<b>Educação inclusiva: do que estamos falando?</b>

Autores

  • Rosita Edler Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

Resumo

O texto reflete as principais questões que têm sido discutidas nacional e internacionalmente, quando se trata de educação inclusiva. Embora todos os educadores estejam de acordo quanto à necessidade de melhorarmos a qualidade das respostas educativas de nossas instituições de ensino-aprendizagem para todos os aprendizes: crianças, adolescentes, jovens e adultos, ainda não há consenso quanto à forma de levar o sistema gestor de políticas educacionais e nossas escolas a assumirem a orientação inclusiva. Alguns, mais radicais, ou defendem a permanência da educação especial no seu ‘modelo’ de serviços, ou, defendem o desmonte da educação especial; outros, mais moderados, entendem que a educação especial precisa rever seus princípios e seus procedimentos, evoluindo para o ‘modelo’ de suporte. Retomando trechos da Declaração de Salamanca, fica ressaltada que a proposta de educação inclusiva não é específica para alunos e alunas com necessidades educacionais especiais ou outro termo que se escolha. Como processo contínuo, dialético e complexo diz respeito a qualquer aluno que, por direito de cidadania, deve freqüentar escolas de boa qualidade, onde aprenda a aprender, a fazer, a ser e onde participe, ativamente. Inúmeros desafios são identificados e precisam ser removidos; dentre eles o aspecto atitudinal se destaca, particularmente pelos preconceitos e estereótipos com que a diversidade biológica tem sido tratada e internalizada no imaginário coletivo.

Palavras-chave: Educação Inclusiva. Melhoria da Qualidade das Respostas Educativas. Aspecto Atitudinal.


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Como Citar

Carvalho, R. E. (2011). <b>Educação inclusiva: do que estamos falando?</b>. Revista Educação Especial, (26), 19–30. Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/4395

Edição

Seção

Artigos – Demanda contínua