Atividade enzimática em plântulas de <i>Eucalyptus grandis </i>provenientes de sementes envelhecidas artificialmente e naturalmente.
DOI:
https://doi.org/10.5902/19805098485Palavras-chave:
envelhecimento, sementes, <i>Eucalyptus grandis</i>, atividade enzimática.Resumo
O presente estudo empregou o procedimento de envelhecimento artificial, submetendo sementes por 96 horas à 42° C e 100% de UR para compará-las com sementes estocadas por 5, 10 e 15 anos e utilizou eletroforese de isoenzimas e atividade de peroxidase por método colorimétrico. Houve um decréscimo significante na germinação das sementes envelhecidas artificialmente, quando comparadas com as sementes estocadas. A atividade da peroxidase foi baixa, porém houve uma curva ascendente que acompanhou a idade das sementes. Observou-se um aumento nas atividades da malato desidrogenase e a-esterase 2 e 3 e uma diminuição acentuada para a-esterase 1 e baixa para a fosfatase ácida. Os resultados acompanharam o aumento do tempo de estocagem das sementes e do estresse que ocorre por causa das condições de temperatura e umidade empregadas no processo de envelhecimento artificial.
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