O Atendimento Pedagógico Domiciliar de alunos que não podem frequentar fisicamente a escola por motivos de saúde: Revisão Sistemática das investigações realizadas entre 2002 e 2015

Autores

  • Geraldo Eustáquio Moreira Universidade de Brasília - UnB, Professor Adjunto, Brasília, DF, Brasil. Endereço Pessoal: SQN 316, Bloco D, Ap. 409, Asa Norte, Brasília/DF, CEP: 70775-040. Telefone: 61-9.92302134
  • Helma Salla Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal – SEEDF, Professora, Brasília, DF, Brasil. Universidade de Brasília - UnB, Professor Adjunto. Endereço Pessoal: SCRN 714/15, Bloco C, Entrada 22, Ap. 102, Asa Norte, Brasília/DF, CEP: 70761-630 Telefone: 61-9.91404781

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X26680

Palavras-chave:

Pedagogia Hospitalar, Atendimento Pedagógico Domiciliar, aluno acamado.

Resumo

Esta investigação se relaciona ao atendimento pedagógico domiciliar (APD) no Brasil. Analisou-se as publicações existentes nas bases de dados nacionais sobre o APD, de 2002 a 2015. Especificamente, foram analisados os dados referentes às pesquisas, como o ano de publicação, a modalidade de texto científico, a unidade da federação, o foco das pesquisas e as metodologias utilizadas, observando as categorias e as subcategorias relacionadas ao contexto do APD. Utilizou-se as palavras-chaves dos resumos para a construção de uma lista de descritores presentes nos textos relacionados ao APD, mediante a busca de dados sobre as citações e o fator h. A pesquisa bibliográfica com abordagem quantiqualitativa de investigação foi utilizada para a análise dos trabalhos publicados no portal CAPES e no site Google Acadêmico. O uso da frase “atendimento pedagógico domiciliar” foi utilizado como parâmetro e foram selecionadas 277 pesquisas, quando encontraram-se 10 trabalhos relacionados ao APD. Foram utilizados o software Harzing’s Publish, o Mendeley, o OringinPro8 e o Word clud art para as análises e, para os resultados mais significativos, foram feitas as nuvens de tags. Os resultados demostraram que existe, no Brasil, poucos pesquisadores preocupados com os contextos e a efetivação do APD; que existe formação inicial e continuada na área do APD, mesmo que de forma pontual, sendo a maioria na região Sul; que o índice h de muitos trabalhos era inexistente ou zero, sendo 2 o maior, o que demonstra uma pesquisa científica ainda pouco significativa na área do APD. Neste sentido, existe uma área de investigação crescente relacionada ao APD, que possibilita o crescimento da formação e informação de uma sociedade preocupada com o esse tipo de atendimento pedagógico.

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Biografia do Autor

Geraldo Eustáquio Moreira, Universidade de Brasília - UnB, Professor Adjunto, Brasília, DF, Brasil. Endereço Pessoal: SQN 316, Bloco D, Ap. 409, Asa Norte, Brasília/DF, CEP: 70775-040. Telefone: 61-9.92302134

Doutor em Educação Matemática pela PUCSP. Professor Adjunto da Universidade de Brasília - UnB. Pesquisador dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação (PPGE) e Gestão Pública (PPGP).

Helma Salla, Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal – SEEDF, Professora, Brasília, DF, Brasil. Universidade de Brasília - UnB, Professor Adjunto. Endereço Pessoal: SCRN 714/15, Bloco C, Entrada 22, Ap. 102, Asa Norte, Brasília/DF, CEP: 70761-630 Telefone: 61-9.91404781

Mestre em Ensino de Ciências pela UEG. Professora da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal – SEEDF.

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Publicado

2018-03-11

Como Citar

Moreira, G. E., & Salla, H. (2018). O Atendimento Pedagógico Domiciliar de alunos que não podem frequentar fisicamente a escola por motivos de saúde: Revisão Sistemática das investigações realizadas entre 2002 e 2015. Revista Educação Especial, 31(60), 119–138. https://doi.org/10.5902/1984686X26680

Edição

Seção

Artigos – Demanda contínua