Visualidade <i>queer</i> e a pintura de Adir Sodré nos anos 1980
DOI:
https://doi.org/10.5902/2595523338044Palavras-chave:
Arte contemporânea, Sistema das artes, História da arteResumo
Resumo: Ao longo dos anos 1980 o pintor Adir Sodré misturava crítica com primitivismo formal, colorido exuberante e imagens que pertencem a uma memória visual coletiva e midiática advindos da história da arte tais como Matisse e Picasso, anjos barrocos, ídolos pop, personagens de HQ e TV e personalidades transcode, como ZéCarioca, Nina Hagen e Roberta Close. Pintava como quem resenha as últimas tendências e fatos do mundo midcult global numa paisagem composta por falos e vaginas aladas, genitálias em forma de flor e borboletas. No seu trabalho uma visualidade kitsch se projeta pelo contexto bem humorado de suas citações eruditas. Irônica, sua pintura de efeito cronista revela o queer, o non sense e o mìs-en-scene afirmativos do emaranhado de códigos e condutas distintivas que fazem da cultura uma tela esquisita em permanente disputa por aparição simbólica.
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Referências
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