPEA (2017), a RMM foi a que apresentou o maior IVS das 24 regiões metropolitanas analisadas no ano de 2010 e a RMB apresentou o sexto maior IVS para o período. Diante disto, realizou-se uma análise da vulnerabilidade social da Região Metropolitana de Belém (RMB) e da Região Metropolitana de Manaus (RMM) com base nos indicadores do IVS e do IDHM. Os resultados mostraram que os municípios de Marituba (RMB) e Careiro da Várzea (RMM) merecem urgente atenção do Poder Público e mesmo havendo sensível melhora para os indicadores de vulnerabilidade social no período de 2000 a 2010, ainda não acompanha a média das RM Brasileiras.</p>2021-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Economia e Desenvolvimentohttps://periodicos.ufsm.br/eed/article/view/62643Mecanismos de transmissão da política monetária em Moçambique: uma análise do canal do crédito no período de 2008 a 20192021-06-16T19:54:40-03:00Agostinho Valente Macaneamacane@ucm.ac.mzCarlos Seixascseixas@porto.ucp.pt<p class="Textoresumoabstract">O presente artigo aborda a questão da transmissão da política monetária para a economia real em Moçambique, particularmente, através do canal de empréstimos bancários no período de 2008 a 2019. Testa-se a estacionariedade das variáveis, através dos testes Augmented Dickey Fuller e Phillip-Perron, e são aplicados, testes de causalidade de Granger, função impulso e resposta, decomposição da variância e o modelo Vetor Autorregressivo. Os resultados apontam que a taxa de referência do Banco de Moçambique impacta positivamente a inflação e o produto, no entanto, para a inflação, embora impactada positivamente, não é significante e para o produto somente é significante no segundo momento. Os resultados revelam a não existência ou funcionamento do canal dos empréstimos bancários em Moçambique no período em análise. Por outro lado, sugerem a existência de algumas limitações na eficácia da transmissão da política monetária sobre a economia real, dado que são encontradas evidências de não significância da referência da política monetária na inflação e produto em alguns períodos.</p>2021-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Economia e Desenvolvimentohttps://periodicos.ufsm.br/eed/article/view/44302Os determinantes da mortalidade infantil nos municípios paranaenses entre 1991 e 20102021-06-17T13:29:27-03:00Géssica Mathias Dinizgessica92eco@gmail.comDiego Ferreiradiegoferreira.eco@gmail.com<p>A taxa de mortalidade infantil vem decrescendo em muitos países nas últimas décadas devido a melhorias não só em termos de renda, mas, principalmente, pelos aspectos sociais, demográficos e de atendimento de serviços básicos. Este estudo visa identificar a relação das variáveis taxa de fecundidade, taxa de analfabetismo, proporção da população servida pela coleta de lixo e rede geral de água, renda e índice de Gini com a taxa de mortalidade infantil. Para tanto, foram coletadas informações do Atlas do Desenvolvimento Humano para os 399 municípios paranaenses, referentes aos anos censitários e estimou-se um modelo econométrico com dados em painel. Em geral, os resultados obtidos vão ao encontro do referencial teórico e bibliográfico. De fato, a estimativa para a proporção da população servida por rede de abastecimento de água foi o único resultado incongruente encontrado, com sinal positivo estatisticamente não-significativo. Assim, pode-se concluir que melhorias nos serviços básicos, no atendimento à saúde, na educação, e o aumento e melhor distribuição da renda têm relação com a redução da taxa de mortalidade infantil e as políticas públicas devem ser direcionadas para tais setores.</p>2021-06-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Economia e Desenvolvimentohttps://periodicos.ufsm.br/eed/article/view/66620Bem-estar social em economia: Utilitarismo Benthamita ou Igualitarismo Seniano?2021-12-07T18:03:48-03:00Mayara da Mata Moraesmayara.m.moraes@grad.ufsc.brSolange Regina Marinsolange.marin@ufsc.br<p>O objetivo deste artigo é fazer uma revisão de literatura a respeito de como o utilitarismo clássico de Jeremy Bentham e o igualitarismo de Amartya Sen compreendem o bem-estar. Bentham, com seu princípio da utilidade, foi um dos grandes influenciadores do que hoje se constitui como a economia do bem-estar predominante que entende bem-estar como função de utilidade e concebe o indivíduo com uma razão calculadora inata. Amartya Sen, crítico desse pensamento e seguindo os ensinamentos de Smith sobre motivação humana, apresenta a abordagem das capacitações com o objetivo de discutir bem-estar e de enfrentar problemas como desigualdades, garantia de direitos e pobrezas.</p>2022-04-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Economia e Desenvolvimentohttps://periodicos.ufsm.br/eed/article/view/68215Energia solar e economia comportamental: o caso da Solar City2022-01-16T20:26:57-03:00Eduardo Varella Avilaeduardo.avila@revolusolar.com.brHelder Queiroz Pinto Juniorhelder@ie.ufrj.brMarcos Gonçalves Avilamarcos@coppead.ufrj.br<p>A geração distribuída de energia solar ocupa um papel de destaque no atual processo de transição energética. Existem, entretanto, fatores que podem limitar a velocidade de expansão na adoção desta tecnologia. Um primeiro fator é a limitação na capacidade de investimento na aquisição do sistema fotovoltaico. Um segundo fator é relativo à racionalidade na tomada de decisão. Economistas comportamentais têm evidenciado que vieses comportamentais tendem a se manifestar de forma sistemática e previsível em julgamento e tomada de decisão. Este trabalho estuda o caso da empresa SolarCity, líder no mercado de energia solar distribuída nos EUA entre 2007 e 2016. O objetivo é identificar possíveis barreiras comportamentais no processo de adoção da tecnologia fotovoltaica e avaliar a eficácia do modelo de negócios implementado pela empresa em neutralizá-las. O modelo de negócios da SolarCity, com a estratégia de criação de comunidades solares e adoção da estrutura de pagamentos mensais, se mostrou consistente com dois tipos de intervenção no sentido de neutralizar essas barreiras: o uso de influências sociais e a adoção de mecanismos de neutralização do viés do presente e da aversão a perdas.</p>2022-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2021 Economia e Desenvolvimento