Caracterização de compostos reduzidos de enxofre gerados na produção de celulose kraft e pré-hidrólise kraft.
DOI:
https://doi.org/10.5902/198050981700Parole chiave:
processo kraft, processo pré-hidrólise kraft, TRS, enxofre reduzido, gases, ligninaAbstract
Um problema ambiental da indústria de celulose kraft é o odor causado pela emissão dos compostos reduzidos de enxofre gerados pela deslignificação de madeiras de um modo em geral. Para monitorar essas emissões, existem equipamentos simples, desenvolvidos para a medição contínua do "total reduced sulphur" (TRS), tal como o analisador coulométrico. Neste trabalho, foram analisados sulfeto de hidrogênio (H2S), metil mercaptana (CH3SH), dimetil sulfeto [(CH3)2S)] e dimetil dissulfeto [(CH3)2S2], gerados em deslignificações laboratoriais kraft e pré-hidrólise kraft de dois grupos de madeiras de folhosas. Um dos grupos de madeiras continha 25% e o outro 20% de lignina, base peso seco. Foi observado que as madeiras com menores teores de lignina geraram significativamente menores quantidades de compostos reduzidos de enxofre de TRS. Não foram notadas diferenças significativas nas quantidades totais geradas entre os processos de deslignificação estudados. O processo pré-hidrólise kraft foi mais sensível aos teores de lignina da madeira que o processo kraft. Recomenda-se, por isso, trabalhar com madeiras com menores teores de lignina quando do uso do processo pré-hidrólise kraft para produção de celulose. As principais formas geradas de TRS foram dimetil sulfeto e metil mercaptana.
Downloads
Riferimenti bibliografici
ADAMS, D. F. Analysis of malodorous sulfur – containing gases. TAPPI Journal, v 52, n 1, p. 53-58, Jan. 1969.
ADAMS, D. F.; BANESBERGER, W. L.; ROBERTSON, T. J. Analysis of sulphur – containing gases in the ambient air using selective pre-filters and micro-coulometric detector. Journal of the Air Pollution Control Association, v. 18, n. 13, p. 145-148, Mar. 1968.
ANDERSSON, K.; BREGSTRÖM, J. G. T. The formation of organic sulfur compounds during kraft pulping. Svensk Papperstindning, v. 72, n. 11, p. 375-379, 1969.
ASSUMPÇÃO, R. et al. Polpação química. In: INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, Celulose e papel: tecnologia de fabricação da pasta celulósica. São Paulo, 1988. 559p. Cap. 6., p. 171-218.
FOELKEL, C. E. B. Lignina. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 1977. não paginado. mimeografado.
FRIZZO, S. M. B.; SILVA, M. C. M. Apontamentos de química da madeira. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2000, 107p.
MISHAL, B. T. Kraft pulping and atmospheric gaseous emissions. IPTTA Souvenir, p. 95-103, 1975.
MOURA, A . M. Caracterização de compostos reduzidos de enxofre gerados na produção de celulose kraft e pré-hidrólise kraft. 1999. 129 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.
OSSES, M. Las emisiones de olores de una planta de celulosa kraft. Celulosa y Papel, p. 6-16, [1991].
SARKANEN, K. V.; HRUTFIORD, B. F.; JOHANSON, L. N. et al. Kraft odor. TAPPI Journal, v. 53, n. 5, p. 766-783, May 1970.
SINDUS INSTRUMENTAÇÃO. Manual técnico: analisadores de gases série HS. Porto Alegre, 1993. 118 p.
STORCK, L.; LOPES. S. J. Experimentação II. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 1997. 197p.
TECHNICAL ASSOCIATION OF THE PULP AND PAPER INDUSTRY. Acid insoluble lignin in wood and pulp. Atlanta, 2000. 2p. (T 222 om-88).
TECHNICAL ASSOCIATION OF THE PULP AND PAPER INDUSTRY. Basic density and moisture content of pulpwood. Atlanta, 2000. 2p. (T 258 om-94).
TECHNICAL ASSOCIATION OF THE PULP AND PAPER INDUSTRY. Sampling and preparing wood for analysis. Atlanta, 2000. 3p. (T 257 om-88).
##submission.downloads##
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.