Deriva simulada de 2,4-D e dicamba em nogueira pecan (<i>Carya illinoinensis</i> K. Koch) e oliveira (<i>Olea europaea</i> L.)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509869073

Palavras-chave:

Subdoses, Herbicidas, Fitotoxicidade

Resumo

O cultivo de nogueira-pecã (Carya illinoinensis K. Koch) e oliveira (Olea europaea L.) no Sul do Brasil próximo a áreas de pastagens e de cultivo de grãos tem registrado problemas de deriva de herbicidas. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos fitotóxicos dos herbicidas 2,4-D e dicamba sob o crescimento de mudas de nogueira-pecã e oliveira. Para isso, utilizaram-se 8 subdoses, sendo elas 0; 1,56; 3,125; 6,25; 12,0; 25,0%; 50,0; e 100% das doses recomendadas para dessecação dos herbicidas 2,4-D (670 g e.a ha-1) e dicamba (720 g i.a ha-1). As aplicações foram realizadas em mudas com 80 cm de altura com auxílio de um pulverizador costal pressurizado a CO2 com volume de calda de 150 L ha-1. As variáveis analisadas foram a fitotoxicidade aos 7, 14, 21, 30 e 60 dias após a aplicação (DAA), estatura de plantas e diâmetro de caule aos 30 e 60 DAA. A deriva de herbicidas hormonais causou danos ao crescimento das plantas de nogueira e oliveira, diminuindo o diâmetro de caule e a estatura das mesmas, sendo o herbicida dicamba o responsável pelos maiores danos. Além disso, doses acima de 12,5% de ambos os herbicidas resultaram em fitotoxicidade superior a 60%, sendo as doses de 50 e 100% responsáveis pela senescência de folhas.

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Biografia do Autor

Jaíne Rubert, Universidade Federal de Santa Maria

Agronomist
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brazil

Camila Peligrinotti Tarouco, Universidade Federal de Santa Maria

Agronomist, Doctor in Plant Health
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brazil

Alessandra Minuzzi Wesz, Universidade Federal de Santa Maria

Agronomist
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brazil

Eduardo Streck Bortolin, Universidade Federal de Santa Maria

Agronomist
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brazil

Cleisson Batista Vaz dos Reis, Universidade Federal de Santa Maria

Agronomist
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brazil

Sylvio Henrique Bidel Dornelles, Universidade Federal de Santa Maria

Agronomist, Doutor em Agronomy
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brazil

André da Rosa Ulguim, Universidade Federal de Santa Maria

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas (2009). Possui mestrado (2012) e doutorado (2016) em Fitossanidade, com ênfase em Herbologia. Trabalhou na Divisão de Pesquisa do Instituto Rio Grandense do Arroz como pesquisador responsável pela área de Herbologia entre os anos de 2014 e 2017. Durante os anos de 2016 a 2017, foi Chefe da Seção de Fitotecnia da Estação Experimental do Arroz. Foi presidente da Comissão Técnica Sul-Brasileira de Arroz ? CTAR-1 no biênio 2017-2018. Atualmente é Professor Adjunto do Departamento de Defesa Fitossanitária, da Universidade Federal de Santa Maria, e orientador no Programa de Pós-Graduação Agronomia. É membro da Sociedade Sul-Brasileira de Arroz Irrigado (SOSBAI) e Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD). Foi Representante Regional Sul da SBCPD nos biênios 2020-2021 e 2022-2023 e Membro da Diretoria da SOSBAI em 2020-2021 Atua nas seguintes áreas de pesquisa: Ecofisiologia, Resistência e Manejo de Plantas Daninhas.

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Publicado

20-02-2024

Como Citar

Rubert, J., Tarouco, C. P., Wesz, A. M., Bortolin, E. S., Reis, C. B. V. dos, Dornelles, S. H. B., & Ulguim, A. da R. (2024). Deriva simulada de 2,4-D e dicamba em nogueira pecan (<i>Carya illinoinensis</i> K. Koch) e oliveira (<i>Olea europaea</i> L.). Ciência Florestal, 34(1), e69073. https://doi.org/10.5902/1980509869073